Páginas

quinta-feira, dezembro 02, 2021

Não

Em bom rigor deixei de dedicar qualquer atenção ao assunto "Bola de Ouro" desde o dia em que ela foi atribuida a Modric que sendo um excelente jogador não faz parte daquele restrito lote dos que são candidatos a ganhar um troféu com a importância que este teve mas deixou de ter.
E por isso quando soube que este ano voltou a ser atribuida a Messi não lhe dei o peso valorativo que essa atribuição teve em ocasiões anteriores nas quais, excepto numa, o génio argentino mereceu plenamente a distinção obtida.
E refiro apenas essa excepção porque ela reporta a uma época em que Cristiano Ronaldo merecia muito mais o troféu mas ficou em segundo lugar perante uma surpresa generalizada.
Em relação a esta última "Bola de Ouro" foi uma repetição dessa tal época.
Quando toda a gente esperava que ela fosse atribuída a Lewandowski, depois da excepcional época feita pelo avançado polaco do Bayern, ou até a Jorginho campeão europeu de clubes pelo Chelsea e de selecções pela Itália ela foi mais uma vez parar a Messi que tendo ganho a Copa América pela Argentina e sido o melhor marcador de La Liga não fez ainda assim uma época idêntica a outras a que nos habituou.
Ma são modas por um lado e interesses comerciais por outro e nessa matéria nada há a fazer.
Messi tem sete "Bolas de Ouro, é um jogador genial que marcou toda uma época do futebol e foi para o PSG em quase pré reforma, mas em bom rigor das sete devia ter apenas cinco.
Porque há uma que "é" de Ronaldo e outra que "é" de Lewandowski.
Depois Falamos.

Sem comentários:

Enviar um comentário