Portugal cumpriu hoje frente à Turquia metade da tarefa que o levará, assim se espera, ao Mundial do Catar.
Uma boa exibição, muitas oportunidades criadas, três golos marcados e aquele fado tão português de complicar o que estava a ser fácil.
Um golo sofrido numa desconcentração, um penalti completamente escusado que felizmente não entrou e alguns minutos de desnecessário sofrimento num jogo em que podíamos ter goleado.
Fernando Santos, cuja devoção por Nossa Senhora de Fátima se percebe cada vez melhor, arriscou em vários momentos num jogo que sendo uma final obrigava a algum conservadorismo.
Começou ao estrear um guarda redes em jogos oficiais naquilo que era uma final, continuou ao retirar o mais incisivo dos avançados neste jogo-Diogo Jota- para dar entrada a João Félix , persistiu ao manter Ronaldo até ao fim num jogo que não lhe correu bem e depois lançou de uma assentada três jovens com pouquíssima experiência de selecção uma altura em que o prolongamento era uma possibilidade.
Mas é um homem com sorte.
Diogo Costa esteve muito bem, João Félix melhor que o costume, Ronaldo mesmo a acabar ia fazendo o quarto golo e Matheus Nunes (um talento imenso) "matou" o jogo com eficácia.
Pelo caminho a Turquia falhou o tal penalti num momento decisivo.
E quando se tem sorte...tem-se mesmo.
E a prova é que contra todas as expectativas o jogo decisivo será frente à Macedónia do Norte e não à Itália depois da mais que surpreendente eliminação dos campeões europeus.
E com todo o respeito pelo adversário é evidente que mesmo tendo ganho à Itália é um adversário muito mais acessível.
Desde que não compliquemos, à boa maneira portuguesa, creio que Portugal estará no Catar.
Depois Falamos.
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