Foi o jogo das bipolaridades.
Em relação ao jogo com o Azerbeijão a selecção nacional apresentou-se com seis alterações na equipa inicial restando da partida de quarta feira Anthony Lopes, Rúben Dias, Cancelo, Bernardo Silva e Ronaldo e sendo agora titulares Fonte, Cédric, Danilo, Sérgio Oliveira, Bruno Fernandes e Diogo Jota numa "revolução" que mudou mais de meia equipa.
E há que dizer que Portugal fez uma boa parte.
Jogando bem, controlando o andamento, fazendo dois golos através de um inspirado Diogo Jota e superiorizando-se de forma clara a uma Sérvia cujo valor é indiscutivelmente superior ao do anterior adversário.
Saindo com uma vantagem de dois golos para o intervalo nada fazia prever o "apagão" que o onze nacional teve na meia hora inicial do segundo período que valeu aos sérvios um golo logo nos primeiros segundos (embora haja um possível fora de jogo no lance isso não invalida a desconcentração do processo defensivo da selecção nacional) e viria a vale o golo do empate num lance em que Portugal podia ter feito o terceiro golo na jogada imediatamente anterior.
Depois do empate Portugal recompôs-se, as entradas de Renato Sanches e Nuno Mendes ajudaram bastante a isso porque equilibraram a equipa e deram outra eficácia a defender e outro dinamismo a sair para o ataque, continuou em busca do terceiro golo que viria a obter em tempo de descontos por Ronaldo mas inacreditavelmente o trio de arbitragem não validou por considerar que uma bola que entrou totalmente na baliza mais de meio metro...não tinha entrado.
E assim Portugal, que podia ter saído de Belgrado com a questão do apuramento directo para o Mundial quase resolvida (eu sei que é algum exagero mas o grupo é o que é e as coisas são o que são), vai ter de jogar com máxima concentração na terça feira face a um Luxemburgo que acaba de vencer a República da Irlanda em Dublin para não ter mais más surpresas como a de hoje.
Bipolaridade das bipolaridades foi mesmo um árbitro que na sua vida profissional é polícia ter sido hoje (mais por responsabilidades dos fiscais de linha) o "ladrão" de dois pontos a Portugal.
Depois Falamos.
P.S. Incompreensível como em jogos de apuramento para o campeonato do mundo , a prova maior do futebol, não é utilizado o VAR nem sequer a tecnologia que permite apurar quando a bola ultrapassa a linha de baliza. A UEFA e a FIFA andam a poupar no essencial para gastarem no acessório.
Sem comentários:
Enviar um comentário