Segundo esta sondagem que confirma como muitas outras, e que tal como as televisões (excepto a RTP que agora corrigiu o "tiro") ignora Vitorino Silva , as eleições presidenciais de 2021 tem um vencedor mais que certo chamado MArcelo Rebelo de Sousa.
O que não é novidade face às altíssimas taxas de popularidade do Presidente em funções.
Mas, ainda assim, "diz" algumas coisas que não deixam de ser curiosas.
Marcelo está muito próximo de uma percentagem idêntica à de Mário Soares em 1991, a tal que ele tanto gostaria de ultrapassar, mas não me parece provável que lá chegue porque a tendência, face à ausência de adversário próximo, será para descer.
Ana Gomes e André Ventura disputam taco a taco o segundo lugar, inultrapassavelmente longe de poderem obrigar Marcelo a uma segunda volta, sendo provável que o candidato de direita acabe por atingir a "medalha de prata" face à inutilidade absoluta do voto na antiga embaixadora que se esgotará no dia da próxima eleição enquanto aquele que for depositado em Ventura alavancará o crescimento do Chega.
Marisa Matias tem hoje intenções de voto percentuais que se quedam pela metade de 2016 o que se compreende face a uma proposta eleitoral esgotada nessas eleições e a que nem que a oportunistica conversão à social democracia valerá. Poderá ainda crescer qualquer coisa mas o quarto lugar dificilmente deixará de ser o seu.
João Ferreira é o simbolo, para seu azar futuro (???), do irreversível declínio do PCP agravado pela "geringonça" e por ser agora a unica bengalinha de um governo desacreditado e que dificilmente passará do proximo ano. Arrisca-se a te rainda pior resultado que Edgar Silva em 2016 e quiçá o pior resultado de sempre do PCP em presidenciais o que não augura nada de bom a quem anda em tirocínio para a sewcretaria geral.
Tiago Gonçalves é uma aposta claramente falhada da Iniciativa Liberal, que ninguém conhecia antes destas eleições e que ninguém ficará a conhecer depois delas, cuja opção por uma candidatura própria vai ter um preço a pagar faltando saber a dimensão do mesmo.
Ficar atrás de Vitoriano Silva, como tudo indica que acontecerá, não significará propriamente um ganho de causa para a I.Liberal.
E embora não faça parte desta sondagem há que falar de Vitorino Silva.
Que em 2016 obteve 3,28% e que agora, ajudado pela discriminação televisiva, pode aspirar a manter esse resultado ou até a melhorá-lo ligeiramente face ao voto de protesto que vai recair na sua candidatura. E assim sendo ficará à frente de Tiago Gonçalves e , quem sabe, do próprio candidato do PCP.
O que significaria um tremendo abalo para o PCP.
A ver vamos.
Para já é certo que as eleições são daqui a três semanas e que são as eleições presidenciais menos interessantes de sempre quer pela certeza na vitória de Marcelo quer pelo desinteresse que as rodeia também por força da pandemia.
Depois Falamos.
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