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segunda-feira, abril 11, 2016

Adeus Europa

O Vitória não estará na Liga Europa na próxima época.
Claro que se quisermos alhear-nos da realidade, e continuarmos a alimentar fantasias, podemos sempre esgrimir com o argumento de que matematicamente ainda é possível mas todos (???) sabemos que a dez pontos do Rio Ave que ocupa o ultimo lugar de acesso , ocupando o 11º lugar e com quatro equipas acima de nós e abaixo dos vila condenses, já não é possível chegar lá.
Outro desfecho não era infelizmente de prever depois de nos últimos dez jogos termos feito apenas oito pontos (um triunfo e cinco empates) e estarmos sem ganhar precisamente desde esse longínquo triunfo face ao União da Madeira nove jornadas atrás. Em 29 de Janeiro mais precisamente.
Hoje foi mais do mesmo.
O Rio Ave a adiantar-se com um golo nascido de um cruzamento de meio do nosso meio campo, o Vitória a reagir sem eficácia, o adversário a fazer segundo golo através de um penálti que deixa duvidas (mas pode ter sido) e o perceber-se a sessenta e oito minutos do fim que o resultado mais golo menos golo estava feito.
E assim foi.
Porque com o Vitória  a perder 0-2 desde os 22 minutos o seu treinador ainda demorou 50 minutos a alterar a equipa e quando o fez as melhorias foram absolutamente nulas quer pela falta de rendimento dos que entraram quer porque os que saíram,especialmente Valente mas também Cafu, não deviam ter saído.
Aliás interrogo-me, uma vez mais, porque razão em desvantagem no marcador o treinador persiste em tirar Valente, em vez de o posicionar onde ele realmente rende mais (na área  próximo de Dourado) e faz golos, para meter extremos que não vão uma vez que seja à linha cruzar para um cada vez mais solitário Dourado.
Pelo caminho o Rio Ave ainda podia ter feito mais golos não fora a barra, numa ocasião, e uma dupla defesa de elevado grau de dificuldade de João Miguel terem obstado a isso.
Enquanto o Vitória em todo o jogo teve apenas um lance de golo (remate de Cafu para defesa incompleta de Cassio e a recarga de Valente a bater num adversário) e um outro remate de relativo perigo da autoria de Bruno Gaspar.
Muito pouco!
E não vale a pena procurar no árbitro, mesmo com as dúvidas no penálti, as explicações para mais um desaire porque a responsabilidade não é dele dado que mesmo sem esse lance teríamos perdido o jogo de igual forma.
Faltam cinco jogos.
Dois em casa (Estoril e Moreirense) e três fora (Marítimo, Benfica e Arouca) em que é imperioso honrar uma camisola que merece bem mais e bem melhor do que lhe tem sido dado ao longo dos últimos largos tempos.
E, já agora, convém que seja feita uma gestão condizente a salvar a equipa B da descida de divisão.
Sem objectivos na I liga certamente que a alguns jogadores não cairão os parentes na lama se forem ajudar à manutenção da equipa B.
Depois Falamos.

P.S: Em Vila do Conde o melhor que o Vitória teve(uma vez mais...)foram os adeptos.
Infelizmente eles não marcam nem impedem golos, não escolhem onzes iniciais nem decidem substituições, não contratam treinadores e jogadores nem decidem o rumo da gestão desportiva.

23 comentários:

  1. Ajudar a B??
    É deixá-los sossegadinhos!
    À merda que fazem na A, mais vale estarem quietos!

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  2. PORQUE É QUE SÉRGIO CONCEIÇÃO TEM DE SAIR. O PASSIVO DO PASSIVO E A (DES)CRENÇA DOS ADEPTOS

