Desta vez foi em Bruxelas.
Já tinha sido em Paris, Londres, Beirute,Nova Iorque, Ancara,Istambul, Bamako, Nairóbi, Bagdade, Telavive entre tantos outros locais em que os terroristas resolvem massacrar inocentes em nome de causas que ninguém a não ser os próprios consegue entender.
É uma guerra oculta, com um inimigo que não se vê, feita de ataques cobardes pela calada através de fanáticos que não se importam de morrer desde que consigam matar o maior número possível de pessoas.
É uma guerra à civilização, aos valores fundamentais das sociedades democráticas, aos direitos humanos.
Não é por acaso que ela se vem desenrolando, com excepção dos espaços em permanente conflitualidade no Médio Oriente, na Europa.
Um espaço de liberdade, de tolerância, de democracia.
Afinal aquilo que os fanáticos mais detestam e mais querem destruir.
E por isso a Europa tem de saber defender-se.
No seu espaço geográfico, como primeira prioridade, mas também perseguindo e eliminando os terroristas onde quer que eles se encontrem de forma determinada e incansável.
Não bastam declarações públicas de repúdio, minutos de silêncio e marchas de protesto.
É preciso agir de forma implacável.
Sem prejuízo de uma acção politica concertada a nível europeu, em áreas tão importantes como a educação e a economia, que esvazie esses radicais das "bolsas" de descontentamento onde recrutam simpatizantes para novas acções terroristas.
A Europa está em guerra.
E é uma guerra que tem de vencer.
Depois Falamos
A Europa está em guerra?
ResponderEliminarA mesma que o Sr. Hollande declarou no final de 2015?
E no entanto o dito inimigo continua a ocupar grandes partes do Iraque e da Siria, governando cidades com mais de um milhão de habitantes há quase 2 anos!!!
Pobre Europa em guerra que não consegue destruir, senão fisicamente, moralmente um inimigo que não se esconde, muito pelo contrário!
Car Cirilo:
ResponderEliminarO problema é a invasão de mouros e a sua cultura(?). Foram convencidos, pelos salafistas, dos Hadits mais tenebrosos: os Kufar (nós) tem de ser humilhados, ex: todos de corda ao pescoço para os mouros se divertirem a puxar; as mulheres raptadas e violadas; trabalharem para eles(dimitude).
Com os mouros só há uma resposta «Santiago!»
Depois de 500 anos em Portugal, o país encontrava-se despovoado. Homens acima de 13-14 anos mortos; crianças abaixo de 5 anos mortos; mulheres férteis -escravas; mulheres velhas mortas. A lenda da tolerância foi inventada pelos jacobinos espanhóis para atacar a igreja Católica e a inquisição.
Caro MF:
ResponderEliminarE sabe porquê?
Porque o Daesh, como qualquer outro exército, não pode ser derrotado apenas com bombardeamentos aéreos e embargos portuários especialmente quando tem as receitas do petróleo.
É preciso por tropas no terreno.
E já se sabe o que pensa a opinião pública europeia sobre isso.
No fundo, e como sempre, a Europa está à espera que venham os Estados Unidos fazer esse trabalho.
E enquanto eles não vierem (se é que algum dia vem...) o Daesh continuará solidamente implantado no terreno.
As coisas são o que são.
Cara il:
Uma visão terrível do que foi a presença moura em Portugal antes de o senhor D. Afonso Henriques os por a andar.
O problema é que o islamismo radical hoje continua a ter os valores(???) e princípios(???) desses tempos.
Bastas ver o que tem sido a sua prática nos territórios ocupados pelo Daesh.
Esperemos que agora deixem Portugal em paz.
Porque já não há D.Afonso Henriques nem nada que se pareça.
E é melhor nem dizer mais sobre quem se parece com quem na actualidade...
Claro que concordo consigo! O que discordo é da sua afirmação de que a Europa está em guerra.
ResponderEliminarUma guerra a sério ou termina com um armistício ou com a rendição, incondicional ou não, do inimigo. Usar o termo guerra para classificar o que políticos como o Hollande estão a fazer é uma ofensa a quem comandou e combateu em guerras.
Será que um Churchill deixaria um Adolfo qualquer controlar grande parte da Alemanha e tentando evitar a exterminação de judeus usando apenas bombardeamentos cirúrgicos?
Caro MF:
ResponderEliminarNessa perspectiva é agora a minha vez de estar de acordo consigo.
Mas ambos sabemos que uma das maiores lacunas da actual Europa reside precisamente na falta de Estadistas que façam jus aos que no passado souberam vencer o nazismo e construir a União Europeia.
Infelizmente hoje temos estadistas de contrafacção para não ser excessivamente antipático
"O antigo líder sérvio da Bósnia, Radovan Karadzic, foi esta quinta-feira condenado a 40 anos de prisão por dez dos 11 crimes de que estava acusado. O Tribunal Penal Internacional (TPI) para a ex-Jugoslávia considerou Karadzic culpado de genocídio."
