Ficando claro que o meu único interesse na matéria é o de cidadão eleitor farto deste governo e que anseia por uma alternativa credível não posso deixar de considerar que essa alternativa só pode ser liderada pelo PSD pelo que aquilo que se passa nesse partido merece muita atenção.
E o que se pasa no PSD é o que se sabe, ou seja, tem eleições para a liderança marcadas para 4 de Dezembro o que confirmando-se a crise política e as possíveis eleições antecipadas significa que o partido andará a falar para dentro quando devia estar a mostrar ao país uma alternativa ganhadora.
Que fazer perante este cenário que apenas ajuda o PS?
Creio que há uma solução simples, objectiva e pragmática mas que por isso tudo nunca será adoptada.
E essa solução passa por três etapas.
Na primeira Rio e Rangel sentam-se à mesa e fazem um acordo para adiarem as eleiçoes internas para depois das externas caso estas venham a ocorrer.
Na segunda assumem o compromisso de que se Rio vencer as legislativas será primeiro ministro e as directas serão um pró forma da sua confirmação como líder mas se as perder então abandona a liderança do partido e deixa caminho livre a Rangel.
Na terceira, e no superior interesse do partido, fazem as listas de candidatos a deputados em conjunto para que elas sejam o mais abrangentes possível e nelas possam estar os melhores quadros do partido independentemente de quem apoiem no actual momento.
É simples.
E por isso nunca será feito.
Depois Falamos.
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