    O meu pai vive quase exclusivamente para o Vitória e por isso, sem surpresa, aos 6 anos tive o meu primeiro cartão de sócio. Não sou nenhum veterano, mas já lá vão alguns anos desde que aprendi a distinguir um fora-de-jogo de uma falta. E desde aí que não me lembro de ver o Vitória a praticar um futebol tão sofrível como o desta época. E por lá já tivemos Nelo Vingada como treinador e pasmem-se, Santana Carlos a ponta-de-lança! Esta resistência dos dedicados adeptos vitorianos em pedir a demissão do actual treinador do Vitória Sport Clube deixa-me, por isso, bastante apreensivo principalmente porque há uma nova época para preparar e a continuidade do treinador é estranhamente provável. Mais preocupado fico quando percebo que esses mesmo adeptos fazem faixas a declarar o respeito a um treinador que em 26 jogos, ganha 7 sendo que só quatro são vitória caseiras. Para quem gosta de números, isso significa que em 72 pontos possíveis para o campeonato, a equipa de Conceição conquistou 28 o que corresponde a uma eficácia de 39%. O seu antecessor, Armando Evangelista consegue superara-lo por um ponto percentual. Tenho a certeza absoluta que o Vitória vai fazer um jogo magistral do ponto de vista tático com o Benfica. E porquê? Porque este é o futebol de Conceição: colocar 11 jogadores atrás da linha da bola, rigidamente posicionados sem ponta de futebol ofensivo. Mas quando é preciso marcar golos para pontuar com equipas que se equivalem, o Vitória leva já 45 golos sofridos. Digno de equipa que luta pela manutenção, porque eis a verdade universal: quem não marca, sofre. Percebam que Sérgio Conceição é um treinador medíocre. Mas para os que não conseguem entender isto e responsabilizam unicamente a (falta de) qualidade do plantel e/ou a Direcção, vamos então por partes.

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  3. Se Júlio Mendes fosse atleta olímpico, certamente que daria muitas medalhas a Portugal tamanha é a ginástica financeira que faz. Sabem aqueles pesquisas que se fazem no final do ano para apurar a palavra do ano? A do Vitória é sucessivamente “passivo”. Acordamos com o “passivo”, comemos com o “passivo”, lavamos os dentes com o “passivo”, sonhamos com o “passivo” e até … com o “passivo”. O “passivo” custou-nos não só, mas também muita falta de competitividade, mas não nos custou só este ano. Só que estava camuflado por uma Taça de Portugal e principalmente por Rui Vitória. A presente época, foi aquela em que Júlio Mendes mais investiu na qualidade do plantel. Sim, eu disse isto (vai piorar a partir daqui que até bem dos emprestados vou dizer). Espera aí, e então o André André, o Hernâni, o Bernard, o Traoré? Isso é que eram jogadores, e da casa! Eram, jogadores que um/dois antes estavam no Varzim, Mirandela, na liga Ganesa ou Australiana. Tinha tudo para correr mal, não correu porque Rui Vitória teve a capacidade de fazer com que os jogadores que lá estavam se virassem do avesso para ganhar jogos e transformou jogadores banais em jogadores úteis. Caso do Tomané que no ano passado até marcava golos. Imaginem lá que a dupla de centrais Josué-Afonso até era cobiçada pelos grandes. E o Bruno Gaspar? Entramos em pânico quando ele se lesionou, o que seria daquele corredor direito?! Com o meio-campo que Conceição tem ao seu dispor (Licá-Montoya-Tozé-Otávio-Valente e mais uns quantos da equipa B/A Xande-Vigário-Boyd), o Rui estaria a disputar o 4º lugar com o Braga. Se com Amido Baldé ganhamos uma Taça de Portugal, que delícia seria ver Rui Vitória a treinar Henrique Dourado. Mas não precisamos de emprestados. Porque raio é que não precisamos de emprestados? Precisamos e muito! Precisamos nós e precisam todos os clubes da I Liga Portuga à excepção dos três da frente. Agora, se precisamos de 4 emprestados em Janeiro sem minutos nas pernas e que pouco acrescentam? Não, não precisávamos. Mas um ou dois de qualidade é crucial. Todas as épocas. Acho que estamos todos de acordo quanto à boa campanha do Braga nos últimos 8/9 anos, é louvável e é impossível não sentir uma ponta de inveja. São indiscutivelmente o 4º grande pelos resultados que têm produzido (sim, meus amigos, porque é isto que conta e não os vídeos no Youtube do guarda-redes a cantar ou cordões humanos). Então porque rejeitam o modelo de crescimento do Braga? O SCB solidificou-se à pala dos (bons) emprestados até ao ponto que começou a fazer um ou outro encaixe financeiro significativo o que lhe permitiu ir para o mercado e fazer o tal investimento. E já que falamos do Braga, perguntem ao Rafa porque é que é no ano passado fez uma temporada instável e hoje é dos jogadores mais valiosos da nossa Liga. Comparem, com as devidas distâncias, o caso-Tozé (que no ano passado fez uma campanha muito boa no Estoril).
    Quando ouves o teu pai (que leva umas dezenas de décadas disto) dizer que para o ano se o Vitória não “investir” mais, sai de sócio, percebes que a maior derrota da SAD com esta obsessão do passivo foi exatamente a passividade dos adeptos. Este ano, com o futebol execrável de Conceição, está ainda mais espelhado. A descrença é total, as bancadas estão despidas. É um cenário penoso porque parece que desistiram de nós. Falta-nos a força de outros tempos porque estamos feridos. Não são 2, 3, 10 ou 20 anos, são 94: o Vitória tem de parar de doer tanto.
    Em relação a Sérgio Conceição, tem de sair.

