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sábado, outubro 10, 2015

Fraude !

Se este cartaz e esta "coligação" tivessem existido antes das eleições, e ido a votos, nada haveria a dizer caso tivessem ganho.
Tinham legitimidade para exercer um poder que lhes adviria do voto nas urnas.
Como se sabe nada disso aconteceu.
Os três partidos foram a votos em separado e não tiveram sequer a honradez de dizerem que poderiam vir a juntar-se numa coligação pós eleitoral caso os resultados o propiciassem.
Pelo contrário andaram durante a campanha a sublinhar o que os separava, as diferenças ideológicas que não eram superáveis, uma brutal divergência de pontos de vista quanto a questões essenciais como a permanência no euro.
Entre outras.
Não era pois possível, nem ao mais crédulo dos eleitores, supor que ao votar no PS estava também a votar no PCP (quarenta anos de História tornavam isso impossível) e no Bloco de Esquerda.
Mas é isso que corremos o risco de ver acontecer.
Três partidos derrotados nas urnas, sem convergência de pontos de vista no essencial nem qualquer "cimento" ideológico, predispõe-se a falsear a vontade do povo e a quererem exercer um poder que lhes foi recusado nas urnas pelos portugueses.
Que de forma bem clara disseram que não queriam PS, PCP (nem vou perder tempo com essa "mistificação" chamada "Os Verdes" que pelos vistos agora António Costa leva a sério porque lhe dá jeito)e BE  a governar.
E por isso votaram maioritariamente na coligação "Portugal à Frente".
Mas com o maior dos desprezos pelo resultado das urnas os três partidos querem o poder.
Poder pelo poder no caso do PCP e BE (dois partidos a quem os os portugueses nunca quiseram ver nem perto da governação) , talvez no caso dos comunistas com a mão em frente aos olhos como um dia fizeram para votar em Mário Soares, e poder pelo poder no caso do PS com o aditivo constituído pela provisória salvação da carreira politica do seu líder gravemente comprometida por uma pesada derrota eleitoral.
E tudo isto tem um nome:
Fraude!
Fraude politica, fraude eleitoral, fraude ética.
Fraude.
Fraude praticada contra um partido(líder de uma coligação) que foi o mais votado, que elegeu o maior número de deputados, e que tem o legítimo direito de indicar o primeiro ministro.
Fraude praticada contra um partido que com um sentido de Estado ,que Costa não sabe nem nunca saberá o que é, já por várias vezes viabilizou governos minoritários do PS (com Guterres e com Sócrates) precisamente por entender que quem ganha tem o direito de governar.
E isso num tempo em que os agora tão amigos PCP e BE eram os primeiros a quererem derrubar os executivos socialistas.
Em Portugal vivem-se hoje tempos negros para a saúde da democracia e do regime politico em que vivemos.
Tempo em que nas sedes partidárias de esquerda se prepara um verdadeiro golpe de Estado destinado a subverter o que foi a vontade do povo em 4 de Outubro e levar ao poder um verdadeiro "saco de gatos" que fará Portugal recuar aos piores tempos de 2011.
O responsável tem nome.
Chama-se António Costa.
E está a por a sobrevivência da sua carreira política (também não se lhe conhece outra...)à frente dos interesses de Portugal e do que foi a vontade livremente manifestada pelos portugueses.
Será, mais cedo ou mais tarde, julgado por isso.
Depois Falamos

P.S Nisto de golpadas de esquerda,sejamos justos, Costa não é caso primeiro. Em 2005 o seu grande amigo Jorge Sampaio também dissolveu um Parlamento em que havia uma maioria estável,sem que nada o justificasse, para entregar de bandeja o poder a ...José Sócrates.
Sabemos como isso acabou e o quanto nos custou e ainda vai custar nos próximos anos.
Sampaio, Costa, Sócrates, Ferro, em bom rigor não passam de farinha estragada de um saco nada recomendável.
Azar o nosso que tivemos de levar com eles!

17 comentários:

  1. Mas também se pode acrescentar que em países mais desenvolvidos esta prática não é virgem, o partido menos votado ser convidado a formar governo e com bons resultados, nós é que estamos mal habituados. Mas faz um bocadinho de impressão esta sua veia politica tão parecida com a futebolística . Três pontos, a maioria dos portugueses acha esta classe política muito fraca, basta atentar na abstenção+votos nulos+ brancos; ainda bem que a governaçao destes quatro penosos anos não o beliscou em termos económicos, a maioria não pensa assim; eu li atentamente os vários programas e são muitos os pontos comuns; não me sinto traído se houver um governo estável de esquerda apesar de não ter votado em nenhum desses partidos.

    Cumprimentos

    FF

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  2. fraude é contabilizar votos de mortos para o bom partido pouco social fascista ganhar.
    fraude é criar um "cargo" de vice ministro para um vigarista que se aproveita dos podres que sabe de todos para chantagear e governar-se à pala disso.
    fraude é querer ser governo(que sempre desgoverna)quando a oposição ganhou por maioria e legitimamente garantiu o direito a sê-lo de facto.
    fraude e deturpar propositadamente resultados eleitorais, insultar todos os outros integrantes desses partidos, caluniar, difamar e condicionar a opiniao dos outros para o lado onde dá mais jeito.
    continuando pelas fraudes... é apreciar o desempenho da equipa do clube de quem supostamente se diz ser adepto mas só quando se ganha...

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  3. Dinamarca-governo formado por um partido que ficou em 3º lugar nas eleições em 2015
    Bélgica-primeiro-ministro vindo do 5º partido mais votado
    Luxemburgo-governo formado por 3 partidos, nenhum deles o partido mais votado, e, primeiro-ministro, do 3º partido mais votado
    Noruega-governo formado por 2 partidos, nenhum deles o mais votado, e, apoiado, por mais 2 partidos no parlamento
    E, podia-se continuar com uma listas de países europeus democráticos, onde, o partido mais votado, não formou governo. Mas, claro, a nossa direita, prefere fechar os olhos a isso, e, clamar que a esquerda está em modo golpista. Viva a coerência democrática da nossa direita...

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  4. Caro FF:
    É normal que a veia politica seja idêntica à futebolistica.
    Sou uma só pessoa.
    Não sei onde leu que a governação não me beliscou em termos económicos.
    Beliscou-me a mim e a quase todos os portugueses.
    Só que uns perceberem as razões e outros acham que saíamos da crise em que o PS nos deixou com flores e música.
    O mundo real,infelizmente, é diferente do que esses "liricos" acham.
    Caro Anónimo:
    Em condições normais não publicaria o seu comentário porque não cabe na "banda larga" de tolerância com que se avaliam comentários neste blogue.
    Mas resolvi fazê-lo porque sem querer prestou um bom serviço.
    Mostrou exuberantemente a "massa" de que é feita a esquerda que quer governar sem ter ganho eleições.
    Caceteira, malcriada, arrogante, caluniadora e intolerante.
    Muito obrigado.

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  5. Este cartaz e os partidos que dele fazem parte têm a mesma legitimidade de formar governo, como o anterior governo teve em 2011.

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  6. Caro Luis Cirilo

    Caso não note caceteiro, arrogante, intolerante está a ser o senhor. Só assim se compreende a frase "...esses liricos acham.."
    Não se pode nunca chamar fraude a uma situação prevista na nossa constituição.
    Consigo compreender clubismo em desporto, em politica custa-me mais: e o seu clubismo é por demais evidente (note que na palavra clubismo insiro o nível de irracionalidade associada a quase todos os ismos).
    Continua a insistir no que considera golpe de Santana Lopes: eu insisto visite o youtube veja os videos com o distanciamento que o tempo nos permite e diga com franqueza: a situação era anedótica, o homem foi um fiasco total como primeiro-ministro e algo de urgente tinha de ser feito.
    De passagem aconselho a leitura atenta de PAcheco PEreira, esse radical de esquerda dessa exuberante massa caceteira, ignorante, arrogante, caluniadora e intolerante: os receios dele são os meus: esta governação cega, ignorante, subserviente dos interesses de alguns sectores (amigos) económicos provocou um rombo a Portugal nestes últimos 4 anos que nos vai levar mais de uma década a recuperar.
    E quem não consegue ver isto será muito surpreendido pelo precipício que nos espera no final deste caminho.
    Nessa altura estarei cá para ver o que o seu clubismo defende.

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  7. Caro Amigo
    Mais uma vez, e sempre com prazer, cá venho ao seu espaço de liberdade, para ai deixar a minha opinião.
    Esquerda e direita, como democracia, é um vasto sujeito, como bem sabe, que vale a pena de debater, mas no respeito de cada um.
    Conhece a minha história pessoal. Desde a juventude que lutei pela liberdade, mas nunca aceitei a linguagem excessiva que não permite o debate. Tem razão de não a aceitar.

    A minha juventude foi há muito tempo! O tempo passou... e hoje vejo melhor os limites e as aproximações em política.

    A lógica binária, que impõe o princípio maioritário, não corresponde, a meu ver, nem à complexidade nem à flutuação das posições politicas efectivas.
    Uma mesma ideia pode ser apoiada em campos opostos (por exemplo a ideia duma Europa federal, ou a sua recusa soberanista, que se encontra hoje à direita como à esquerda), ou passar dum campo a um outro (assim a ideia de Nação, de esquerda no XIX° século, em vez de direita no XX° século).

