Hoje as selecções de topo, como Portugal, tem muito pouco tempo para treinarem devidamente e prepararem os seus jogos.
Com jogadores nos melhores clubes europeus ,e portanto a disputarem campeonatos muito competitivos, o pouco tempo que tem dá apenas para treinos de recuperação mais um ou dois técnico/tácticos e depois jogar , viajar, voltar a jogar.
O que impede que as equipas tenham o entrosamento, a mecanização, as rotinas necessárias a serem competitivamente mais sólidas.
Quando a isso se juntam três jogos sem seis dias com viagens para Turim (onde disputou o jogo em "casa"), para Belgrado e para o Luxemburgo e a opção do treinador em mudar cinco,seis jogadores de jogo para jogo não admira por aí além que Portugal tenha entrado mal no jogo de hoje e até tenha permitido ao adversário adiantar-se no marcador.
Depois os golos de Diogo Jota, Ronaldo e Palhinha repuseram a normalidade mas há que dizer que Portugal, embora tenha melhorado na segunda parte, não fez uma exibição compatível com a qualidade dos seus jogadores e com o seu estatuto de campeã europeia.
É verdade que Anthony Lopes apenas fez uma defesa difícil e que Ronaldo e Diogo Jota podiam entre eles terem feito mais dois ou três golos, mas não fizeram,com o "capitão" a desperdiçar duas oportunidades que normalmente são golo certo e o jogador do Liverpool a rematar à barra.
Em suma uma exibição muito fraca na primeira parte e claramente melhor na segunda com Renato Sanches a fazer um grande jogo bem acompanhado por Nuno Mendes e por Diogo Jota.
Garantidos os três pontos há que ter a noção que para a fase final do Europeu é preciso muito mais e bastante melhor.
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário