Nas últimas duas jornadas em seus pontos "garantidos" fizemos apenas um e atrasamos-nos na luta pelo quarto lugar.
Fizemos um ponto e, em boa verdade, não merecemos mais!
Porque depois dos erros de Tondela que nos custaram três pontos, e que se resumem em termos dado por adquirido um triunfo que ainda não o estava, hoje fomos direitinhos pelo mesmo caminho.
O Vitória marcou cedo e depois sentou-se no sofá, puxou de um charuto e um bom whisky, cruzou a perna e assistiu a um Chaves desfalcado de vários jogadores (e com um plantel teoricamente inferior ao nosso) a fazer pela vida e a procurar recuperar da desvantagem sofrida aos três minutos de jogo.
Displicente, relaxado, lento com a excepção de uma ou outra arrancada de Hernâni, o Vitória chegou ao intervalo a vencer com alguma sorte e vendo o adversário ter mais posse de bola, mais remates efectuados e mais pontapé de canto a favor.
Na segunda parte...mais do mesmo.
Ao contrário de Tondela, onde a equipa voltou dos balneários mais espevitada, desta vez o "laissez faire laissez passé" manteve-se ao longo da segunda parte com a equipa vitoriana sem intensidade, sem procurar acelerações e mudanças de ritmo, efectuando alguns remates inofensivos que pouco trabalho deram ao guarda redes flaviense.
O Chaves ,esse, sem criar grandes jogadas de perigo ou obrigando Douglas a trabalho apurado ia persistindo nos lances ofensivos,tentando explorar os flancos e acabaria por chegar a um meritório empate num lance em que a defensiva vitoriana, mesmo com Bruno Gaspar em momentânea inferioridade fisíca, não terá feito tudo que estava ao seu alcance para evitar o golo.
Faltavam sete minutos mas logo aí se percebeu que o resultado estava feito e que só por muita sorte o Vitória conseguiria chegar a nova vantagem até porque nas mexidas na equipa o técnico em nada tinha arriscado substituindo dois extremos por outros dois e dando entrada a Tozé para compensar o recuo de João Aurélio para lateral por força da saída de Bruno Gaspar.
E quem não arrisca...não petisca.
E o Vitória não petiscou mais que um pobre ponto vendo o adversário chegar ao fim do jogo com 50% de posse de bola, mais remates ( 12 contra 11) e mais cantos a favor (9 contra 4) o que dá bem a ideia do quão repartido o jogo foi.
O que explica a repartição de pontos mas não explica mais uma exibição descolorida e desanimadora de um Vitória que pode fazer bastante mais e bastante melhor.
A arbitragem de Bruno Veríssimo não teve influência no resultado mas foi de uma enorme dualidade de critérios, técnico e disciplinares, em desfavor do Vitória o que contribuiu para enervar a equipa mas não serve minimamente de desculpa para o mau resultado.
Depois Falamos
Mais um jogo fraco, em que cedo o Vitória "fez pela vida", mas não tratou de "matar" o jogo o mais cedo possível. Isso deixou que o Chaves fosse mais forte e levou ao desfecho que se viu a poucos minutos do fim.
ResponderEliminarDepois do desaire de Tondela, a equipa parece estar a ficar fraca, cansada e sem soluções, principalmente numa linha média onde é preciso injectar rapidamente muito mais músculo (ontem lembrei-me várias vezes da falta que nos faz um Bouba Saré).
Perdemos 2 pontos, Ruben Ferreira foi expulso (pode ser que lhe faºa bem estar for a no próximo jogo) e temos um meio campo a precisar de urgentemente de mais gente (e mais músculo).
Mas para a semana que vem já vamos ter Marega! Esperemos que tenha a cabeça "limpa" e não se deixe levar pelas muitas provocações de que, certamente será alvo no "quente" jogo contra o Boavista!
