Não sou da família política de António Guterres.
Mas sou seu compatriota.
E mais do que ser seu compatriota reconheço-lhe algumas qualidades pessoais que o recomendavam particularmente para o cargo para que acaba de ser eleito.
O humanismo, a diplomacia, a consciência social, a vasta cultura, a profunda convicção cristã que orientou toda a sua vida.
E por isso, tendo sido seu critico enquanto primeiro-ministro (cargo para os quais são necessárias competências em que Guterres não é tão forte) e até votado no Parlamento contra as políticas dos seus governos, sempre desejei que a sua candidatura à ONU tivesse sucesso e Portugal pudesse ter um seu cidadão a dirigir as Nações Unidas.
Felizmente isso aconteceu.
E nesta questão, como em todas as decisões políticas, há vencedores e vencidos.
Nos vencedores estão António Guterres (o maior mérito é obviamente seu), o governo e a diplomacia portuguesa, o Presidente da República que se empenhou na promoção da candidatura e os partidos políticos parlamentares que sem qualquer excepção souberam unir-se em volta do candidato e todos juntos conseguiram uma vitória para Portugal.
Nos derrotados há três nomes incontornáveis.
Kristalina Georgieva que se prestou a um triste papel, Jean Claude Juncker cuja cumplicidade com a candidatura por ordem de terceira desprestigia o cargo que ocupa e demonstra a pequenez do seu titular e Ângela Merckel que não terá percebido que na ONU vale bastante menos que na União Europeia.
Como diria "alguém"...É a vida!
Depois Falamos
Se fosse o Zé Manel a eleição devia-se: «... os outros não quiseram.»; «...era de um país pequeno, que não mandava nada....»; «...era uma solução de compromisso...»
ResponderEliminarComo é das canhotas é o big! Ah, e o Marcelo não lhe fez o que ele fez ao Marcelo.
Eram amigos e o Tonecas só não lhe chamou «bom rapaz» quando estava na presidência do PSD.É bem verdade «diz-me com quem andas dir-te-ei quem és» -o facciosismo dos chuchas é incomensurável.
Cara il:
ResponderEliminarTocou num ponto muito importante.
Na lição de sentido de estado e defesa do interesse nacional que PSD e CDS deram à esquerda facciosa e trauliteira.
Porque quando foi do "Zé Manel" bem nos lembramos do que disseram e fizeram
Por favor: não comparem Guterres ao "Zé Manel". Sem comentários...
ResponderEliminarGuterres em 1999 coi convidade para Ir para a Comissão Europeia, recusou o convite para continuar com PM de Portugal.
ResponderEliminarBarroso quis lá saber de Portugal foi logo a Correr para a comissão.
Oitra coisa quem ganhas neztes casos é a Pessoa nunca é o Pais
.
Indonésia, Quénia e Tailandia continuam a ser paises pobres já os ex secretários gerais da ONU estão ricos.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarPelo contrário acho que podem ser comparados.
Tem muito mais em comum do que aquilo que parece.
Como por exemplo serem os dois portugueses que ocupararam/vão ocupar os dois mais altos cargos internacionais até hoje
Caro cards:
ResponderEliminarE porque não considerar que presidir à Comissão também é servir os interesses de Portugal?
de resto não creio que alguém vá para secretário-geral da ONU para resolver os problemas do seu país.
As funções e competências não são bem essas.