E desde já há que dizer que o triunfo do Benfica foi tão claro quanto justo premiando aquela que foi, de longe, a melhor equipa em campo ao longo de 90 minutos de delícia para os benfiquistas e de puro horror para os sportinguistas.
E nada o fazia prever em bom rigor.
O Sporting,ainda com Bruno Fernandes, apresentou um onze muito próximo dos que utilizou na época passada (novidade foram Neto e Thierry Correia) o que dava garantia de rotinas e conhecimento de processos enquanto o Benfica estreava Nuno Tavares e Raul Tomás mas, essencialmente, já não tinha Félix, Jonas e Salvio o que faz a sua diferença convenhamos.
E curiosamente o início do jogo até parecia confirmar um Sporting mais forte com três claras oportunidades de golo negadas de forma superior pelo guarda redes benfiquista que a entrarem teriam escrito outra história do jogo.
Mas não entraram.
E o Benfica, sempre com uma pressão alta que perturbou todas as tentativas leoninas de sair a jogar, foi tomando conta das operações e depois de chegar ao golo percebeu-se que o triunfo dificilmente lhe fugiria face a um Sporting cada vez mais desorientado e perdido no terreno.
E não fugiu.
Atingiu números raros para o velho dérbi mas que foram inteiramente justos e prenunciam um Benfica a entrar moralizado na Liga enquanto o Sporting vai ter muito que trabalhar (e contratar) se não quiser mais uma época de frustração em termos de título.
E num jogo de grande rivalidade, intenso mas geralmente correcto dentro das quatro linhas, o abraço final de Nuno Tavares a Thierry Correia (na foto acima) foi uma forma bonita de acabar o jogo e ,espera-se, de trazer pela via dos jovens jogadores uma nova fase no fair play desportivo em jogos deste género.
Depois Falamos
Caro Luís Cirilo,
ResponderEliminarO jogador do Benfica na fotografia é o Florentino Luís, não o Nuno Tavares.
Ass. Cards
Caro cards:
ResponderEliminarObrigado pela rectificação. Não conheço a maioria dos jogadores do Benfica