    Tiago Silva

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  4. Caro Anónimo:
    Percebo o seu ponto de vista.
    Mas salvar a B tem duas componentes:
    Uma é dar a Vitor Campelos absoluta prioridade na convocação de jogadores que fazem parte do teórico plantel B em vez de ,como até agora, ter de ficar à espera do que sobra das convocatória de Conceição. Ao ponto de se ter dado,mais que uma vez, a caricata situação de SC convocar 22 jogadores e depois quatro ficarem na bancada em vez de jogarem pela B.
    A segunda é cirurgicamente escolher alguns jogadores do teórico plantel A para reforçarem a B em jogos de maior grau de dificuldade.
    Porque reitero a minha opinião de sempre, o plantel A não é tão mau como a classificação parece demonstrar. Está é mal treinado desde o início da temporada.
    Caro Tiago Silva:
    Tenho que lhe agradecer o notável comentário que aqui deixou e em que traça um retrato perfeito do que é hoje a realidade do nosso clube.
    Nomeadamente quando caracteriza a forma como o "passivo" é usado para tudo e mais alguma coisa como desculpa para os insucessos.
    Só discordo, embora percebendo o seu ponto de vista,quanto à necessidade de emprestados.
    Salvo se forem oriundos de clubes com os quais o Vitória não disputa competições e por isso não causa, a eles jogadores e a nós clube,inibições de qualquer espécie.
    Por isso quando lá estava se fez o protocolo com o Chelsea que mal saí foi ingloriamente abandonado quando ainda nem tinha começado a frutificar.
    E esse foi um dos erros de palmatória da actual direccção/SAD.
    Mas ,caro Tiago, estou 100% de acordo consigo quando identifica a passividade dos sócios como a maior derrota da SAD.
    Infelizmente mais do que da SAD,embora por responsabilidade dela,é do próprio clube.
    Que está a perder de forma lenta, mas cada vez mais visível, aquela que era a sua maior força. A paixão e a presença dos adeptos.
    Ontem não fui a Vila do Conde.
    E louvo sem reservas as largas dezenas de vitorianos que numa noite de segunda feira, fria e chuvosa, estiveram lá. Deram uma prova de enorme amor ao clube.
    Mas olhando o pequeno sector da bancada que ocupavam não resisti a lembrar-me das várias vezes que já vi aquela bancada cheia de vitorianos. De uma ponta a outra de cima a baixo.
    E nos tempos que correm estou certo que se o jogo fosse na tarde de domingo, com sol e calor,isso não aconteceria.
    E esse é realmente o problema maior.
    Quanto ao treinador nunca devia ter vindo e depois desta época é impensável que fique.

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  5. Rui Cordeiro da Silva9:10 da manhã

    Caro Luis,
    Subscrevo por inteiro as tuas palavras e as do comentador Tiago Silva. Diferindo em alguns pontos, mostram o que se passa no Vitória.

    A SAD vive numa torre de marfim, onde tudo é lindo, limpo e brilhante em termos desportivos e onde o que mais lhes importa é o passivo! Para todos nós que gostamos do Vitória, é exactamente o contrário!
    O grande problema desta Direcção é que só pensa em dinheiro! Não digo que não seja importante (para todos nós é importante termos dinheiro para custear as nossas despesas), mas parecem esquecer-se que sem resultados desportivos não há publico nos estádios, não há cotas em dia, não há cadeiras vendidas em massa, não há venda de merchandising (por muito pífio que ele seja), não há publicidade, não há venda de bilhetes, etc, etc...
    Por isso, urge fazer uma aposta desportiva clara em equipas fortes, com um treinador competente e que tenha uma Direcção a apoiá-lo como deve ser, insurgindo-se sempre que o Vitória seja prejudicado. Sei que neste aspecto Pimenta Machado só houve um, mas seria bom voltar a ver a nossa voz ouvida com respeito na comunicação social e nas instâncias futebolísticas deste país.
    O Vitória precisa de ter gente que tenha "cabeça" (competência gestionária), mas também coração vitoriano.
    Caso contrário, o eco do silêncio no estádio (e no pavilhão) arrisca-se a ser cada vez mais ensurdecedor e incomodativo.