    Se esquecermos a disposição espacial dos deputados, na Assembleia Constituinte francesa de 1789, que estaria na origem dos nomes "esquerda" e "direita", devemos admitir que a oposição não é mais entre a direita e a esquerda, mas entre aqueles que estão em "cima", porque têm uma visão, e os que estão "em baixo" e que se agitam nos pântanos...

    Claro que quando se passa uma vida inteira a agitar-se nos pântanos, o desespero pode influenciar a linguagem. A revolta cede o passo à violência e os limites podem ser ultrapassados. E pena é.

    Lemos aqui e ali, frequentemente, que a separação entre partidos de direita e partidos de esquerda, e homens de direita e homens de esquerda, já não faz sentido nos nossos tempos. Quem diz isto são sempre pessoas de direita.

    Mas entre a direita e a esquerda, as diferenças existem, mesmo flutuantes, mesmo relativas, que conferem um sentido a esta oposição. São estas diferenças que tornarão a aproximação entre PSD/CDS e PS difícil.

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  8. A primeira diferença é sociológica.

    A esquerda representa o que os sociólogos chamam as camadas populares, digamos os indivíduos mais pobres, os que não possuem nada, que chamaríamos hoje os assalariados.

    A direita recruta, se bem que recrutando também nestas camadas (o que é normal porque são a maioria da população), mais facilmente nos independentes, rurais ou urbanos, aqueles que possuem a terra ou o instrumento de trabalho (botica, atelier, empresa...), aqueles que fazem trabalhar os outros ou trabalham para eles mesmos antes que para um patrão.

    Temos assim dois pólos: os agricultores pobres e os assalariados, dum lado; os burgueses, os proprietários de terras, quadros dirigentes, profissões liberais, artesãos e comerciantes, por outro lado.

    E entre estes dois mundos, (as famosas classes médias), todas as mudanças ou trocas que se constatam, entre os dois campos (os trânsfugas, os indecisos).

    Que a fronteira seja porosa, e talvez cada vez mais, não há dúvida nenhuma. Pode mesmo ser trágico quando esse mundo "escorrega" para o partido populista ou neo fascista como em França.

    A segunda diferença é histórica.

    A esquerda incita às mudanças mais radicais, mais ambiciosas. O presente não satisfaz e o passado ainda menos.

    A direita quer defender o que é, o que existe, mesmo, por vezes, quer restabelecer o que era. Conservadora, o passado é um património, que pretende preservar. O presente convém-lhe e espera que o futuro seja o mesmo.

    Partido do movimento, dum lado, partido da ordem, da conservação ou da reacção, do outro.

    Se a defesa das vantagens adquiridas, à esquerda, parece, por vezes impor-se sobre a vontade reformadora, a vontade de reformas ultra liberais, à direita , impera.

    Estas diferenças fazem que, na minha opinião, a escolha duma maioria será extremamente difícil, porque estas diferenças não se podem apagar pela simples vontade política.

    A relação ao tempo não é a mesma. E ao real e ao imaginário também não.

    O que é preciso, que se seja de esquerda ou de direita, é ser inteligente. Isso é o mais dificil. E o mais importante. A inteligência não é a exclusividade de nenhum campo. Por isso os dois são necessários e a alternância entre os dois.

    Desejo-o para Portugal.




    PS) Desculpe tanto texto....

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  9. e o CDS/PSD não fizeram coligação pós-eleições em 2011?

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  10. Caro Dr. Luís Cirilo, vai-me desculpar a franqueza, mas não deixa de ser engraçado ver toda a direita em pânico com a possibilidade do entendimento à esquerda e de um governo de esquerda que, ao contrário do que o senhor quer fazer passar, é um cenário legítimo e previsto na Constituição. Acho engraçado também que o senhor queira uma Constituição para si (e para a direita) e uma diferente para os outros. A Constituição é igual para todos.
    No entanto, olhando ao panorama, tomara a direita que esse entendimento à esquerda se concretizasse já. Olhando aos cenários possíveis, seria sem dúvida ao melhor dos cenários. Mas não é isso que vai acontecer. Aquele que o senhor indecorosamente apelida de "ressabiado" já manda neste momento no país, e numa jogada política do mais brilhante que este país já viu, vai continuar a mandar e vai manter o novo governo da PàF em funções enquanto quiser e lhe apetecer.
    Não tenham medo, ele vai viabilizar o próximo orçamento ! A coligação só cai quando António Costa quiser, até lá vai governar como António Costa quiser...

