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segunda-feira, setembro 13, 2021

Equipa & Adeptos

Numa grande noite vitoriana como a de ontem, em que equipa e adeptos brilharam a grande altura, é quase uma heresia começar um comentário por um desgraçado de um tarefeiro que veio ao D. Afonso Henriques cumprir uma tarefa que alguém tão "bom" ou pior do que ele lhe tinha encomendado.
E por isso, sem perder demasiado tempo com quem não presta, há que relembrar que este artista já tem um historial de causar prejuízos ao Vitória por força da sua incompetência e cobardia como árbitro bastando para isso relembrar o Vitória-Porto da época passada em que cobardemente não mostrou o segundo amarelo a Romário Baró num lance idêntico a outros em que ontem mostrou o cartão.
Foram erros e provocações, a jogadores e adeptos, que começaram antes do jogo ao vestir um equipamento (ele e auxiliares) em que a camisola era igual à de Trmal, o que podia levar a confusões desnecessárias, surpreendendo que a Liga, tão picuinha nisto de equipamentos, permitisse semelhante erro.
Depois foi o que se viu.
Alfa Semedo mal expulso, tolerância para os B SAD nas faltas duras e rigor total para com os jogadores do Vitória em qualquer tipo de falta, total ausência de critério, inequívoca vocação para empregado de mesa na forma como andou de forma provocadora a apanhar garrafas de água, amarelos a Borevkovic muito discutíveis, cronometragem deficiente, fechar de olhos a lances em que jogadores do B SAD deviam ser "amarelados" permitindo-lhes até placagens (como a André André) sem acção disciplinar.
A que se acrescenta a forma como o quarto árbitro permitiu que a área técnica do B SAD se estendesse entre a bandeirola de canto e a linha do meio campo tal o à vontade com que o treinador forasteiro se movimentou em toda essa zona.
Uma arbitragem desgraçada de um sujeito que anda a mais no futebol!
Quanto ao jogo ele foi, inequivocamente para recordar.
Uma equipa que desde os dez minutos jogou em inferioridade numérica e que a viu agravada aos sessenta foi ainda assim a melhor equipa em campo jogando com uma alma e um querer que orgulharam os adeptos e os levaram a uma comunhão fantástica com os jogadores apoiando-os de forma incessante e sendo em momentos de maior assédio visitante o suplemento de energia e coragem que permitiu aos atletas recomporem-se e voltarem a mandar no jogo.
Mesmo os infortúnios que sobre a equipa se abateram, desde a desgraçada arbitragem aquilo que podia ter sido uma desgraça na lesão de Rochinha, nunca a desanimaram e jogando nove contra onze ainda foi o Vitória que até ao último minutos procurou o que seria o merecido triunfo que quase chegou em duas arrancadas de Sacko, que quase deram golo, com uma a terminar num remate pouco ao lado e outra a proporcionar grande defesa ao guarda redes adversário.
Numa noite em que Trmasl apenas teve uma defesa difícil foi na baliza do B SAD que se passaram os lances de maior perigo com Estupinan a rematar à barra e logo a seguir a proporcionar grande defesa sobre a linha de golo, com esses dois lances de Sacko e outras oportunidades que a equipa soube construir.
Em suma uma equipa que ganhou muito mais que um ponto (como disse acertadamente Pepa no fim do jogo) e a certeza que 11 contra 11 o B SAD teria saído goleado de Guimarães por números idênticos , ou mais expressivos, aqueles com que o Vizela regressou a casa.
Sendo igualmente verdade que o fantástico apoio recebido dos adeptos também ajudou , e muito, a equipa a fazer das fraquezas forças e a superar a vantagem numérica do adversário.
Em termos individuais  há que destacar a enorme exibição de Sacko bem acompanhado por André André que fez um jogo imenso mas Mumin, Rafa Soares e Quaresma também estiveram em muito bom plano tal como André Almeida que teve três ou quatro arrancadas em velocidade e dribles que rebentaram com o meio campo adversário e obrigaram a que este se preocupasse mais com acções defensivas.
Mas há que dizer que toda a equipa, incluindo os suplentes (com excepção do desafortunado Rochinha que esteve em campo dois ou três minutos), esteve muito bem e mereceu por inteiro o apoio dos vitorianos durante o jogo e a enorme ovação final.
Depois Falamos

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