Concluída a reunião que nunca devia ter existido, e que se saldou por um conjunto de banalidades (ou seja não serviu para nada)a avaliar pelas declarações feitas, há que dizer o seguinte:
Só um clube e só um presidente da primeira liga tiveram a coragem de publicamente discordarem da reunião face aos critérios de escolha dos participantes e criticarem quem a convocou.
Foram o Vitória e Miguel Pinto Lisboa !
Confirmando que neste triste panorama do futebol em Portugal o Vitória Sport Clube é a unica instituição com capacidade de ser independente dos favores dos chamados "grandes", das colocações de jogadores oriundos da famosa "lavandaria" , de traçar um percurso próprio e de ter dirigentes que não vistam camisolas coloridas por baixo da camisola do próprio clube.
E por isso nas declarações o presidente vitoriano foi ao cerne da questão que é porque razão foram convidados uns e não foram convidados outros, porque razão a LPFP começou por ser marginalizada e só posteriormente incluida nos participantes.
O Braga, cujo presidente adora protagonismo, desta vez pronunciou-se através de uma fonte incógnita do clube não contra a reunião mas contra o facto de o Braga não ter sido para ela convidado o que mata definitivamente o G-15 face à mentalidade evidenciada.
Os outros clubes da primeira liga comeram e calaram porque senão levavam "tautau" dos "papás" e o risco de não levarem mais umas migalhas sobrantes no início da próxima época.
Foi mais um dia triste, muito triste mesmo, para o futebol português.
Por culpa do governo, da FPF, da LPFP e de Benfica, Porto e Sporting.
A nós, vitorianos, resta-nos a consolação de haver sempre alguém que resiste, haver sempre alguém que diz não.
E hoje o Vitória e Miguel Pinto Lisboa estiveram à altura das suas responsabilidades.
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