Começou aquele que para mim é o mais fascinante de todos os processos eleitorais que se disputam no planeta Terra.
As presidenciais americanas.
Um processo eleitoral que eu, que sempre gostei de campanhas eleitorais, bem gostaria de um dia poder acompanhar muito de perto vendo como as coisas se fazem naquelas que são certamente as eleições mais sofisticadas que existem.
Mas para já vou-me "contentando"em segui-las pela televisão e pelos jornais em papel e "on line" com particular atenção ao que no "Observador" se vai fazendo sobre o tema.
Para já , e depois de incontáveis debates entre candidatos republicanos e menos entre democratas, estão disputadas as "primárias" em dois pequenos estados (Iowa e New Hampshire) que não tendo grande importância em termos de número de votos tem sempre a importância (histórica aliás) de começarem a definir tendências de voto.
O que nuns casos reforça as candidaturas e noutros leva os candidatos a abandonarem desde logo a corrida.
E depois de duas "primárias" o que pode dizer-se para já?
No Iowa venceram Hillary Clinton pelos democratas e Ted Cruz pelos Republicanos mas já nos New Hampshire os vencedores foram Bernie Sanders e Donald Trump que se assumem assim como os mais fortes candidatos a disputarem a nomeação pelos respectivos partidos.
Numas eleições em que nem há recandidatura do presidente em funções (atingiu o limite de mandatos) nem o seu vice presidente demonstrou interesse em entrar na corrida pelo que os candidatos partem todos em igualdade de circunstâncias sem o alento que o estar no poder sempre proporciona.
Se do lado Democrata há a certeza que a disputa é entre Hillary e Sanders dado que o terceiro candidato, Martin O'Malley, abandonou depois de resultados decepcionantes no Iowa já no partido do elefante as coisas fiam mais fino.
Cruz venceu no Iowa, Trump no New Hampshire, mas ainda há vários candidatos na corrida como o governador do Ohio,John Kasich, que ficou em segundo nas primárias de ontem e outros como Marco Rubio e Jeb Bush (filho e irmão de anteriores presidentes) que estarão na expectativa de melhores resultados nas "primárias" dos próximos Estados.
E há ainda um nome de peso, Michael Bloomberg antigo "mayor" de Nova Iorque, que não está ainda na corrida mas poderá vir a nela entrar dando corpo ao receio dos dirigentes do partido Republicano de um triunfo de Trump que radicalize o partido à direita e dê todo o centro político ao candidato democrata.
Hoje a grande distância das decisões parece-me ,contudo, que as escolhas serão entre os quatro candidatos que figuram na fotografia que encima este texto: Hillary,Trump, Cruz ou Sanders.
Não sendo eleitor americano, como é óbvio, mas sabendo que o que se passa nos Estados Unidos se reflecte no mundo espero que em Novembro os eleitores americanos escolham Hillary Rodham Clinton como seu 45º presidente.
Muito mau será se assim não for.
Depois Falamos.
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