A selecção de Portugal ontem perdeu por 0-1 face ao campeão mundial e num jogo equilibrado.
Há mais de seis anos que não perdia um jogo oficial em casa e em bom rigor poucos jogos tem perdido nos últimos anos.
Não fez um grande jogo, as opções estratégicas ontem não terão sido as melhores e as alterações na equipa ao longo do jogo são passíveis de discussão.
Mas isso acontece a todas as equipas e a todos os treinadores.
Perdemos com a França que é uma espécie de "besta negra" da nossa selecção.
Mas foi apenas isso. Uma derrota num jogo em que o o adversário foi melhor.
O que em nada ensombra o brilhante percurso da selecção nos últimos vinte anos com especial enfoque nos últimos quatro em que vencemos dois títulos europeus.
Findo o jogo numa vista de olhos por algumas páginas on line que costumo ler ( Zerozero, Economia do Golo, Maisfutebol, Expresso, jornais desportivos e televisões) era um festival abjecto de indignidade, ingratidão, mentiras, insinuações e o que mais vem à cabeça de alguns que se acham donos da verdade e fazem de páginas públicas sala de visita imunda das suas casas.
A selecção não prestava, o seleccionador tem de ser despedido, arrumar com o Ronaldo é prioridade, o Rui Patrício que nunca mais seja chamado e mais um série de idiotices que nem vale a pena citar e que só podem ter origem em gente muito fraca em termos de valores, princípios e especialmente educação.
Em Portugal há, infelizmente, gente que convive muito mal com o sucesso da selecção do seu país e pior ainda com o sucesso individual dos seus jogadores.
Sendo que quanto maior é o sucesso mais raiva lhes provoca.
Pela simples razão traduzida na última palavra de "Os Lusíadas": INVEJA!
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