Embora o titulo seja esse este texto não é, infelizmente, uma sugestão de leitura como tantas outras que aqui tenho feito ao longo dos anos.
Pela simples razão de que o livro não está à venda!
É um edição limitada do autor que quis partilhar com a família e os amigos (dos quais tenho a imensa honra de fazer parte) as experiências e história de uma vida intensamente vivida e que o levou a percorrer as cinco partidas do mundo.
É a história de um vimaranense que ama Guimarães mas nunca quis ficar confinado às suas muralhas (e no tempo em que partiu à descoberta do mundo as muralhas não eram só as de pedra...) e por isso seguiu uma vocação comercial que o acompanhava desde a mais tenra idade e o levou a fazer negócios em todos os continentes ao serviço de uma grande firma francesa em que começou como agente comercial na área da exportação e se reformou no topo da hierarquia da mesma como director geral.
Tenho o grato prazer de ter Joaquim Freitas Pereira, para além de amigo da Família de longa data, como comentador deste blogue de há anos a esta parte onde tem deixado comentários, histórias , apontamentos extraordinários e que muito tem enriquecidos os conteúdos publicados.
Algumas das histórias que conta neste livro fascinante já aqui as tinha deixado bem como na sua página de facebook que é para mim de leitura obrigatória.
E por isso lê-lo, onde quer que seja e no livro ainda mais, é dar várias voltas ao mundo, passar pelos 5 Continentes, conhecer a sua perspectiva sobre as culturas que conhece, os países (muitas e muitas dezenas seguramente) que visitou, ter um mosaico do que eram as relações comerciais e políticas da França com nações tão dispares como a Índia, Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia, Brasil, China, Austrália, Vietname, África do Sul, Moçambique, Singapura, Indonésia e tantos outros.
Confesso que a ler este livro me lembrei muitas vezes (sei que o amigo Joaquim de Freitas não me levará a mal) de dois outros grandes viajantes cujas histórias li e tanto me fascinaram:
O português Fernão Mendes Pinto( autor de " A Peregrinação"onde conta as suas viagens pelo Oriente no século XVI) e o veneziano Marco Polo que no século XIII viajou pela China,pela Pérsia.pela Turquia e que regressado a Veneza ditaria "As Viagens" a Rustichello de Pisa.
Há semelhanças entre as suas viagens e as do autor deste livro.
Conhecer novas culturas, encontrar novos mercados, fazer os melhores negócios.
Espero é que Joaquim de Freitas, ao contrário de Fernão Mendes Pinto e Marco Polo, não faça deste livro a sua obra única.
Porque certamente ainda terá muitas e muitas histórias para contar e os leitores deste livro ansiosos por as conhecerem!
Depois Falamos.
Talvez seja raro, o autor dum livro, que beneficiou dum comentário tão favorável neste blogue, vir aqui fazer outro comentário.: o seu!
ResponderEliminarClaro que o prazer foi grande de ler as palavras do Dr. Luís Cirilo, sobre um livro sem pretensão. Mas sei que só a amizade está na origem dum tal acolhimento. E para mim é o valor superior do comentário.
Muito Obrigado. E um grande abraço.
(PS) O livro seguinte, que será mais extenso, e no qual muitas histórias virão completar as minhas Memórias, está em caminho.
Caro Joaquim de Freitas:
ResponderEliminarForam palavras justas para um livro que tive imenso prazer em ler.
E fico contentíssimo com a notícia de que já está outro em preparação.
Aguardo com a expectativa e ansiedade(que valeram a pena) com que aguardei este.
Um grande abraço