Vi a entrevista de António Miguel Cardoso, presidente do Vitória eleito a 5 de Março, ao Canal 11.
Penso que esteve bem.
Sensato nas opiniões, inteligente na argumentação, evitando polémicas e procurando transmitir uma mensagem de esperança e optimismo para o futuro.
Mostrando também a ambição que tem de fazer parte do ADN de quem ocupa aquele cargo.
E digo tudo isto com a tranquilidade de quem não pensa, como alguns, que o Vitória foi fundado a 5 de Março de 2022 ou de que o mundo se divide em preto e branco, embora sejam essas as nossas cores, entre os que apoiaram a lista A e os que apoiaram outras listas.
Mas são as nossas cores, convém recordar, como símbolo de unidade e não de discriminação!
Na entrevista gostei particularmente da ambição de um dia sermos campeões nacionais, da continuidade da aposta na formação, do inconformismo perante atitudes persecutórias e da forma como se referiu à inevitável saída (se no final desta época se mais tarde logo se verá) de André Almeida.
Não só porque o jogadores merece de facto um futuro melhor que qualquer um desses três mas também porque é de há muito minha convicção que o Vitória deve evitar a todo o custo qualquer negócio com esses clubes que pagam milhões no estrangeiro e tostões em Portugal.
Entre outras coisas...
Gostei menos, manda a a verdade dizê-lo, da forma como se referiu a Pepa.
Por um lado porque não fiquei totalmente convencido que Pepa seja o seu treinador (embora perceba que tendo mais dois anos de contrato o assunto tenha de ser tratado com pinças) e por outro porque creio não fazer muito sentido dizer-se que Pepa agora está protegido e tem todas as condições para fazer o seu trabalho.
Protegido esteve sempre, mesmo quando errou , tal como sempre teve todas as condições para fazer o seu trabalho sem interferências nem condicionamentos que não os naturais das próprias limitações do clube.
Mas talvez tenha sido uma forma de deixar claro a Pepa que a margem de erro é curtíssima e que tem todas as condições para atingir o objectivo europeu tal como António Miguel Cardoso enfatizou ao referir que o próprio quarto lugar pode não estar fora do alcance.
Em suma caso para dizer que na sua primeira entrevista televisiva, enquanto presidente do Vitória , António Miguel Cardoso esteve bem e deixou uma imagem claramente positiva.
Que agora terá de confirmar na sua acção enquanto presidente do clube e da SAD.
Mas começar bem ajuda sempre.
Depois Falamos.
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