Esta semana, de foma absolutamente surpreendente, o rapaz que treinava o Vitória resolveu ir embora pretextando ausência de reforços e não tendo sequer a ombridade de apresentar a demissão numa conversa cara a cara com o presidente do clube optando pelo envio de um SMS (ou coisa do género) procedimento arrapazado que o irá marcar para o futuro.
Mostrou-se assim indigno da confiança que nele foi depositada pelo presidente , pela estrutura do futebol e por muitos associados e adeptos que embora surpreendidos com a opção de imediato se declararam entusiastas da mesma e professaram convicções inabaláveis de que teria sucesso.
Não teve.
E ao fim de três jornadas, de futebol horrível praticado pela equipa diga-se de passagem, o rapaz arranjou um pretexto para se pôr a andar e só o futuro próximo dirá do grau de veracidade que o pretexto tinha.
Já é passado e no Vitória não terá futuro.
Põe-se agora a questão do sucessor sabendo Miguel Pinto Lisboa que não há margem de erro e que a opção que vier a tomar terá de ter sucesso porque caso contrário é a ele que os adeptos pedirão responsabilidades.
Tem-se ouvido, como é normal nestes casos, falar de muitos potenciais treinadores.
Mais portugueses do que estrangeiros, mais jovens do que experientes, de perfis completamente diversos e percursos totalmente diferentes.
Aguarda-se que a SAD decida.
Pela parte que me toca, enquanto adepto, creio que a opção deverá passar por um treinador português, experiente, que conheça bem o nosso campeonato e as equipas que nele participam, ciente das especificidades do nosso plantel e da circunstância de só em Janeiro ele poder ser retocado num ou noutro sector.
Num programa a própósito da questão, ontem no zerozero, tive a oportunidade de me referir a quatro nomes que pessoalmente veria com bons olhos assumirem a sucessão do rapaz dando garantias muito razoáveis de sucesso.
Falei de Bruno Lage e João Henriques, numa perspectiva de treinadores mais novos mas já com muitos "quilómetros" andados na primeira liga e dos veteranos Manuel Cajuda e Vitor Oliveira dois excelentes técnicos que sabem tudo sobre o nosso futebol, que conhecem o Vitória (especialmente Cajuda que teve por cá passagem de grande sucesso) e que pegariam sem problemas numa equipa como a nossa.
Não sei se a escolha recairá sobre alguns deles ou se irá para outro tipo de perfil.
Mas reitero três coisas que me parecem evidentes:
A primeira é que não há margem de erro o que exclui, desde logo, perfis idênticos ao do rapaz que foi embora porque não podemos voltar a apostar em perspectivas em vez de em certezas.
A segunda é que tem de ser um treinador com pelo menos razoável experiência da primeira liga e não alguém que nela vá debutar porque a juventude de grande parte do plantel tem de ser compensada com a experiência de quem o vai orientar.
A terceira é que deve ser português porque não há tempo para adaptações.
O resto já se sabe; competente, profissional, ambicioso, que perceba o clube.
Espero e desejo que a SAD faça uma excelente opção.
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário