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terça-feira, julho 13, 2021

Primeira Fila

Esta fotografia, de um qualquer jogo em casa do Benfica no estádio da Luz, traduz na perfeição a promiscuidade vergonhosa entre política e futebol que no caso dos chamados "grandes", e deste em particular, parece não conhecer limites.
Nela se encontra o ainda Presidente do Benfica, Luís FIlipe Vieira, que à época ainda não tinha caído em desgraça (caso contrário não teria as companhias que tem na foto) mas dos quais já se conheciam as dívidas colossais à banca, os problemas fiscais, as inúmeras investigações em curso sobre assuntos relacionados com a sua gestão no clube.
E que iam de coisas quase insignificantes, como os famigerados "vouchers", até assuntos de imensa gravidade como a corrupção de juízes entre vários outros.
Mas isso não imepdiu que à sua direita se sentasse o primeiro ministro de Portugal, personagem que desconhece o significado de termos como vergonha ou ética, e à sua esquerda o então ministro das finanças cuja "lata" não conhece limites ao ponto de se ter nomeado a si próprio governador do Banco de Portugal como seria usual numa qualqur Venezuela mas não num país da União Europeia.
E que pese embora as suas responsabilidades de tutela sobre o sistema bancário e a administração fiscal não teve pejo em aparecer ao lado de um conhecido infractor perante o fisco e enorme devedor perante a banca.
Claro que também lá está o "moço de recados" de António Costa, e conhecido informador de Vladimir Putin, mas esse é um personagem tão menor em tudo que apenas o cito porque a sua presidência na Câmara de Lisboa tem significado uma permanente subserviência perante os dois principais clubes da capital atrás da popularidade do futebol e sem olhar a meios para se auto promover à boleia deles como se comprovou por estes dias na forma atabalhoada (e despida de vergonha) como se precipitou para as televisões para negar agora um Luís Filipe Vieira que sempre bajulara servilmente no passado.
Dir-se-à que estão todos bem uns para os outros.
É verdade.
Mas infelizmente estão todos muito aquém do que Portugal  precisa e merece.
Depois Falamos.

2 comentários:

  1. Caro Luís, o problema é que estes anormais governam a seu belo prazer com a conivência dos media. Aliás! o cancro está nos media, se tivéssemos uma imprensa honesta e imparcial, seriamos um grande país. Vê-se o escrutínio que fazem sempre a alguém de direita ou de não esquerda. Um problema genético de 1974 AD. Abraço

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  2. Caro Anónimo:
    É bem verdade. Temos uma imprensa quase toda comprada pelo governo e pelos detentores do poder como os chamados "grandes". Nesse aspecto o 25 de Abril ainda não chegou a alguns sectores

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