Acho interessante que figuras relevantes do PSD, incluindo o principal responsável pelo processo autárquico, mantenham um debate público sobre um não assunto que a ninguém mais interessa do que a uma comunicação social que adora estes folhetins e aos partidos da geringonça que enquanto se discute o tema Passos vs Rio não se fala da governação e de alguns dos seus monumentais erros como o da CGD.
Por mim estou optimista quanto ao futuro do PSD.
Com Passos, com Rio, ou com outro qualquer porque o partido sempre soube em cada momento da sua complexa, mas rica, História encontrar as soluções que a cada momento correspondiam à vontade maioritária dos seus ,militantes.
Foi sempre assim e assim continuará a ser.
Para já os dados são claros.
Pedro Passos Coelho é o líder, reeleito semanas atrás sem oposição, e até 2018 tem um caminho para fazer na oposição ao governo, no encontrar de soluções que permitam ao PSD vencer as autárquicas, no afirmar uma alternativa política às "geringoncices" que nos atormentam os dias.
Rui Rio tem o direito de discordar, de fazer o seu caminho de alternativa à liderança, de em 2018 disputar as directas com o actual líder. No passado outros o fizeram e ele não é mais nem menos do que eles.
Mas há vida no PSD para lá de Rio e Passos.
Há nomes de que se fala, nomes de quem se murmura, nomes que podem aparecer.
Seja de dirigentes actualmente no palco, como Maria Luís Albuquerque ou Luís Montenegro, seja de militantes de quem periodicamente se fala como Nuno Morais Sarmento, ou de quadros oriundos de novas gerações que estando hoje entre os "trinta e muitos" e os "quarenta e poucos" podem perfeitamente vir a assomar como candidatos em futuras directas.
Ou até de nomes improváveis mas com um perfil pessoal e profissional, uma experiência governativa interna e de alta política internacional com tudo que isso significa na aquisição de conhecimento e de conhecimentos, que os faz serem sempre nomes a ponderar no dia em que o partido entenda virar uma nova página.
E nesses nomes avulta, com brilho especial, o de Carlos Moedas.
O futuro dirá mas é um nome que me parece incontornável num futuro de curto/médio prazo.
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário