O Vitória terminou hoje a sua participação na Liga Europa com um prestigiante triunfo em Frankfurt mas que não foi (já se sabia que não seria) suficiente para a equipa continuar em prova passando aos dezasseis avos de final.
Uma equipa portuguesa vencer em casa de uma equipa alemã é raro, marcar três golos mais raro ainda e isso foi o prémio de consolação de uma fase de grupos em que o Vitória jogou de igual para igual com todos os adversários e com um pouco mais de experiência e sorte podia perfeitamente ter-se apurado para a fase seguinte.
Aliás não deixa de ser curioso que no conjunto dos doze grupos o Vitória tenha sido, juntamente com Feyenoord e CSKA de Moscovo, o quarto classificado do respectivo grupo com melhor pontuação o que mostra bem que a equipa nunca baixou os braços mesmo quando já se percebia que o apuramento seria muito difícil de ser alcançado.
Ficou uma boa imagem, alicerçada em excelentes exibições, e fica a sempre importante recolha de experiência que permita na próxima época um desempenho melhor.
Hoje o Vitória realizou mais um jogo de bom nível, face a um adversário que teria de vencer para ser cabeça de série na próxima fase, adiantou-se no marcador por Rochinha e depois viu o Eintracht dar a volta com dois golos de rajada com o primeiro a resultar de uma falha de Miguel Silva e o segundo num lance em que toda a manobra defensiva não foi eficaz.
A equipa não se perturbou, foi à procura da reviravolta e conseguiu-a em dois remates de Musrati e Edwards em que esteve presente alguma sorte por contraponto com o azar no primeiro golo sofrido o que em boa verdade é típico do futebol.
Um triunfo na despedida e três pontos para a contabilidade portuguesa na Europa que darão sempre jeito.
Para o ano há mais.
Depois Falamos.
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