Já se sabe que para lá de falar correctamente a língua portuguesa o primeiro.ministro António Costa tem algumas outras lacunas de formação bem conhecidas.
Dificuldades com a Ética, desencontros com a Verdade, rejeição ao fair play e às boas maneiras, fragilidade do verniz democrático, tendência para a grosseria quando contrariado, insolência com quem dele discorda.
Ontem descobriu-se mais uma.
Agressividade descontrolada perante quem lhe lembra coisas de que não gosta!
Porque as palavras que o cidadão lhe dirigiu, que não foram insultuosas nem provocadoras ao contrário do que atabalhoadamente quis fazer passar mas apenas recordavam um terrível falhanço do Estado perante os seus cidadãos, não justificavam em circunstância alguma aquela reacção mais própria de uma desordem num tasco do que admissível em alguém que é primeiro ministro de um país e tem de democraticamente aceitar que haja quem discorde dele.
Mas quando se pensa que Costa bateu no fundo ele ainda consegue ser pior do que se supõe.
Porque passado o incidente, e sendo expectável que o estado de exaltação não fosse perpétuo, seria de esperar que caindo António Costa em si fizesse de imediato o que qualquer pessoa decente faria e que era pedir desculpa ao cidadão que tão miseravelmente tinha tratado.
Qual quê!
Em vez de assumir a responsabilidade no acontecido e pedir desculpa o primeiro ministro decidiu, cobardemente, arranjar uma inventona e atirar as culpar para cima de terceiros tentando transformar o seu acto de má educação num facto de campanha ao qual pudesse ir buscar os votos daqueles que acreditassem na patranha.
Um vergonha.
E uma indignidade que noutro país, com outra opinião pública, lhe custaria as eleições do próximo domingo.
Mas estamos em Portugal.
E por isso a única consequência do acontecido, para além da reacção frouxa de quem devia ter reagido duramente, foi assistirmos ao inenarrável espectáculo de alguns lacaios de Costa virem para a comunicação social e para as redes sociais secundarem a cobarde teoria do chefe sobre a inventona pensando que em termos de parvoíce seremos todos iguais a eles.
Não somos todos.
Mas infelizmente ainda há quem seja.
Depois Falamos.
António Costa e Luís Filipe Vieira. Duas personagens execráveis da nossa sociedade. Um deve milhões e nada se passa. Outro governa um país sem ganhar eleições, não assume responsabilidades em qualquer tragédia. Por vezes sinto vergonha de ser português.
ResponderEliminarCaro Luis Cirilo
ResponderEliminarAqui está um bom exemplo entre o que é ser de esquerda ou ser de direita : esta semana a candidata Assunção Cristas foi vítima de tentativa de agressão física numa arruada no Porto e conformou-se e não ripostou nem deixou que ripostassem a esse ignóbil acto. Dois ou três dias depois há um cidadão que pacificamente confronta o monhé do kosta sobre uma das maiores mortandades deste país e é de imediato insultado e não sei que mais por essa ignóbil "criatura" que "democraticamente" chegou a 1º.ministro sem ter ganho as eleições. Teve sorte da bondade do interlocutor. Se fosse comigo levava dois pares de tabefes. Nem os seguranças lhe valiam... Já faltou mais …
Aproveito para lhe desejar uma boa votação no domingo. Espero tê-lo como deputado da Nação na próxima legislatura.
Caro osam52:
ResponderEliminarTem toda a razão. Mas Portugal é mesmo assim. Reverente aos poderosos por mais execráveis que sejam e intolerante com os frágeis e desprotegidos.
É também uma questão cultural. E de pouca exigência da opinião pública.
Caro Anónimo:
Foi exactamente como diz. E num país com outro nível de exigência perante os políticos o semhor Costa tinha perdido as eleições com aquele acto
Efectivamente foi uma reacção completamente descontrolada e despropositada. Indigna de um PM.
ResponderEliminarNunca tinha até hoje visto um acto semelhante...
Caro Mr Karvalhovsky:
ResponderEliminarNem eu.
E já vi muita coisa na vida