Noticiou a imprensa por estes dias que o Porto teria no seu quadro de pessoal uma bruxa (o nome técnico será outro mas popularmente a designação é esta) cujas funções seriam influenciar positivamente os resultados da principal equipa de futebol.
Seria caso para rir a bom rir se esta questão da crendice, da superstição, da bruxaria não tivessem no futebol profisisonal do nosso país uma existência que desafiando todas as leis da lógica, da racionalidade e do bom senso tem ainda assim um vasto campo de crentes e seguidores.
Dirigentes, treinadores e jogadores.
Era suposto que assim não fosse e especialmente num clube de primeiro plano, que disputa a Liga dos Campeões, mas a verdade é que estas história do sobrenatural ligadas ao FCP tem décadas e radicam, pelo menos, no famigerado Delane Vieira que nos anos oitenta pontificou durante algum tempo nos corresdores e balneários do já demolido estádio das Antas.
Pelos vistos quase quarenta anos depois o recurso a estes intrujões e intrujonas mantém-se sendo novidade apenas o salário que é atribuído à referida "técnica" e que é porventura superior a alguns dos mais jovens jogadores do plantel.
O que dá bem a ideia da necessidade de renovação de pessoas e mentalidades no nosso futebol.
Porque sendo o FCP o caso mais evidente, pela dimensão do clube, não se circunscreve a ele este triste fenómeno.
Existe em muitos outros desde a primeira liga aos distritais.
Depois Falamos.
P.S. A imagem que encima o texto foi encontrada na net e resulta obviamente de photoshop.
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