Este sujeito e este partido (enquanto for dirigido por este sujeito) merecem o mais absoluto desprezo!
O desprezo devido a quem renegou convicções, princípios, valores e a própria História apenas e só para, vendendo a alma ao diabo, alcançar o poder de qualquer forma logo após os portugueses terem dito de forma claríssima que não queriam o sujeito a primeiro-ministro nem o partido do sujeito a governar.
E por isso há que combatê-los desde o primeiro momento.
De forma democrática, sem qualquer duvida, mas igualmente de forma implacável e usando sempre do máximo rigor e da máxima exigência.
Com lealdade (até porque somos no PSD bem diferentes deste sujeito e do seu partido)mas sem qualquer transigência por pequena que seja.
Porque quem fez o que Costa fez para salvar a sua (mediana para ser simpático) carreira política é capaz de fazer qualquer coisa para se manter no poder mesmo que isso signifique a prazo o regresso da troika, um novo resgate, outra bancarrota.
O que me parece inevitável que venha a acontecer tal o facilitismo que já por aí anda a fazer lembrar os piores tempos dos governos de Guterres e Sócrates de que Costa fez orgulhosamente sem nunca deles se ter demarcado fosse no que fosse.
Aumentos de salários, descidas de impostos, fim dos exames na 4ª classe, reintrodução dos feriados, adopção por casais gay, fim das taxas moderadoras no aborto e por aí fora são o retrato do que Costa pensa (será que pensa em alguma coisa que não no poder pelo poder?) e do que os seus novos camaradas entendem como prioridades para o país.
Até porque sabem que se "isto" correr mal lá estarão no futuro o PSD e o CDS para resolverem os problemas, pagarem as contas, equilibrarem as finanças públicas, encherem os cofres e cumprirem os compromissos internacionais de Portugal.
Mas esse é o (inevitável)futuro.
Agora há que tratar do presente.
E esse presente, como atrás dito, tem de passar por um combate implacável ao governo da aliança de derrotados.
Sem inocências, sem querermos ser os bonzinhos da "fita", sem falsos sentidos de Estado.
Ontem,no seu comentário semanal na SIC, Marques Mendes dizia (com toda a razão) que será incompreensível se PSD e CDS não apresentarem uma moção de rejeição ao programa de governo do PS.
Devem fazê-lo.
Porque de um lado está quem ganhou as eleições e do outro uma aliança de derrotados cujos componentes venderam,todos eles, a alma ao diabo para serem poder.
E há que marcar claramente as diferenças.
Desde já e sem tibiezas nem hesitações.
Depois Falamos.
Em 1º lugar e antes de tudo gostava de lhe perguntar o que aparecia no boletim de voto na sua regiao....aparecia o nome do Passos Coelho, aparecia a sua foto, ou algo que o pudesse identificar como eleição individual para Primeiro-ministro, ou aparecia uma coisa muito diferente que era a Candidatura de um Partido ao qual o sujeito era candidato e se tivesse maioria se dispunha a ser primeiro-ministro.
ResponderEliminarFaço-lhe a pergunta porque eu votei nas Taipas e la pelo que percebo minimamente de democracia fui votar para uma eleição para a Assembleia da República e dai se formaria um governo, mas o partido mais votado nao é obrigatoriamente governo, tanto é que existe uma coisa chamada Moção de rejeição e moção de confiança ( se quem tivesse mais votos era governo nao vejo necessidade destas 2 moções), isto sem referir que tirando os habitantes de Lisboa tenho a certeza que ninguem votou no Passos Coelho para a assembleia.
Então surge-me a 2 questao, que alternativa procurava a PaF (coisa engraçada, sao coligação a 4 anos e so se houve falar em coligaço PaF, o PCP e os PEV ja sao coligados a nao sei quantos anos e nunca se houve falar em CDU, é sempre o PC ou "os Verdes" coisas sem importância para leigos), visto que a maioria da assembleia disse que se recusava a prosseguir com a austeridade imposta pelo governo anterior. Queriam que o PS voltasse as suas abstenções violentas, quando a principal campanha do PS foi contra a austeridade? (Para ser sincero nao era coisa que me espantasse,e para o PSD nao seria nada demais se ainda esta semana ficamos a saber que a sobretaxa de 35% que ia ser devolvida este ano afinal vai ser 0%, pequenos erros que o anterior governo ocasionalmente se enganou, quase como o novo banco que nao ia ter encargos nos contribuintes e hoje aquilo que se sabe é que aquilo nao passa de um buraco sem fundo, mas nem tudo esta mal, alguem esta a receber 30 mil euros por mês para o conseguir vender, ou podia falar muitas outras coisas, aquilo que muitos chamam de grande embuste, propaganda enganosa ou que eles mentem sabendo a verdade, mas que nós(eu e o Luis Cirilo) sabemos que se trata de pequenos lapsos.).
Quanto ao governo na minha opinião não dura mais de um ano, Se a "Frente de Esquerda" fosse o BE e o PS havia condições para 4 anos e muitos mais, já com o PCP a coisa é diferente, como diz o Pacheco Pereira o PC é um partido pragmático e ou se esta a lutar pelos trabalhadores ou então não contem com o seu apoio e o que António Costa quer fazer é o mesmo que o Portas fez...
Caro João Silva, mais um que votou nas Taipas, e realmente no meu boletim de voto apareciam opções de votar num partido, e para a Assembleia da República.
ResponderEliminarEsta direita ja deu provas de que isso a que chamam de Constituição é só para quando dá jeito, tantas as vezes que o Tribunal Constitucional chumbou iniciativas desta coligação.
Quanto à duração do governo discordo consigo, acho que vai durar bem mais. Se durar menos, o PS sairá sempre beneficiado para grande tristeza do Dr. Cirilo. Pelo contrário, alinho com aqueles que auguram menos que 1 ano à PaF. É que o Paulo Portas não brinca em serviço e como se sabe estando em fase de sobrevivência, quando tiver de tirar o tapete ao Passos Coelho nem olha para trás...
De resto, a rábula da sobretaxa é bem indicativa do modus operandi da PaF, que a esquerda, e muito bem, aniquilou.
OH JOÃO SILVA DAS TAIPAS : VOCÊ É UM CARNEIRITO DO PS ... ESTÁ NA CARA ...
ResponderEliminarCaro João Silva:
ResponderEliminarFoi o PS quem transformou estas eleições na escolha de um primeiro ministro quando nas suas primárias escolheu um candidato a primeiro ministro e não apenas um líder para o partido.
Quanto À austeridade de que fala é apenas a prova da hipocrisia política dos socialistas.
Quando o governo PSD/CDS tomou posse estávamos a um mês da bancarrota, já sob resgate e com a troika cá instalada.
E tudo isso foi "obra" do PS.
Que depois ao longo de quatro anos fez de conta que nada era com ele, em nada ajudou a resolver problemas e depois de PERDER as eleições vendeu a alma ao diabo e aliou-se a partidos que nada tem a ver com a sua matriz ideológica e que combateu ferozmente na campanha eleitoral.
Partilho da sua opinião quanto ao facto de o PCP (os Verdes, como sabe, são um artificio do PCP para não ir a votos com a foice e o martelo e para ter mais tempo regimental no parlamento) ser o elo mais fraco da aliança de derrotados.
Apenas e só porque tem um limite para trocar convicções por poder.
Coisa que o PS e o BE manifestamente não tem.
Caro Anónimo:
Vejo que acredita no Pai Natal. Eu não. Mas mesmo assim desejo-lhe um feliz Natal.
Caro Anónimo:
O João Silva tem uma opinião diferente mas isso não é motivo para insultos.
Preferia que os comentários neste blogue se restringissem à discussão de ideias.
Caro Luis Cirilo,
ResponderEliminarLi com pena que continua na sua, infelizmente não só sua, originalíssima ideia de que o novo governo é de alguma forma ilegítimo. Tenho pena. A democracia funcionou o que mostra que aprendemos alguma coisa nestes 41 anos.
Escrevo para alguns apontamentos: fala como uma regressão de algumas das já (boas) decisões deste governo. Vejamos: voltar dos 4 feriados - ainda bem, é de um ridículo tão grande pensar-se que se pode melhorar a produtividade com mais dias de trabalho que dificilmente não se pode defender o retorno dos feriados, veja-se o que se está a fazer na Suécia só por um exemplo próximo; adopção homossexual é um passo civilizacional em frente e o fim de uma injustiça, só motivos religiosos podem ser entendidos para defender o contrário; fala de retirar as taxas moderadoras da IVG, pois bem o principal problema não são as taxas moderadoras mas sim a execrável intenção do governo anterior de adicionar à lei a consulta psicológica obrigatória e a permissão para médicos que se declararam objectores de consciência nesta matéria poderem intervir, foi um dos momentos mais reles do anterior governo e bem zangado ficaria com o actual se não fosse o primeiro acto da sua governação, a vergonha que senti como português com a actuação do anterior governo nesta matéria não pode ser explicada, se necessitássemos de um exemplo de mau governar seria este - atirar a poeira da taxa moderadora para os olhos enquanto se criam artifícios para se atrasar o processo com o claro objectivo de ultrapassar as 10 semanas, vergonha vergonha vergonha; exames da 4ª classe são discutíveis, muito, poucos países os têm e longe está de ser provado que sejam positivos, aliás a maioria dos países que os têm são com o objectivo de inclusão nomeadamente o modelo que foi copiado e não de exclusão ou (cómico) exigência, e digo cómico porque não cabe a exigência a crianças mas sim aos seus professores, no máximo quem seria avaliado nestes exames seria o sistema e nunca os alunos, não faz falta.
Só como apontamento: no jornal Observador de hoje já se pode ler: Fim da austeridade na Europa bom ou mau? É que essa coisa da austeridade além de não ter trazido resultados, e ser de uma tonteria sem nome, destruiu uma boa parte da nossa sociedade. Eu cá estarei para o lembrar que a defendeu quando o seu partido a repudiar esquecendo (como de costume) a sua história.
Bem haja e não fique com pena de o mundo se estar a alterar de tal forma que já não compreenda, o mundo também não terá pena.
Cumprimentos
Rui Sousa
Caro Rui Sousa:
ResponderEliminarÉ da democracia, e não me causa nenhum embaraço, o haver comentadores deste blogue que tem ideias diferentes das minhas.
Porque um bom debate de ideias vale sempre a pena.
Dir-lhe-ei que acompanho com interesse, e tão actualizadamente quanto me é possível, as alterações no mundo mas mantendo o saudável (pelo menos para mim) principio de que nem tudo que é novo é bom.
E por isso acompanho no que devo acompanhar e fico na "minha" naquilo em que entendo ficar.
É o caso da adopção "gay" por exemplo.
Porque nada tendo em termos filosóficos contra o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo entendo,convictamente, que uma criança precisa de um Pai e de uma Mãe e não de dois representantes do mesmo género. Ainda por cima quando baralham os géneros.
Quanto ás taxas moderadora para o aborto sou completamente a favor do seu pagamento dado o aborto não ser, seguramente, nenhum método contraceptivo que o Estado deve subsidiar.
Para seu descanso quanto à minha evolução civilizacional devo dizer-lhe que em 2007 votei a favor da legalização do aborto no referendo então realizado.
E claro que os médicos tem todo o direito de serem objectores de consciência na matéria.
Era só o que faltava não o poderem ser.
Quanto à austeridade, e dado que gosta de ler o "Observador" (eu também gosto), tem lá hoje a resposta quanto a isso. Pelos vistos para o governo eticamente ilegitimo da aliança de derrotados cumprir o défice também passou a ser objectivo!!! Quem diria...
Uma nota final: Vejo neste governo e em muitos dos seus apoiantes uma vaidade e uma arrogância que bem fariam se substituíssem por sabedoria e discernimento.
Por um lado porque vai (vão) durar pouco.
E por outro porque chegando ao poder da forma que chegaram bem fariam em serem mais discretos.