ResponderEliminarUm dos candidatos à presidência dos USA aponta o dedo ao seu próprio país e a países da Europa pelo derrube dos ditadores do Iraque e Líbia que levou o caos a esses países e permitiu o actual estado de coisas.
Pergunto: Porque não vão a julgamento os causadores destes genocídios praticados no Iraque, Síria e Líbia ? Estão há muito identificados e são os causadores da desgraça que se abateu sobre a Europa.
Três países destruídos, centenas de milhares de mortos e refugiados deslocados na Europa.
Há regiões na Europa onde os "migrantes" são em maior número. Mais uma ou duas geraçôes e os europeus estarão em minoria e estão será o caos.
Caro Luís Cirilo,
ResponderEliminarComo ponto prévio, digo sem qualquer ressalva que concordo inteiramente que seja necessário combater o terrorismo de natureza islâmica no território que mais directamente alimenta a sua ideologia. E, mais tarde ou mais cedo, isso terá de ser assumido, sem ficarmos simplesmente à espera que os Estados Unidos venham tentar resolver o problema para depois os acusarmos de serem os polícias do mundo.
Mas creio que este tipo de terrorismo facilmente sobrevive desde que haja meia dúzia de pessoas com "fé na causa". Isto porque, do meu ponto de vista, a causa se vende como um ideal de perfeição, ainda que aos nossos olhos não se veja nada que para aí aponte. Sempre me impressionou, nos documentários sobre os jovens que partiam para a Síria e para o Iraque, que eles se referissem ao Ocidente que lhes deu todas as condições de vida que lá não encontram como decadente e hipócrita, entre outros adjectivos nunca abonatórios. E, embora seja puramente especulativo da minha parte, comecei a pensar se o facto de também no Ocidente termos um discurso moralista sobre tudo e mais alguma coisa não leva a que, desde cedo, as pessoas cresçam com a ideia de perfeição que, obviamente, chocará com a realidade que é muito mais pragmática. Porque o maior traço distintivo que as sociedades ocidentais têm, ou devem tentar ter, é a possibilidade de cada um dizer aquilo que pensa sem ser ameaçado por isso, muito mais do que preocupar-se com questões inatingíveis, como a ausência completa de hipocrisia ou acabar com o egoísmo (o qual, a propósito tem uma má fama muito injusta, mas que não valerá a pena explorar aqui). Ora, um jovem que desde cedo é educado para os mais altos valores morais, que são absolutamente inatingíveis, quando começa a perder a confiança em quem o educou, é facilmente manipulado por alguém que lhe diz: "Mas aqui é que tu vais encontrar esse mundo que te prometeram mas não te deram". Por isso, talvez seja a hora de começar a enaltecer desde cedo aquilo que temos de melhor, que é a liberdade de expressão. Assumindo, simultaneamente, que a sociedade sempre terá defeitos, mas que nenhum deles se compara ao silenciamento da individualidade de cada pessoa. Desde que essa liberdade seja mantida, tudo o resto é alterável para melhor. No fundo, o que me parece é que, antes de tentarmos fazer com que outros acreditem nos nossos valores, temos de ser nós os primeiros a acreditar neles.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarHá perguntas a que não lhe sei responder.
Mas concordo consigo quanto ao facto de a Europa estar a perder a guerra demográfica.
Quem conhece algumas das grandes cidades europeias apercebe-se bem disso.
Há autênticas cidades árabes dentro das cidades tradicionais.
Caro Luis Ferreira:
Coloca questões bem interessantes.
E também por elas defendo que a guerra ao islamismo radical tem de ser feita militarmente mas também nos planos da educação e da economia.
Porque não duvido que a desilusão de muitos jovens perante valores e conceitos que não veêm aplicados e a frustração face a problemas como o desemprego são terreno fértil para o recrutamento jihadista.
E todos nós sabemos que aos vinte anos as quimeras tem muita força.
O mais difícil nesta "guerra" é que não sabemos quem é o inimigo, nem onde se esconde.
ResponderEliminarCaro Saganowski:
ResponderEliminarÉ de facto um dos maiores problemas desta guerra.
É que o inimigo anda no meio de nós
Leu o artigo de José Antº Saraiva no suplemento ípsilon do «SOL» do último sábado? Até que enfim alguém escreve aquilo que eu temo há mais de 5 anos. Ou actuamos agora e pomos os mouros na ordem e dentro da lei, ou a população da Europa acaba com os regimes complacentes e com os mouros.
ResponderEliminarCara il:
ResponderEliminarLi e estou de acordo.
Há na Europa um barril de pólvora pronto a rebentar.
E pode bem acontecer nas mãos dos que governam sem sentido de Estado e visão de futuro