    Estou farto de suplícios de Tântalo! O Vitória (e todos nós também) merece mais e melhor!

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  6. É tempo de pensar já a próxima época e na minha modesta opinião o Vitória precisa de uma valente vassourada.
    Plantel: Da actual linha defensiva aproveitava o Miguel.Pedro Henrique e Dalbert.Médios, Cafu e avançado Dourado.è pouco? É,mas o resto não tem qualidade para jogar no Vitória,o nosso mal é que com a lenga lenga do passivo baixamos as espectativas para niveis inadmissiveis para um club como o NOSSO.Outra coisa que me preocupa é a desconsideração que as forças do futebol (arbitros)têm pelo Vitória, marcarem um penalty como o de ontem, num jogo que era para nós uma final e com esse penalty sentenciarem o jogo é um grande desaforo!Por fim o meu treinador preferido para o ano é Nuno Espírito Santo.

    Cumpts.
    J.M.

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  7. Sr Luís Cirilo o penalty é um erro grosseiro do árbitro. O guarda-redes chegaria sempre primeiro à bola, mesmo que o avançado do Rio Ave não caísse. E a queda deu-se sem posse de bola, deveu-se apenas da luta pela posse perfeitamente admissível no futebol. É mais um que merecia o protesto do Vitória. Protesto que tem de ser constante e não quando lhes dá na cabeça...

    De resto o Vitória deveria começar já a preparar a próxima época sem o Sérgio Conceição e SEM EMPRESTADOS! Prefiro os da casa mesmo que fiquemos a meio da tabela. Temos bons jogadores na A e na B mas infelizmente estão mal treinados. E o Vitória está a precisar de um diretor desportivo que saiba mais de desporto de competição... Os jogadores emprestados vêm para cá fazer jogos-treino! Não lhes interessa se o Vitória vai ou não às competições europeias. Há dúvidas?

    Miguel Silva

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  8. Caro Rui:
    Subscrevo por inteiro a tua reflexão.
    Hoje mais do que o insucesso desportivo no futebol e nalgumas modalidades preocupa-me o "estado de alma" da Nação vitoriana. Poucas vezes vi tanto desânimo.
    Caro J.M.
    A próxima época já começou.
    Precisamente porque esta já acabou.
    Para mim as prioridades são a contratação de um bom treinador, a devolução dos emprestados aos seus clubes, e a contratação de verdadeiros reforços.
    Sem isso nada feito

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  9. Caro Miguel Silva:
    A hipótese de o guarda redes chegar primeiro não invalida que fosse penálti.
    A verdade é que é um lance discutível face ás imagens televisivas que estão disponíveis.
    Mas essa nem é a questão fundamental.
    Essencial é encontrar um rumo desportivo para o futuro. Próxima época e seguintes.
    Com outro treinador,sem emprestados de clubes portugueses e com uma gestão desportiva diferente.

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  10. Mike_the_Bike2:25 da tarde

    Caro Luís Cirilo,

    Se ainda havia uma luz ao fundo do túnel, com o resultado de ontem, essa luz apagou-se por completo. O pior é que não foi só a luz da Europa que se apagou, foi também a luz da inspiração, da transpiração, da resiliência, do respeito (?!?!?!?!?!) à camisola!
    O discurso do SC antes do jogo já previa este desfecho, já estava a valorizar o seu trabalho em relação ao que encontrou quando cá chegou, já se estava a por em bicos de pé, a dizer que o Vitória estava a lutar para não descer, e que com ele estava a lutar para a Europa. No final do jogo, insistiu no mesmo discurso, Haja paciência! E atenção, só temos mais 9 míseros pontos que o Boavista, o primeiro a cima da linha de água, isto a 5 jornadas do fim, se não é lutar pela manutenção, não sei bem o que será.
    Outra coisa, o contrato com a MEO já foi assinado? Será que as condições são as mesmas mesmo não indo à Europa?
    As nossas assistências são muito más, para aquilo que já demonstrámos que somos capazes, mas a verdade é que com estas exibições, e com estes resultados, até o mais fiel dos fiéis, começa a ter pouca vontade de ir ao estádio.

