A presença de Aníbal Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho na tomada de Carlos Moedas como presidente da câmara municipal de Lisboa lembrou-me irresistivelmente os tempos em que Portugal tinha um Presidente da República e um Primeiro Ministro dignos desses cargos e que faziam da competência e da responsabilidade os vectores fundamentais da sua actuação.
Cavaco Silva que já fora um excelente primeiro ministro de três governos que geriram os anos de maior desenvolvimento do país depois do 25 de Abril teve na Presidência da República o sentido de Estado, o distanciamento dos governos e a noção perfeita que está no poder da palavra o maior poder do Presidente.
E por isso usava-a parcimoniosamente mas com o impacto necessário.
Algo que ainda hoje faz como recente artigo no Expresso provou.
Pedro Passos Coelho, chamado a governar em circunstâncias dificílimas causadas pela irresponsabilidade e incompetência dos governos socialistas liderados por José Sócrates, fê-lo sempre de forma competente, responsável, corajosa e pondo o interesse nacional sempre em primeiro lugar mesmo quando dentro do seu partido lhe pediam, aqui e ali, maior flexibilidade em determinadas decisões.
Herdou a troica de Sócrates mas quando deixou o governo, por força da geringonça, já Portugal tinha conseguido uma saída limpa do programa de auxilio , a troica deixado Portugal e uma recuperação económica em pleno curso.
Coisas que devem ser lembradas nestes tempos em que o governo foi despedido pelo Parlamento enquanto o Presidente ia ao...Multibanco!
Depois Falamos.
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