Tenho uma velha admiração pelo Regimento de Comandos.
Tropa de elite, com relevantes serviços prestados ao exército português , protagonizaram ao longo de muitos anos alguns dos mais brilhantes feitos militares das nossas tropas nos teatros de guerra africanos entre 1961 e 1974.
Depois do 25 de Abril é bem conhecido o seu papel determinante na defesa da democracia, no 25 de Novembro, quando impediram que a tentativa de golpe da extrema esquerda tivesse sucesso e empurrasse Portugal para outra ditadura.
Sempre se soube que os métodos de treino nos Comando eram de um rigor e exigência sem paralelo, preparando os seus soldados,sargentos e oficiais para tarefas e missões que nenhuma outra unidade do exército seria capaz de executar.
Nos meus tempos de serviço militar obrigatório, e depois da recruta/especialidade feitas em Mafra, estive um ano em Santa Margarida colocado no Bimec cujo quartel ficava precisamente em frente ao dos Comandos e testemunhei muitas vezes o rigor a a exigência dos seus treinos num tempo em que a guerra de África tinha terminado há quase uma década e em que já não se justificaria, provavelmente,tanta exigência na preparação desse corpo de elite.
Os Comandos estão hoje, como alguns anos atrás, novamente nas bocas do mundo por causa da morte em instrução de dois dos seus instruendos que foram vítimas de excessos inaceitáveis da cadeia de comando e da incompetência do responsável clínico que devia ter zelado pela sua saúde e não o fez.
São excessos que normalmente não tem tão tristes consequências mas que existem, nos Comandos e noutras unidades, fruto de gente que se apanha com um poder que não está preparada para exercer e que faz da humilhação e sofrimento do semelhante uma forma de afirmação de "valores" que nada valem.
É da mais elementar justiça que esses indivíduos respondam em tribunal pelos crimes de que são acusados.
Daí a meter no mesmo saco aqueles que cometeram os crimes e uma unidade, os Comandos, com uma brilhantíssima folha de serviço é um erro que não pode nem deve ser cometido seja em que plano for.
Até porque Portugal, como qualquer país, precisa de ter as suas tropas de elite.
Até porque Portugal, como qualquer país, precisa de ter as suas tropas de elite.
Eu percebo que a extrema esquerda, que nunca perdoou aos Comando a derrota do 25 de Novembro, queira com o oportunismo típico dos necrófagos aproveitar a ocasião para tentar extinguir a unidade e assim conseguir a sua revanche.
Mas com excepção desses "surfistas" das ondas mediáticas de cada momento, que se movem no lodo das suas ideologias derrotadas pela História, há que separar as coisas e dar aos Comandos o mérito e o reconhecimento que merecem e aqueles que se excederam no exercício das suas funções o justo castigo previsto nas leis da República.
Depois Falamos.
Ontem o Moita Flores tinha um texto no CM cujo título era «comandos rosa», comentando a atitude PS face à tropa -sobretudo de elite.
ResponderEliminarTudo o que é perfeição, melhoria é abominado por esta corja 'rosa'.
Cara il:
ResponderEliminarA verdade é que hoje o PS é comanddo por gente (Galamba e afins)que nada separa do BE. São um bando de esquerdelhos que odeiam quem sempre lhes fez frente e os derrotou. Sejam os Comandos sejam outras instituições