Richard Zimler é provavelmente o mais português de todos os escritores americanos dado viver em Portugal há muitos anos e conhecer perfeitamente o país, o povo, a cultura, os hábitos e tradições.
Não admira,pois,que em muitas suas obras se debruce sobre Portugal e a sua História.
Tinha lido anos atrás um seu livro -"Meia-Noite ou o Princípio do mundo- em que o tema se desenrola durante as invasões francesas e acabo agora de ler este -O ultimo cabalista de Lisboa- passado durante o reinado de D. Manuel I e centrado nas perseguições aos judeus.
Ambos extremamente interessantes diga-se de passagem.
Escrito numa linguagem crua, em que o autor não hesita descer ao pormenor por mais desagradável que este seja, é simultâneamente um romance histórico empolgante e que prende o leitor ás suas páginas até ao desfecho final da História.
Um retrato excelente, pelo realismo de que se reveste, desse período da História de Portugal e das consequências que a vários níveis teve para o país com a morte e fuga de muitos dos seus melhores apenas e só por professarem uma religião diferente da oficial do Estado.
Por outro lado é evidente um notável trabalho de pesquisa ,não só histórico mas também religioso, nomeadamente sobre o judaísmo que revela o perfeccionismo com que Zimler escreve e a procura do rigor em todos os detalhes.
Gostei!
Depois Falamos
Leia A Sentinela. Embora tenha uma parte sórdida, vai rir-se(aparecem la alguns nossos conhecidos...)
ResponderEliminarCara il:
ResponderEliminarassim farei e ...Depois Falamos
Se estivesse mais perto, emprestava.
ResponderEliminarNoticia de Jerusalém
ResponderEliminarihihihih
<Andam a filiar milhões de gentes de Santarém, Setúbal e etc.
Parece que havia a ideia de no tempo devido (daqui a 1 ano}quando já estivessem as listas, com a bicharada toda de haver um golpe de estado... dai a resposta do n| amigo PSL<.
mmmmmmmm isto esta divertido.
Cara il (na versão Anónimo):
ResponderEliminarEles são capazes de tudo como sabemos.
Mas com o PSL acho que não vão ter sorte
Pois parece que ficou anónimo - nesse dia até o teclado estava marado, sem acentos, nem sinais gráficos. Claro que o informante de 'Jerusalém', só eu :))))).
ResponderEliminarEntre a 1º comentário e o 2º tive a comunicação 'secreta' do memuneh, ou seja, fiquei a saber fofocas fresquinhas (e às vezes a 'Jerusalém' fica para os lados da S. Caetano...)
Cara il:
ResponderEliminarEntão faça o favor de me ir mantendo actualizado com essas fofocas.
Estou muito curioso quanto ao que se vai passar por aí.
Não deixa de ser curioso que na Mouraria o alcaide tenha como apelido o nome da segunda cidade santa do Islão...
O nome Medina em Portugal é de uma família judaica...
ResponderEliminarEm hebraico é Medinat, por exemplo: מדינת ישראל, (transl. Medīnát Isra'él). Quer dizer cidade, comunidade, no caso de Israel.
Cara il:
ResponderEliminarSe o diz...acredito