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quinta-feira, dezembro 16, 2021

Retrato

Quando numa imagem se quiser condensar o que foi um governo esta serve perfeitamente.
Nela se retrata um político arrogante, incompetente e impreparado para exercer um cargo e que apenas ascendeu a ministro por ser amigo de quem os nomeava.
Fez um mandato fraquíssimo, envolto em escândalos, não assumiu responsabilidade nenhuma acerca de nada e saiu do governo pela porta mais pequena que se possa imaginar envolto num descrédito quase total por parte da opinião pública que nunca lhe perdoou o seu lamentável comportamento no célebre acidente de viação.
Saiu não por vergonha, não por tarde e a más horas querer assumir responsabilidade política pela morte do trabalhador atropelado pelo carro em que seguia , mas apenas porque o PS o quis descartar em período pré eleitoral dado ser um activo completamente tóxico para as ambições eleitorais do partido.
Que nem sequer o quis como candidato a deputado o que configura um autêntico e definitivo pontapé no fundo das costas.
Mas nesta fotografia também se retrata outro político.
O que nomeia ministros tendo como base o "critério" da amizade.
O que os aguenta no governo contra toda a lógica, contra o interesse do Estado e contra a boa governabilidade do país apenas por ser amigo deles.
O que os deixa cair quando se convence que a sua permanência o prejudica, e aos seus objectivos eleitorais, e aí pondo o interesse acima da amizade.
Um e outro não servem ao país.
E se do ex ministro já estamos  livres agora a prioridade é transformar o outro em ex primeiro ministro.
Porque a repetição deste retrato não serve Portugal.
Depois Falamos.

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