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segunda-feira, fevereiro 13, 2017

O Nosso 14

Na sequência de mais um mês de Janeiro difícil de compreender o treinador Pedro Martins veio a público considerar que tinha um plantel mais equilibrado e com mais soluções.
Naturalmente que o fundamento para essas declarações será aferido no que resta de campeonato e na classificação final mas nunca o poderia ser neste jogo em que o Vitória estava regulamentarmente impedido de utilizar dois dos seus principais jogadores pelo que notoriamente inferiorizado em termos de soluções ofensivas.
Mas pelo que se viu nos substitutos estes terão de melhorar muito o rendimento para se equivalerem aos que saíram.
Individualmente:
Douglas: Sem culpas directas nos golos ainda evitou outros com oportunas defesas. De negativo apenas a precipitação a repor a bola em jogo no lance de que viria a resultar o segundo golo.
Bruno Gaspar: Mais uma excelente exibição do lateral vitoriano jogando os 90 minutos em grande ritmo e assegurando alto nível à dupla função de defender e atacar. Está em grande forma e provavelmente já tem lugar marcado no "catálogo de vendas" do final de época.
Josué: Ele e Bruno Gaspar foram os melhores jogadores do Vitória e   jogaram a um nível de quem quer ganhar. Uma excelente actuação.
Pedro Henrique: Também fez uma boa actuação apenas manchada por um ou outro desacerto na marcação e por alguns passes mal medidos. Mas não foi pelos centrais que a derrota veio.
Konan: Começou menos bem mas depois recuperou e fez um jogo de boa qualidade. Precisa apenas de rectificar alguns posicionamentos defensivos para se transformar num excelente lateral.
Celis: Chegado na semana anterior ainda mal deve conhecer os nomes de todos os colegas e por isso,compreensivelmente, "defendeu-se". Bom posicionamento, bom toque de bola mas jogo muito curto com corridas de quatro metros e passes de cinco ou corridas de cinco e passes de quatro. A rever.
Zungu: Tal como o colega do lado,com quem jogou (ele e todos os outros) pela primeira vez , optou por futebol curto e passes pela certa. Equivale isto a dizer que passes de ruptura, mudanças de flanco, visão alargada do jogo foram predicados que não se viram. Não comprometeu mas esteve aquém do necessário.
Bernard: Uma oportunidade perdida. Lento e complicativo nunca deu dimensão ao futebol do Vitória. Danilo foi demais para ele.
Hurtado: Desviado para o flanco direito combinou bem com Bruno Gaspar. Quando descaiu para o meio perdeu algum protagonismo. Mesmo assim dos melhores jogadores vitorianos.
Rafael Martins: Um remate ao lado. Mais nada!
Raphinha: O mais acutilante dos avançados vimaranenses com um bom remate a rasar o poste e uma excelente assistência que ninguém conseguiu concretizar à boca da baliza. Fora isso não desequilibrou como se esperava do único que restou (para este jogo) de um ataque que já foi muito mais produtivo.
Foram suplentes utilizados:
Sturgeon: Também ele em estreia a sua entrada não trouxe nada de novo.
João Aurélio:Começou no banco,quando se esperava que fosse titular,e entrou a substituir Zungu provavelmente com a intenção de dar mais equilíbrio ao meio campo. sem resultados práticos.
Texeira: Também ele sem possibilidade de ter influência no resultado face à inexistência do Vitória nos últimos trinta metros.
Não foram utilizados:
João Miguel Silva, Prince, Rubem Ferreira e Tozé

Melhor em campo: Bruno Gaspar

Depois deste jogo com derrota "anunciada" o Vitória entre numa fase da competição em que as definições vão começar a aparecer e em que o tempo para recuperar de deslizes será cada vez menos.
Racionalmente o terceiro lugar foi definitivamente perdido nesta jornada e a partir de agora a equipa vai ter de dizer o que quer da "vida": Ou lutar por um quarto lugar que está apenas a três pontos ou remeter-se à defesa do quinto face à progressiva aproximação de adversários que chegaram a estar a sete,oito ou dez pontos de distância.
Depois Falamos

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