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sexta-feira, janeiro 22, 2021

Rumo

Ao vencer ontem o Nacional por 3-1 o Vitória não só se manteve na luta por um lugar europeu como demonstrou ser uma equipa com rumo definido e que sabe muito bem o que quer.
E o jogo de ontem não era fácil.
Porque já não há jogos fáceis mas também porque a equipa estava sem competição há algum tempo depois do adiamento deste jogo e do rocambolesco fim de semana em que o jogo com o Farense foi adiado por duas vezes e se disputará apenas no próximo mês.
Talvez por isso o Nacional entrou melhor, causando problemas ao Vitória com a pressão alta que impedia a equipa de sair a jogar e acabando por chegar a um golo de belo efeito mas em que o jogador do Nacional teve o espaço que quis para rematar e Bruno Varela talvez (repito, talvez) pudesse ter feito mais qualquer coisa.
Reagiu bem a equipa vitoriana com os dois Andrés a levarem a equipa para o ataque e Ricardo Quaresma a dar início a uma enorme exibição que o levou com toda a justiça a ser eleito como o "homem do jogo" tanto o que jogou.
A sua magia, numa trivela de que tem os direitos de autor, fez a igualdade e depois na segunda parte o Vitória dominou o jogo e fez mais dois golos em assistências de Edwards concluidas uma por Estupiñan e a outra num corte infeliz de um defesa madeirense.
Um triunfo merecido, tranquilo até face ao domínio vitoriano, perante um adversário valoroso que obrigou Bruno Varela a duas ou três defesas de grande qualidade e nunca desistiu de lutar por um resultado melhor.
Pode dizer-se, numa análise final, que se nas primeiras jornadas esteve no sector defensivo a razão maior dos bons resultados agora essa responsabilidade é assumida pelo sector atacante com um tridente diabólico (para os adversários) constituido por Quaresma, Estupiñan e Edwards a criar e concluir oportunidades de golo.
O árbitro , Gustavo Correia, fez um trabalho sem grandes problemas para resolver, e ele também não os arranjou, deixando apenas dúvidas num lance sobre Edwards na área do Nacional que ele nem no vídeo quis rever. Critérios...
Depois Falamos.

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