A atitude do presidente da LPFP ao vir a público comentar uma decisão judicial de que não gostou, por contraposição com muitas outras que lhe agradaram e perante as quais nada disse, é extremamente grave e não pode passar em claro por várias razões.
1) Porque não está nas suas competências enquanto presidente da liga, nem nos seus conhecimentos em termos de formação pessoal, comentar decisões judiciais.
2) Porque um presidente da Liga tem de ser isento e tratar todos os clubes por igual ,algo que manifestamente este não consegue (basta lembrar a reunião em S.Bento...), e esta tomada de posição é ostensivamente hostil ao Vitória e aos seus adeptos.
3) Porque ardilosamente e de má fé tenta colar este assunto ao "caso Marega",quando eles nada tem a ver, e esta forma de agir desqualifica-o em definitivo para as funções que exerce.
4) Porque ao trazer à colação sem qualquer motivo um assunto que ainda está em investigação mostra a clara vontade de lembrar que o Vitória tem de ser castigado para funcionar como exemplo, ignorando ostensivamente que até agora a "montanha pariu um rato", o que é inaceitável num presidente da liga.
5) Porque ficou calado como um rato quando sucessivas decisões do Tribunal Arbitral do Desporto anularam interdições de recinto aplicadas ao Benfica,por apoio às suas violentas claques ilegais, decisões essas que manifestamente lha agradaram por se tratar do seu clube de coração cuja defesa tem sido uma constante na sua carreira no futebol.
6) Porque vir com estes comentários precisamente na véspera de um Vitória-Porto mais não visa do que criar um ambiente de antipatia em volta do clube vimaranense com eventuais reflexos na equipa de arbitragem e no VAR escalados para esse jogo.
7) Porque é tão ridiculo vir pronunciar-se sobre uma decisão judicial que anula uma multa estúpida (recorde-se que o adepto vitoriano foi multado por usar o capuz do casaco na cabeça!!!) que se percebe bem que quis foi um pretexto para falar od "Caso Marega" e ser actor na campanha contra o Vitória, os vitorianos e Guimarães.
E por isso toda esta "Proençada", armada por um sujeito que já enquanto árbitro prejudicou ostensivamente o Vitória em várias ocasiões, mostra existir da sua parte um acinte e um instinto persecutório contra o clube que não só mostram a sua incapacidade para dirigir a Liga como devem ainda merecer uma resposta à altura por parte do Vitória.
Que já fez, e muito bem, um comunicado a denunciar a "Proençada" mas deve, do meu ponto de vista, ir ainda mais longe declarando o sujeito como "persona non grata" nas instalações do clube, não o voltando a convidar para a Gala anual nem para as comemorações do centenário e , obviamente, não apoiando a sua candidatura ou recandidatura a qualquer cargo no futebol.
Depois Falamos.
P.S. A "Proençada" teve, pelo menos, uma vantagem. Alertou-nos a todos (confesso que não tinha reparado nisso ainda) que há uma entidade chamada APCVD que aplica multas elevadissimas e castigos severos com base em imagens televisivas, mesmo que descontextualizadas, e segundo a interpretação que os membros desse organismo fazem das mesmas. E isto é uma forma de totalitarismo inaceitável num Estado democrático de direito.
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