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segunda-feira, novembro 16, 2020

Linhas Vermelhas

 Em 1989 nas eleições autárquicas no concelho de Lisboa o PS coligou-se formalmente, o que é apesar de tudo diferente de fazer um acordo de incidência parlamentar pós eleitoral, com PPC, PEV, PSR e UDP( PSR e UDP que depois se fundiram no Bloco de Esquerda) para tentar ganhar a câmara de Lisboa à candidatura do PSD liderada por Marcelo Rebelo de Sousa.
Venceram essa eleição e renovariam a coligação em 1993 vencendo de igual forma.
Coligou-se então o PS com partidos totalitários e que ideologicamente tinham( e continuam a ter) nos seus progrmas a instauração de ditaduras a que eufemisticamente chamavam "diataduras do proletariado"  mas que em bom rigor não passavam de ditaduras com tudo que elas tem de negativo e de rejeição da democracia.
Partidos que idolatravam criminosos genocidas como Lenine, Estaline e Mao Tse Tung sendo que os dois ultimos foram a par de Hitler os piores criminosos de toda a História da humanidade deixando um rasto de centenas de milhões de mortos e inenarráveis atrocidades cometidas sobre os seus próprios povos e sobre povos que os seus regimes escravizaram.
Partidos que apontavam como exemplos a seguir os regimes ditatoriais e criminosos instalados na URSS, na China, em Cuba e noutros paraísos como a Coreia do Norte que dirigentes do PCP chegaram a considerar uma democracia.
Partidos que rejeitavam a União Europeia e atacavam a NATO mas louvavam o Pacto de Varsóvia e consideravam a União Soviética o "sol" que ilumina a Terra.
Partidos que nunca denunciaram os Gulags, que apoiaram a invasão da Hungria em 1956 e da Checoslováquia em 1968 por forças soviéticas que foram reprimir o desejo de liberdade das populações desses países.
Partidos que estiveram ao lado das forças repressivas do general Jaruzelski contra o sindicato "Solidariedade" numa Polónia em luta pela Liberdade e contra a opressão do regime comunista instalado pela força depois da II guerra mundial.
Partidos que gostavam do Muro de Berlim, que não foi construido para impedir os ocidentais de fugirem para os "paraísos" comunistas, ao ponto de no Parlamento votarem contrs os votos de congratulação pela sua queda.
Partidos que nunca denunciaram os massacres racistas cometidos contra as populações brancas nos territórios a que se chamavam "provincias ultramarinas" e que foram perpetrados pelos seus "partidos" irmãos do MPLA e da FRELIMO.
Partidos, no caso o PCP, que convidou por várias vezes para a Festa do Avante (a tal que está acima da lei) os terroistas colombianos da FARC e espanhóis da ETA.
Partido que em 1975 só não instauraram em Portugal uma ditadura porque a eles se opuseram os militares do "Grupo dos Nove", o PS, o PSD, o CDS, a maioria dos portugueses e os comandos de jaime Neves convém não esquecer.
Pois foi a partidos com este lamentável cadastro democrático que em 1989 e 1993 (e muito depois em 2015) o PS se aliou sem qualquer preocupação com linhas vermelhas, sem pruridos ideológicos, sem respeito pelo passado recente da nossa democracia, e dele próprio, perante o silêncio cúmplice  e concordante de muitos que agora arrepelam os cabelos perante um simples acordo parlamentar de âmbito regional com um partido que embora colocado no lugar mais extremo do lado direito do quadro político não tem um curriculo de apreço pelas ditaduras minimamente comparável aos partidos que o PS usa quando lhe dá jeito.
E por isso de  muitos comentadores políticos a imensos dirigentes socialistas o que se verifica é uma enorme hipocrisia a par de uma conveniente falta de memória que apenas serve para confirmar que ao PS, o novo "dono disto tudo", tudo é permitido, tudo é tolerado, tudo  vale para impor aos outros regras que ele próprios se recusam a seguir.
Porque a par dos "politicamente correctos" que não faltam, infelizmente, no centro direita também há sempre aqueles 15 milhões de euros cirurgicamente empregues na domesticação da comunicação social.
E quando assim é...
Depois Falamos.

P.S. Há também pessoas no centro direita que contrariam esse acordo ilhéu com argumentos que respeito e mostram coerência de pensamento. Não devem é, em minha modesta opinião, usá-los de forma que engrossem o coro orquestrado dos socialistas e seus afins. Há um tempo para tudo.

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