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quarta-feira, dezembro 04, 2019

Bonatini

 Aquando da sua contratação, e embora seja emprestado, vi-a com alguma expectativa face ao que fizera no Estoril (que não é o Vitória...) e aos golos que marcara. 
Mas tem sido uma completa desilusão. 
Seis jogos incompletos na liga, quatro na liga europa e um na taça da liga também eles incompletos renderam o escasso peculio de dois golos apenas.
Dois golos em onze jogos, mesmo incompletos, é muito pobre para um ponta de lança.
Já para nem falar do nível exibicional. 
E um jogador emprestado ou tem um rendimento superior aos do clube ou então não vem para cá fazer nada.
Mais: Nos dois últimos jogos aquele que teoricamente devia ser uma mais valia teve o seguinte aproveitamento por parte de Ivo Vieira; Com o Liége, jogo que o Vitória tinha de forçosamente ganhar para manter aspirações de apuramento, foi opção a três minutos (!!!) do fim a substituir André Pereira. Em Setúbal, onde ganhar era imperioso para não perder terreno na classificação, não saiu do banco tendo o técnico feito apenas duas substituições! 
Aqui não se avalia a ambição nem a capacidade de correr riscos do treinador, assunto que também vai dando pano para mangas, mas apenas a utilização que ele faz do jogador.
Que é cada vez menos. 
E se a isto somarmos o prolongado ostracismo a que está votado Alexandre Guedes, que não é emprestado convém salientar, cada vez se percebe menos a gestão desportiva do plantel.
Em Janeiro se, como tudo indica, Guedes for emprestado ou vendido será então tempo de fazer outro tipo de avaliação. 
Já não sobre a gestão desportiva em si mas sobre quem a faz. 
Aguardemos...

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