E os primeiros minutos do jogo confirmaram isso mesmo.
Um Marítimo bem organizado, com processos defensivos bem oleados e uma capacidade de fazer pressão alta que embaraçou, e muito (o pontapé de saída foi vitoriano mas nos dois primeiros minutos a bola não passou para o meio campo maritimista), o processo de construção ofensiva do Vitória.
Depois a equipa conseguiu contornar essas dificuldades iniciais e foi tomando conta das operações pese embora o serem perceptíveis as dificuldades resultantes da ausência de quatro titulares (duas delas...definitivas) com tudo que isso significa em termos de rotinas e processos de jogo.
A verdade é que também isso foi parcialmente superado e a equipa acabou por fazer uma das suas melhores exibições no que toca a futebol jogado de pé para pé e construção de lances de envolvimento através de sucessivas trocas de bola.
A isso o Marítimo contrapôs uma "receita" já muito vista esta época em Guimarães por parte de quem nos visita e que consiste no anti jogo do guarda redes, na simulação de lesões e tudo o mais que permita parar o jogo e quebrar o ritmo ao adversário.
Batota em suma.
Mesmo assim o Vitória conseguiu dominar o jogo e criar várias oportunidades de golo que os postes e a falta de pontaria dos jogadores vitorianos impediram de se concretizar e dar ao marcador a expressão que seria mais justa.
Sendo igualmente verdade que nos últimos quinze minutos os insulares também tiveram três soberanas ocasiões que por falta de pontaria em dois casos e um soberbo corte de Pedro Henrique noutro impediram que chegassem a uma vantagem que seria escandalosamente injusta.
Em suma um empate num jogo que podíamos perfeitamente ter ganho e dois pontos perdidos que farão falta na luta por um lugar acima do quinto em que nos encontramos neste momento.
Sobre o árbitro Rui Costa, cúmplice no anti jogo, de uma tolerância escandalosa no jogo faltoso do Marítimo sem sanção disciplinar, com o erro grave de não marcar claro pénalti por falta sobre Hernâni e a distinta lata de dar quatro minutos de tempo de compensação quando se justificava o dobro, direi apenas que o dia em que se retirar da arbitragem será um dia feliz para o futebol.
Caro Luís Cirilo,
ResponderEliminarficámos a dever a nós próprios outro resultado que não este, e era muito importante termos conquistado os 3 pontos, no entanto houve coisas positivas que têm de ser valorizadas, e de uma maneira geral acho que não fizemos um mau jogo e merecíamos a vitória.
Mas a verdade é que não ganhámos, e até cheguei a temer que o resultado iria ser outro mais penalizador, mas do mal o menos.
O anti-jogo enerva muito, e todas as equipas que vêm jogar contra nesse registo sabem disso, e como tal usam esse trunfo... confesso que não sei qual a forma de nós sabermos lidar com esse tipo de "argumentos", pois quem devia punir isso (o árbitro) nada faz.
Uma nota negativa para a nossa organização dos jogos; não consigo perceber como é que as portas do estádio que me estão atribuídas no meu cartão de sócio, só estão abertas em "dias de festa". Cheguei quase em cima da hora do jogo, e como tinha as portas 10A e 10B fechadas, tive que ir para filas enormes, entrando no estádio já com uns bons 10 minutos de jogo! Haja mais respeito pelos sócios!
Um abraço
Miguel
A vida tem muitos "ses" e muitos "mas"... mas se os empates caseiros com Belenenses, Chaves e Maritimo tivessem sido vitorias, estariamos no terceiro lugar.
ResponderEliminarCaro Miguel:
ResponderEliminarCompletamente de acordo com o seu comentário.
Nomeadamente no que refere quanto às portas. A minha é a 10 A e só está aberta três ou quatro vezes por ano com prejuízo dos associados que por ela deviam entrar e tem de ir procurar outras portas.
Caro Saganowski:
"Ses" todos tem ao longo da época. Os nossos é que por vezes são difíceis de entender. Então a derrota em Tondela...