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sábado, fevereiro 04, 2017

O Nosso 14

Este era o primeiro jogo depois do encerramento do mercado de Janeiro e portanto aquele em que o Vitória se encontrava pela primeira vez perante a realidade do que vai ser o seu plantel até final da época uma vez processadas as saídas e entrada que são de todos conhecidas.
Na jornada anterior,ainda com o mercado aberto as coisas não tinham corrido particularmente bem com a cedência de dois pontos ao Marítimo que não era, e ainda não é,mas pode vir a ser um adversário directo.
Na Mata Real, perante um Paços Ferreira extremamente necessitado de pontos, fortemente apoiado por centenas de vitorianos e num relvado bem aceitável face à invernia mas com imenso vento o Vitória começou bem e acabou mal perdendo três pontos que estiveram ao seu alcance.
Individualmente:
Douglas: Sem culpas nos golos ainda fez algumas defesas dificultadas pelo vento.
João Aurélio: Regressado ao seu lugar de origem, face ao impedimento de Bruno Gaspar, cumpriu a defender mas esteve mal a atacar fazendo vários cruzamentos sem nexo.
Josué: O melhor do quarteto defensivo dobrando a preceito os colegas.
Pedro Henrique: Muitas dificuldades face à mobilidade dos avançados pacenses. Abaixo do seu normal.
Konan: O contrário de João Aurélio. Bem a integrar-se no ataque mas com dificuldades a defender nomeadamente nos tempos de entrada à bola.
Zungu: Continua a adaptar-se à equipa actuando num lugar em que não parece particularmente à vontade. A defender cumpriu,sem complicar, mas continua sem se ver em movimentos ofensivos.
Bernard: Uma boa surpresa. Num jogo que não parecia talhado para ele foi o mais esclarecido dos vitorianos e aquele que mais tentou jogar com a bola pelo chão. Melhor na primeira parte mas um jogo globalmente bem positivo.
Hurtado: Um "regresso" a Paços de Ferreira para esquecer. Sem qualquer influência no jogo foi bem substituído.
Rafinha: Exibição muito discreta. Nunca se habituou ao vento e à chuva.
Rafael Martins: Não se viu.
Hernâni: O que de bom o Vitória fez em termos ofensivos foi feito por Hernâni. Um remate a rasar o poste, outro para defesa apertada do guarda redes e uma passe de morte para Rafinha que este desperdiçou a dois metros da linha de golo. Aqui e ali também se agarrou demasiado à bola tentando fazer sozinho o que a equipa como tal não conseguia.
Foram suplentes utilizados.
Marega: Primeira opção de Pedro Martins para tentar chegar à igualdade esperava-se que o seu poderio fisico fizesse a diferença face ao desgaste que as condições atmosféricas provocavam nos jogadores em campo desde o inicio e especialmente na defensiva adversária. A verdade é que a equipa em nada beneficiou da sua entrada.
Joseph: Uma substituição difícil de entender. Quando se esperava que entrasse Tozé, jogador de caracteristicas mais ofensivas e futebol pensado, entrou Joseph que até ontem tinha jogado um minuto no campeonato entrando em Braga para queimar tempo e portanto sem experiência de 1ª liga.
Ainda por cima é um jogador mais rotinado em defender. Naturalmente sem qualquer influência positiva na equipa.
Texeira: Ultima opção entrou quando o Vitória já perdia por 0-2 e se percebia que seria extremamente dificil dar a volta ao marcador. Ainda assim bateu-se dentro do possível e ainda conseguiu um remate de relativo perigo. Mais que Rafael Martins em 90 minutos.
Não foram utilizados:
João Miguel Silva, Prince, Rubem Ferreira e Tozé.

Melhor em campo: Bernard

Uma derrota que não compromete o objectivo europeu mas que complica o podermos alcançar algo mais que o quinto lugar (em que nos encontramos ainda com confortável vantagem sobre quem nos segue na tabela classificativa)e que a primeira volta do campeonato mostrou estar ao nosso alcance.
Para a semana face ao Porto, sem Hernâni e Marega, as dificuldades serão bem maiores (até por força da valia do adversário) porque dos avançados mais utilizados apenas Rafinha estará disponível, dada a saída de Soares, restando os recém chegados Rafael Martins e Sturgeon e Texeira cuja adaptação ainda não é total.
Mas cada jogo tem a sua história e no D.Afonso Henriques manda o Vitória.
Depois Falamos

P.S. Sobre entradas e saídas estará ,de momento, tudo dito e não vale a pena repisar o assunto muito mais vezes.
Direi apenas que é impossível afirmar que com Soares e João Pedro teríamos ganho ontem.
Tão impossível afirmar isso como possível dizer que com eles tínhamos melhor equipa.
E isto é válido para ontem e para o resto do campeonato. E da Taça.

4 comentários:

  1. Saganowski2:02 da tarde

    A Liga 2016/2017, para os vitorianos, acabou!

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  2. Caro Saganowski:
    Ainda não. Há um lugar europeu para defender

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  3. Saganowski9:27 da manhã

    Caro Luis,
    Dados os exemplos de rendimento da equipa em anos anteriores depois das "sangrias" de Janeiro, ainda acreditas em mais do que fizemos até agora???
    Se perdermos contra o Porto (e se o Maritimo ganhar o seu jogo), fica APENAS uma diferença de 1 ponto (já estivemos com uma diferença de 7 pontos acima do 6º classificado).
    No início da época e com o "elan" que levávamos, acreditei que o 4º lugar (e mesmo o 3º) poderia ser possível. Hoje já não acredito.
    Apesar disso, continuo a confiar na valia do treinador e da equipa.
    Mas não se fazem omoletes sem ovos!

    E já agora, estarão os responsáveis vitorianos atentos ao facto de que o Soudani está em fim de contrato e pode sair em Junho a custo zero???

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  4. Caro Saganowski:
    Raramente nos últimos anos foi tão fácil lutar pelo terceiro lugar. Do qual continuamos próximos. Infelizmente Janeiro enfraqueceu o plantel em vez de o fortalecer. Mesmo assim acredito no apuramento para a Liga Europa.

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