    Abraço
    Miguel

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  11. O problema dos EMPRESTADOS é que, se não prestam, preenchem indevidamente lugares daqueles que são do clube, tapando-os e impedindo a sua progressão; se prestam, os EMPRESTADOS regressam à base e nós ficamos totalmente desamparados.

    Já cansa ouvir os candidatos à direcção do VSC dizer: EMPRESTADOS, nunca mais!

    Poucas semanas após vencerem as eleições, é ver a direcção ajoelhar-se ao Benfica, ao Porto e ao Sporting, nomeadamente: e cá temos nós os tais que não prestam e nada deixam, ou os tais que prestam... mas deixam-nos.

    Sobre o Passivo, deve haver contabilistas que cheguem para o anular. Mas, no tempo em que fui contabilista numa fábrica do Pevidém,"tive" de forjar despesas atrás de despesas, porque o patrão não queria pagar ao estado o que roubava aos operários! Ora, eu acabara de casar e vinha um filho a caminho...

    Alguém pensa que a administração do VSC não tem bocas para alimentar?!

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  12. Então, por favor Luís Cirilo, avise os adeptos em relação ao treinador. Porque pelos vistos ontem no final do jogo atiraram-se somente aos jogadores e pediram ao Conceição para ficar!

    Tiago Silva

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  13. Como é que há gente na caixa de comentários da página do Facebook do Vitória a dizer que o Conceição é uma vítima do jogadores e a pedir a sua renovação? Revoltante! Tiago Silva, grande comentário, devia ser lido por todos os vitorianos.

    André Gonçalves

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  14. Na 1ª parte a equipa não jogou própriamente bem,mas teve intensidade,e, vontade.
    Na 2ª...A equipa desconjuntou-se e arrastou-se até ao último apito.
    Isto não é nem nunca poderá ser uma equipa à Vitória !
    O Sérgio Conceição não transportou para a carreira de treinador o grande potencial que teve enquanto jogador,mas infelizmente com ele transitou a indisciplina e a instabilidade que não lhe permitiram uma carreira mais proficua enquanto praticante !
    A direcção é um pau mandado dos interesses dos outros ,que também lhes convém por interesses próprios !
    Temos das melhores formações do país,e com óptimas condições de formação,e também não falta talento a quem frequenta aquele complexo !
    Por melhores os que venham por empréstimo,os que temos cá são muito melhores dos que vem para aqui ser burilados,e depois praticamente oferecidos aos outros !

    E espero que nunca esse contrato com a Meo inclua mexerem no nome do Nosso Estádio !
    Nada paga invadirem-nos a casa pô-la a bel-prazer dos invasores por mais que eles paguem para roubar o que é nosso e nos distingue de outros !
    QUE NUNCA SE ATREVAM !
    Não gosto de guerras MAS ÀS QUE FOREM PRECISAS PARA IMPEDIR ESTA ATROCIDADE !

    A.C.1970

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  15. Não é compreensível que se continuem a responsabilizar jogadores e treinador. Uns e outros podem não ter grande qualidade - ainda que, em abono da verdade, a classificação e pontuação final vá estar na linha do conseguido pelo rui enquanto esteve por Guimarães - mas a responabilidade e o factor comum a muitos dos problemas que pululam neste clube, desde há vários anos, está na direcção: rei fraco faz fraca a forte gente. Com esta a gente, perpetua-se a mediocridade.

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  16. Caro Luís,

    Passo por aqui somente para salientar o quão prazeroso é verificar que há sítios em que ainda se discute o Vitória, de forma argumentada e racional. Fora dos imediatismos, das superficialidades e dos atropelos à língua portuguesa tão típicos numa rede social em que se descarregam ódios mas onde a quantidade de informação que se recebe é tanta que um texto com mais de duas linhas dificilmente é sequer lido.

