Treinador

Felizmente a leste dos ventos de loucura que sopram no futebol português e que levam a que a cinco jornadas do fim do campeonato alguns clubes ainda estejam a mudar de treinador, desde candidatos ao título aquele que jogam para não descer passando por pretendentes às competições europeias, o Vitória terminará a época com Ivo Vieira ao leme.

Sendo certo, tanto quanto no futebol se pode falar de certezas nalguns aspectos, que na próxima época não continuará em Guimarães pelo que está aberto o processo sucessório sendo ventilados diversos nomes sobre os quais não me pronunciarei minimamente neste momento.

Direi apenas que em termos de perfil o Vitória tem um passado de que se pode orgulhar porque não só teve grandes treinadores ao longo dos anos como também sempre sentou no banco profissionais habilitados a dirigirem uma equipa da primeira divisão sem necessitar de recorrer a esse expediente tão tristemente em moda de ter como treinadores principais pessoas sem hsbilitaçõs para o efeito sendo um qualquer adjunto aquele que consta da ficha do jogo por ter habilitações que o treinador principal não tem.

Mas falando de perfis, e sem entrar em grandes detalhes, diria que enquanto vitoriano espero que o próximo treinador do clube ,para além das necessárias habilitações e de uma competência que tem de ser indiscutível, sendo português ou estrangeiro seja alguém com experiência de alta competição, experiência de treinar numa primeira liga, experiência de ter muitos jogos ao mais alto nível.

Espero também que seja alguém que nos perceba a nós adeptos, que perceba o quanto especial é o Vitória Sport Clube, que entenda que já adiamos o futuro demasiadas vezes.

Alguém que seja um digno sucessor de Fernando Vaz, de Jorge Vieira, de José Maria Pedroto, de Raymond Goethals, de António Morais, de Marinho Peres, de Paulo Autuori, de Quinito, de Manuel Cajuda, de Rui Vitória que foram alguns dos maiores treinadores da nossa História.

Acho que não é pedir muito.

Depois Falamos