O jornal "Público" em peça recentemente publicada dava conta de que eles andam por aí outra vez.
Não os verdadeiros dinossauros,bem entendido, mas sim aqueles a quem se convencionou chamar os "dinossauros autárquicos" e que tendo visto as suas recandidaturas impedidas em 2013 pela lei de limitação de mandatos acham ser agora o tempo do seu regresso.
E dava vários exemplos de ex autarcas que estão empenhadissimos em voltares ás lides municipais.
Oeiras, Pombal, Amadora, Elvas, Anadia são ,entre outros, municipios em que esse fenómeno tem expressão embora se pudesse facilmente juntar-lhes mais uns quantos nomeadamente no distrito de Braga onde há vários casos mais ou menos evidentes de quem suspire pelo regresso.
O curioso, na maioria desses casos, é que a ânsia do regresso se faz em colisão com os actuais presidentes que são do mesmo partido ou movimento e não como eventuais tentativas de recuperar o municipio entretanto perdido para outra força politica.
É evidente que qualquer cidadão no pleno gozo dos seus direitos politicos e civicos pode ambicionar ser presidente de uma câmara.
É normal que quem já exerceu o cargo e gostou sinta vontade de regressar a um lugar onde já foi feliz e do qual saiu por imperativo de uma lei e não por vontade do povo.
Já é menos normal, mas são perspectivas, que as pessoas não tenham outro horizonte politico (ou deveria dizer profissional?) que não seja o de serem presidentes de câmara.
Mas já raia o inaceitável que essas tentativas de regresso se façam contra quem lhe sucedeu do próprio partido ou movimento, colocando em causa a continuidade da gestão e desqualificando quem os escolheu para continuarem um projecto.
Que na maioria dos casos foram precisamente aqueles que agora os querem derrubar!
A politica é competitiva, dura e implacável, mas não pode ser o terreno em que "vale tudo" e em que os interesses pessoais se sobreponham aos colectivos apenas e só porque alguns "dinossauros" não querem ou não sabem fazer mais nada que não seja serem autarcas.
E entendo que os partidos devem ser os primeiros a fazerem pedagogia nesta matéria deixando claro que da sua parte não haverá apoio a esses regressos.
Depois Falamos.
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