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sexta-feira, maio 20, 2016

Observador

Sou, já o disse muitas vezes, um fiel leitor dos jornais em papel um gosto que me acompanha há quase 50 anos e que nunca mudarei.
Jornais na net só por obrigação profissional, curiosidade por algum tema, ou fruto da recusa definitiva em comprar os jornais desportivos que neste país se fazem e que mais não são do que orgãos mal disfarçados de três clubes.
Quando dois anos atrás apareceu um jornal digital chamado "Observador" fui espreitar,pela curiosidade natural de ver o que dali sairia, sem nenhuma intenção de me tornar um leitor diário e entusiasta do jornal.
A verdade é que tornei.
E desde então a primeira coisa que faço todas as manhãs quando abro o computador é ir ver o "Observador".
Desde logo o fabuloso "360º" que é um excelente sumário noticioso do que se passou durante a noite e madrugada mas que deixa também "pistas" para o que se via passar ao longo do dia nas mais diversas áreas.
Inicialmente escrito por David Dinis, o primeiro director do jornal, é agora assegurado por Miguel Pinheiro e Filomena Martins depois da saída do primeiro para a TSF.
Depois o resto.
Os artigos de opinião, os "explicadores", os "live blog" as fotogalerias, enfim tudo um mundo fascinante de informação que me leva a consultar o jornal várias vezes por dia até ao "Macroscópio" e "Hora de Fecho" que de alguma forma estão para o final da tarde como o "360º" está para o inicio da manhã.
Na minha página "política" no facebook partilho quase diariamente notícias  e artigos de opinião do "Observador" tal o interesse que neles encontro e a actualidade do que lá escrevem o José Manuel Fernandes, a Maria João Avillez, o Rui Ramos, a Laurinda Alves, a Maria João Marques, a Helena Matos e alguns outros.
Para mim o "Observador" só tem um enorme defeito:
Não ser em papel.
Pois agora no seu segundo aniversário o "Observador" fez uma incursão no papel e publicou uma excelente revista com quase 150 páginas (a capa é a imagem que encima este texto) na qual fez uma recolha do melhor que o jornal publicou ao longo destes dois anos.
Uma edição de coleccionador para guardar como é óbvio.
Desejando ao jornal uma longa vida e, quem sabe, o regresso periódico ao papel para nos permitir guardar as tais edições de colecção.
Depois Falamos

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