Há coisas difíceis de entender.
Estamos no século XXI, com um acesso à informação e à cultura como a humanidade nunca teve ao longo dos tempos o que lhe permite um volume de informação absolutamente extraordinário e que por vezes, nalgumas matérias, até se afigura excessivo.
Há televisões para todos os gostos, uma imensidão de rádios, jornais e revistas de todos os géneros e depois essa ferramente extraordinária chamada Internet que figura entre as grandes invenções do século XX e que permite através das redes sociais uma informação e um escrutínio como até ao seu advento não fora possível.
E se essa ferramenta chamada internet, mais as televisões rádios e jornais não tem em sistemas ditatoriais (como a China por exemplo) o poder e a força que tem em democracia já nos regimes democráticos elas são justamente entendidas como um quarto poder que em muitos casos até saõ o primeiro.
Mas mesmo com esse volume de informação os Estados Unidos da América tem um presidente chamado Donald Trump.
É verdade que foi eleito , graças a um anacrónico sistema eleitoral, tendo menos três milhões de votos do que a candidata do partido democrata Hillary Clinton mas são as regras do jogo desde sempre.
E quando a maior potência do planeta tem como presidente um individuo daquele jaez, arrogante, prepotente, mentiroso patológico, inculto e destituido dos mais elementares valores interrogamo-nos para que serve tanta informação.
Quando mais a sul um país com a dimensão e o potencial do Brasil elege como presidente um troglodita vindo directamente da idade da pedra, através de um qualquer fenómeno de impossível compreensão, isso apenas agrava a incompreensão sobre para que serve a informação disponibilizada aos eleitores.
Mas quando é o Reino Unido, uma das mais velhas e consolidadas democracias do mundo, a eleger um demagogo mentiroso como Boris Johnson perante uma alternativa que ainda era pior, porque desfasada da realidade dos tempos, então a perplexidade atinge o seu apogeu não tanto pela eleição do Boris mas por uma democracia como a inglesa não conseguir gerar melhores candidatos do que ele ou Jeremy Corbyn.
De facto a informação não é tudo.
Depois Falamos.
P.S. Vem este texto a propósito das pesadas responsabilidades de cada um deles pela disseminação da pandemia do covid-19 nos respectivos países. Há gent eque morreu e gente que está doente graças à sua irresponsabilidade, incompetência e estupidez!
P.S. Vem este texto a propósito das pesadas responsabilidades de cada um deles pela disseminação da pandemia do covid-19 nos respectivos países. Há gent eque morreu e gente que está doente graças à sua irresponsabilidade, incompetência e estupidez!
Sabe o que lhe digo caro Sr Luis Cirilo ?
ResponderEliminarÉ a democracia … numa eleição 51 analfabetos ganham por maioria a 49 catedráticos...
Caro Anónimo:
ResponderEliminarInfelzimente assim é.