Concordo consigo, quando diz que a arbitragem não foi decisiva para o resultado final obtido. Mas não pode passar em claro. Aliás, essa inferioridade física do Bruno Gaspar que menciona, deriva precisamente de uma entrada duríssima, nas barbas do fiscal-de-linha, que fez vista grossa e deixou prosseguir. Difícil de explicar...
ResponderEliminarDualidade de critérios incrível, durante todo o jogo. Nesse aspecto, dou inteira razão ao Pedro Martins. São arbitragens habilidosas...
Mas tenho também de partilhar da sua opinião, quando diz que o Vitória fez muito pouco durante o jogo.
O Vitória tinha obrigação de jogar mais. Tinha de ir à procura do 2º, ainda na 1ª parte...
Se na 2ª parte o Chaves não fez nada para além do golo que marcou, no contexto geral acabou por justificar o empate.
São portanto 5 pontos que o Vitória perde por culpa própria e que são muito desanimadores pois podíamos neste momento estar a pensar, legitimamente, noutros voos.
Um aspecto que o Vitória tem de começar a rever, é a forma como defende... Tem que ser mais agressivo e pressionante! Aquilo que tenho visto, é um Vitória muito tenrinho quando não tem bola.
Ontem soube a derrota.
Sabe que a roubalheira da arbitragem faz-se de arbitragens como a de ontem, mais do que um penalty mal marcado ou um fora de jogo mal tirado, erros que às vezes acontecem de forma natural. O que se viu ontem desse pseudo-arbitro foi premeditado. Encaminhou o jogo para onde quis, notoriamente e prejudicou efectivamente o Vitória. Jogamos pouco, é certo, mas o árbitro empurrou premeditadamente o Chaves para o empate.
ResponderEliminarCaro Saganowski:
ResponderEliminarNa verdade a equipa precisa de mais músculo até porque o inverno e os campos mais pesados estão a chegar.
E por isso em Janiero há que reforçar duas ou três posições de forma cirurgica mas com jogadores que sejam verdadeiro reforço.
O Bouba Saré de facto foi uma dispensa inexplicável.
Caro Mr. Karvalhovsky:
O árbitro foi habilidoso, uma vez mais, com prejuízo nosso. E só não terá feito pior porque não teve ensejo para isso.
Mas o grande responsável pelo mau resultado foi o próprio Vitória. Da atitude (às vezes falta dela) da equipa aos receios do treinador que não arriscou nada. Espero que mudem drasticamente já no próximo sábado onde vamos ter um jogo muito complicado. Que deve ser preparado dentro e fora do campo.
Caro Anónimo:
É verdade o que diz. Mas nós também fizemos pouco para contrariar isso. Há que ter mais atitude e mais ambição
Caro Luís,
ResponderEliminarTendo em vista o reforço da equipa em Janeiro, espero o seguinte:
1. Jogadores de qualidade comprovada (para virem à experiência, melhor que venham no início do campeonato).
2. Jogadores que não precisem de período de adaptação (ou seja, que tenham ritmo competitivo e que conheçam já o nosso campeonato).
3. Jogadores com ojectivo de permanência acima de 6 meses.
E se houver saídas, que não prejudiquem os objectivos desportivos!
Caro Saganowski:
ResponderEliminarNão posso estar mais de acordo.
Aguardemos para ver
Tenho dúvidas que os "emprestados" soares e raphinha permaneçam em Guimarães além de Janeiro. Tudo depende dos detentores dos respectivos passes.
ResponderEliminarO mesmo se aplica a pelo menos um dos emprestados pelo contumil.
Quem se subverte desta forma, fica sujeito às vontades alheias...
Não é novidade nem foi por falta de aviso.
Cumprimentos,
Caro JRV:
ResponderEliminarPelo que já li há a possibilidade de os emprestados poderem regressar ao Porto em Janeiro.
Pessoalmente sempre fui contra empréstimos de clubes com quem disputamos competições.
Então empréstimos de seis meses é que nunca.
Quanto ao Soares e ao Rafinha não sei. O primeiroao que parece renovou contrato e sópoderá sair com acordo do Vitória.
A ver vamos.