    Mensagens como a do Tiago Silva (que não conheço, mas que parabenizo pelo texto, pese embora discorde profundamente de algumas partes, como a destinada a Rui Vitória), a par dos constantes textos que o Luís por aqui vai deixando, bem como algumas discussões no fórum Vitória Sempre são uma réstia de esperança do que é pensar Vitória na internet. (pois, fora deste mundo online, também se discute, e muito bem, o clube. Pena que muitas dessas opiniões terminem circunscritas a grupos pequenos.)

    Fico é com pena que só ao fim de inúmeros jogos sem ganhar venham ao de cima aspectos negativos há muito evidentes. Os casos de Sérgio Conceição e da política, em geral, da direcção são disso bons exemplos. Não consigo deixar de achar que uma vitória na Madeira amaciaria muita da contestação (altamente reduzida, face ao que já vimos no nosso clube) que vai surgindo. E, já agora, também não tenho grandes sugestões a fazer em relação ao abrupto apagamento crítico na generalidade dos associados do Vitória. É das coisas que mais me dói, actualmente, olhar para o lado, mesmo no estádio, e parecer que estou num filme de terror em que a apatia é generalizada e quem critica o que quer que seja passa por maluquinho e anormal. Bem como saber que, se houvesse eleições em breve, os argumentos "redução do passivo" e "conquista da Taça" seriam carta branca para mais uma conquista incontestável.

    Um abraço,
    José Miguel

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  17. Caro Miguel:
    Estamos numa fase em que não me admira que cada um (SAD e treinador) começem a atirar responsabilidades uns para cima dos outros. Prova evidente do erro que foi a escolha de SC.
    Quanto à MEO é uma boa questão.
    Caro Anónimo:
    Quanto aos emprestados estamos de acordo. E quando tive responsabilidades na direcção não tínhamos emprestados de clubes com que jogávamos. Foi esse o compromisso assumido nas eleições de 2012 e foi cumprido. A partir daí...é o que se sabe e vê.
    Quanto ao passivo é assunto que dá pano para mangas.
    Caro Tiago Silva:
    Eu acho que os adeptos, com algumas excepções,já não tem dúvidas que este treinador foi um erro de casting. Coisa que digo desde a sua contratação. Basta ver que herdou a equipa em 11º lugar e em 11º lugar está. Para isto ficava o Armando Evangelista.
    Caro André:
    São mais os jogadores vitimas do treinador do que o contrário. A verdade acabará por vir ao de cima.

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  18. Caro A.C. 1970:
    Disse uma coisa curiosa acerca da diferença da equipa entre a primeira e a segunda parte. A verdade é que já não é a primeira vez que a equipa regressa do intervalo pior do que para lá foi. Porque será?
    Quanto ao resto estaremos de acordo que o Vitória tem um sério problema não só de gestão desportiva como também do projecto desportivo do clube.
    Acho que reina alguma desorientação.
    Quanto ao contrato com a MEO não faço ideia. Mas o nome D.Afonso Henriques é completamente inegociável. Há coisas que não se vendem.
    Caro JRV:
    De acordo.
    Jogadores e treinador são apenas uma parte do problema. A mais fácil de resolver. Talvez...
    Caro José Miguel:
    Seja bem reaparecido.
    Até já tinha comentado com o nosso comum amigo que estranhava a sua ausência.
    Na verdade é importante que existam espaços onde se possa fazer um debate racional e sensato do nosso clube longe do "mata...esfola" irracional e tantas vezes cobarde das redes sociais onde alguns falam em público como se estivessem no recato das suas casas.
    Creio, de alguma forma corroborando as suas palavras, que o maior problema que o Vitória tem hoje não são os resultados desportivos (e não só no futebol note-se), nem o Sérgio Conceição ou os "emprestados", mas sim a progressiva apatia que se vai sentindo na família vitoriana e em que as bancadas do nosso estádio e do nosso pavilhão são as provas evidentes do que digo.
    Os vitorianos andam tristes, desanimados e desmotivados.
    Pelos resultados, é verdade, mas também por uma falta de liderança que os galvanizes e lhes dê,ao menos, esperança de um futuro melhor.
    Está toda a gente farte de ouvir falar do passivo, de não ouvir ninguém falar quando somos prejudicados, da proximidade subserviente a clubes a quem devíamos estar a dificultar a vida desportiva ao invés de lhes estarmos a resolver problemas de excedentes.
    Este Vitória não é o Vitória que todos conhecemos no passado.
    É um Vitória conformado, amorfo, cheio de interrogações que nos entristece em vez de nos galvanizar.
    Falta liderança, falta projecto, faltam objectivos ambiciosos.
    Para o ano é outra vez um ano zero?
    Já não há pachorra que aguente!

