Há dias assim.
Hoje soube-se da morte de três pessoas que por diversas razõess, uns mais que outro, foram personalidades da nossa vida política, empresarial, autárquica , jornalistica ao longo dos ultimos mais de quarenta anos.
Morreu Joaquim Pina Moura.
Que foi militante do PCP, e por muitos visto como sucessor de Álvaro Cunhal, mas que psoteriormente viria a deixar o partido e no inicio dos anos 90 juntar-se-ia aos que dentro e fora do PS apoiavam a liderança de António Guterres.
Dele foi secretário de estado e ministro, chegou a acumular economia e finanças (caso nunca visto), mas nunca foi um bem amado no PS e depois de sair do governo e se dedicar à vida empresarial ainda menos.
Era um homem extremamente inteligente que terá ficado a dever a si próprio mais qualquer coisa.
Morreu Vasco Pulido Valente.
Que depois de uma incursão pela política, como secretário de estado nos governos da AD com Francisco Sá Carneiro ( o único politico que alguma vez terá conseguido ter mão nele) , passou para o lado do jornalismo onde se tornou um dos colunistas mais temidos da comunicação social portuguesa pela contundência e desassombro com que escrevia.
Também com alguma inconveniência e quantas vezes de forma injusta para os visados diga-se de passagem.
Morreu, também, João Ataíde que foi magistrado, presidente da câmara da Figueira da Foz, secretário de estado do anterior governo e era actualmente deputado do PS em cuja qualidade ainda ontem participara nos trabalhos parlamentares.
Tres mortes conhecidas no mesmo dia e que mostram bem o quanto efémera e vida é e o quão pouco importantes são alguns assuntos em volta das quais se fazem quase questões de vida ou de morte.
Depois Falamos
Sem comentários:
Enviar um comentário