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  19. Boa noite, Luís,

    O desalento no que toca, principalmente, ao afastamento (incompreensível?) dos nossos adeptos em relação ao Vitória não me tem dado particular vontade de passar das discussões mais efémeras e reduzidas de café. Pontuadas por outras, mais interessantes, com o nosso comum amigo (e respectivos "compagnons de route") que, infelizmente, está tão ou mais desanimado que nós os dois e já nem grande motivação para nos brindar com os seus magníficos escritos parece ter.

    Com muita pena minha (pois quantos mais houvesse, melhor), esses espaços de "debate racional e sensato" parecem ser unicamente este blog e o fórum da Associação Vitória Sempre. Pois mesmo a imprensa (quer por intermédio dos seus profissionais, quer por via de quem nela escreve como cronista), principalmente a desportiva, prima pelo já tradicional jornalismo de microfone. E que me faz ter particular asco pela forma acrítica e subserviente ao poder que é tão típica nos meios de comunicação social desportivos em Portugal - aliás, acho que está tudo dito quando, pelo menos a meu ver, o melhor jornalismo desportivo nacional é... o do Expresso. Está, aliás, é uma discussão (concordante) que já aqui tivemos.

    A sua reflexão, em resposta ao meu comentário anterior, é lapidar, e, se me permite, assino inteiramente por baixo. Se atendermos aos (péssimos) resultados desportivos, a Sérgio Conceição (treinador a todos os títulos miserável, que já está tornado no novo bode expiatório, conforme se pode ver pelas notícias desta 4ª-feira) e aos emprestados encontra-se facilmente um denominador comum: uma direcção que teima em refugiar-se num discurso austeritário, focado no passivo, que mais não serve do que para manter as expectativas dos Vitorianos abaixo de zero. A retórica do passivo é utilizada como alicerce de uma política miserabilista, que se prefere comparar ao Tondela e ao União da Madeira do que a quem devia. (Lembrem-se as declarações do Presidente do VSC na apresentação do mal-amado e bode expiatório - mais um, pois a culpa nunca é de certas pessoas - Armando Evangelista: "Os objectivos para a próxima época são essencialmente aqueles de continuarmos a ser muito lúcidos, a darmos o nosso exemplo para o mundo do futebol, queremos fazer um campeonato tranquilo". Nem o Presidente do Tondela conseguiria ser menos ambicioso...) Tudo isso transformou o Vitória dos adeptos interventivos, críticos, vigilantes e exigentes numa qualquer massa que se resigna a bater-se com (ou melhor, a deixar-se ultrapassar) os Aroucas desta vida achando-se na incapacidade de criticar. Mesmo, por exemplo, pagando as quotas mais caras do país. Nem exigir algo em recompensa disso parece ser possível, neste momento. E pior, a meio de discussões sobre o estado de sítio, é costume surgir a ideia do “temos de apoiar”, que está a contribuir para o adormecimento do Vitória, pois mais não é do que uma pretensão de abafar todo e qualquer sentido crítico.

    Como já disse, não tenho qualquer ideia para reverter este estado de coisas e isso consegue frustrar-me ainda mais. Ver e falar com pessoas que sentem o mesmo desconforto (que não passa com as vitórias, pois não advém só das sucessivas derrotas) mas que se sentem completamente impotentes.

    Um abraço,
    José Miguel

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  20. Caro José Miguel:
    Somos um clube mergulhado entre um passivo que serve de desculpa para tudo e uma passividade que nos vai "matando" a alma vitoriana.
    Do passivo já todos estamos fartos e acho que é um discurso, especialmente depois dos anunciados milhões do contrato com a MEO, que já só dá vontade de rir. Um riso amargo...mas riso na mesma!
    A passividade é pior.
    Porque no imediato traduz-se na absoluta falta de reacção aos atropelos que nos são feitos (eu sei que é menos visível mas a equipa B é escandalosamente prejudicada em quase todos os jogos),e isso é o contrário do que os adeptos sempre esperaram de quem nos dirige, mas quando ela se transporta para os objectivos e nos proporciona discursos e metas idênticos a Tondela, União da Madeira, Moreirense, etc tem um efeito tremendo nos vitorianos que se deixam desanimar e isso vê-se nas bancadas de estádio e pavilhão.
    Hoje o Vitória tem dois problemas claro do meu ponto de vista.
    Não tem uma liderança galvanizadora e não luta por objectivos condizentes com a sua História.
    E são dois problemas para que não vejo, mesmo com muito boa vontade e desejo de que as coisas corram bem, solução no quadro da actual SAD.
    Estes quatro anos falam por si.
    E não me venham com o argumento da Taça de Portugal em futebol e da Taça de Portugal em basquetebol (troféus mais visíveis deste quadriénio) porque bem sabemos a quem atribuir o mérito essencial dessas conquistas.
    De resto o Vitória "á Vitória" olha para a frente em busca de novas conquistas e novos troféus.
    O que está ganho...está ganho e os troféus no Museu.

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  21. A direccao soube arranjar maneira de ter as claques do lado deles e assim nao ha quem ande a fazer barulho e a pressionar para as coisas mudarem, ta tudo acomodado ,ta na hora da restante Massa associativa comecar a fazer barulho contra estes anjinhos da direccao e sad

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  22. Enquanto estivermos sob a alçada desta sad minoritária do clube que o senhor ajudou a fundar não teremos grande futuro. O Vitória está refém dos interesses económicos, refém dos acordos com empresários, refém dos acordos com os 3 grandes. E ninguém pode fazer nada quanto a isso, são estratégias empresariais e comerciais de uma sad perfeitamente legítima.
    O Vitória tem de voltar a ser dos sócios,há que arrepiar caminho para ter uma sad maioritária do clube, sob pena de caminharmos para o marasmo e deixar morrer o Vitória.
    É claro que os Vitorianos estão e continuarão a estar cada vez em maior número afastados deste Vitória, simplesmente porque não nos revemos nele ! Sou sócio e continuarei a ser até ao fim dos meus dias, mas comprar cadeira para a próxima época está fora de questão. Depois do que aconteceu em Janeiro, em que claramente se encostou meia equipa para jogarem emprestados, em que vínhamos de uma série entusiasmante de resultados que nos motivavam para o resto da época, e passamos a uma série de maus resultados e exibições confrangedoras, simplesmente deixei de ter motivação para ir ao estádio, o espectáculo não me atrai, não há objectivos que me motivem a ajudar o Vitória na bancada.
    Não, não sou "Vitorino". Não estou disposto é a apoiar um Vitória de fachada e a contribuir com o meu dinheiro para uma sad que não investe no meu Vitória.
    Quando o Vitória voltar a ser nosso, estarei cá para a minha cadeira e de toda a minha família. Por agora a SportTV serve, 4€ por jogo contra os grandes e Braga não está mal. Nós outros jogos a sad que compre robots.

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  23. Caro lobo:
    No passado contestava-se por bem menos é verdade.
    Umas vezes com razão e outras sem ela mas demonstrando uma vivacidade associativa que actualmente está desaparecida.
    Há discursos soporíferos que fizeram escola...
    Caro Anónimo:
    Estou de acordo com o seu comentário excepto no que me diz respeito
    Porque se é verdade que na campanha eleitoral de 2012 defendia a criação de uma sad, até por imperativos legais,não era este modelo nem sequer o capital com que foi constituida.
    O "meu" projecto para a sad era bem diferente.
    De resto, como poderá facilmente confirmar,quando ela foi constituída já eu não estava nos orgãos sociais há meses.
    Não acredito, para lhe ser sincero, que o Vitória nos próximos anos possa ser maioritário na sad por absoluta falta de meios para isso.
    Há um passivo cujo pagamento ainda vai durar anos, nomeadamente ao Estado, e não há receitas que sustentem o dia a dia e ainda permitam investir na compra de acções.
    Mas nada disso obsta a que se escolham bem treinadores, se constituam grupos de jogadores que permitam á equipa A lutar pela Europa e B fazer campeonatos tranquilos e se devolva aos adeptos a motivação necessária a encherem outra vez o estádio.
    O problema hoje é muito mais de liderança e ambição do que de modelo societário.

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