    Paulo

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  11. Caro Anónimo:
    Não peque por atacado nesses exemplos porque cada um tem a sua história.
    Veja o que aconteceu à Bélgica que esteve mais de um ano para formar governo.
    E uma curiosidade.
    Nenhum desses países acaba de sair de um processo de assistência financeira como nós. Provocado por quem quer ir agora para o governo como salvador da Pátria.
    De resto o PSD tem moral para falar porque já viabilizou vários governos minoritários do PS em nome de principios e convergências de que os socialistas agora querem fazer tábua rasa
    Carlos Silva:
    Legitimidade tem quem ganhou eleições.
    Não foi o caso de nenhum desses partidos.
    Caro Rui:
    De blá,blá ando eu farto.
    E de moralistas que pregam as suas verdades como sendo verdades absolutas também.
    Eu no meu blogue sou o que quero e ninguém tem nada com isso porque, que me conste, nunca pedi a ninguém para vir aqui comentar.
    Quem gosta ...gosta e quem não gosta...não gosta.
    Quando quiser discutir ideias é bem vindo. Querendo discutir o autor do blogue fica a falar sozinho.
    Até porque o sectarismo ridículo com que fala da actual situação (e do bom governo de Santana Lopes) não me estimula a perder tempo a argumentar consigo.
    Caro Joaquim de Freitas:
    Bem sabe o quanto aprecio os seus comentários e a qualidade que traz ao debate de ideias.
    Umas vezes concordo totalmente consigo,outras nem tanto, mas respeito sempre a sua forma de pensar e expor ideias.
    Devo dizer-lhe que cada vez me preocupo menos com as ideologias e cada vez me preocupa mais com as práticas porque são elas que em ultima análise tem a ver com a qualidade de vida de cada um de nos.
    Já vi governos de direita serem reformadores e indutores do progresso como já vi governos de esquerda serem profundamente conservadores e cerceadores das liberdades ,direitos e garantias que são essenciais a um estado de direito.
    E o meu amigo com a sua experiência de vida e a possibilidade que teve de viajar pelos cinco continentes melhor do que eu arranjará exemplos disto.
    Concordo completamente com as vantagens da alternância de poder que é uma essência da democracia e garante da sua continuidade.
    O que vivemos hoje em Portugal não é isso.
    Três partidos que concorreram separados, e nunca tiveram a honradez de dizerem ao eleitorado que se poderiam coligar pós eleições, querem assumir o poder com base não em convergências ideológicas e programáticas(que não existem) mas apenas na conquista do poder pelo poder.
    E isso não é alternância.
    É batota!
    Quanto à inteligência estou 100% de acordo como imaginará.
    Caro Anónimo:
    Fizeram.
    Mas uma coligação liderada pelo partido(PSD) que ganhou as eleições.
    Acha parecido???
    Caro Paulo:
    A António Costa chamo, e chamarei sempre, ressabiado.
    Porque é o que ele é.
    Quanto ao resto o que a Constituição diz é que o PR chama para formar governo o lider do partido mais votado.
    Cumpra-se.
    E essa é a Constituição para todos.
    Não para a esquerda ou para a direita.

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  12. Caro, precisa ler a constituição! o mal do país é haver pessoas que se acham intelectualmente superiores aos outros, e por consequência apenas o que eles pensam é verdade. Os portugueses, no ato eleitoral não votam para o governo. Se assim fosse o correto seria ser-lhes dito também quem iriam ser os intervenientes, certo? Só que nós, votamos apenas para eleger deputados para a assembleia da republica. Posteriormente, dessa eleição qualquer franja eleita, pode propor um governo ao Presidente da Republica...é assim em muitos lados.É isso, que a constituição diz. Voçês politicos é que sempre quiseram fazer as coisa à vossa maneira e disposição. Mas a verdade é apenas uma : o Portugal dos "analfabetos" já acabou há muito...Qualquer que seja a composição do próximo governo, é apenas o inicio de uma nova era. Muitos mais mudanças haverá a fazer, e vão acontecer...

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  13. Caro Anónimo:
    Perante tão brilhante interpretação da Constituição nem digo mais nada.
    É pena ser anónimo.
    Porque tanto brilhantismo merecia que o mundo o conhecesse.
    É pena não haver um Nobel para os que se dedicam à interpretação da Constituição porque você era capaz de o ganhar meia dúzia de anos consecutivos

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  14. artº 152, n.º 2
    Artº 187º n.º 1
    Artº 195º, nº. 1, alínea d)

    Se quiser consultar...
    Meu caro, o casamento está feito. Ironia das ironias, o padrinho será Cavaco Silva !

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  15. Caro Anónimo:
    artº 152, n.º 2
    (Representação política)
    2. Os Deputados representam todo o país e não os círculos por que são eleitos.
    Artº 187º n.º 1
    (Formação)
    1. O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais.
    Artº 195º, nº. 1, alínea d)Artigo 195.º
    (Demissão do Governo)
    1. Implicam a demissão do Governo:
    a) O início de nova legislatura;
    b) A aceitação pelo Presidente da República do pedido de demissão apresentado pelo Primeiro-Ministro;
    c) A morte ou a impossibilidade física duradoura do Primeiro-Ministro;
    d) A rejeição do programa do Governo;

    Como o ilustre constitucionalista poderá constatar, se ler atentamente o que está escrito, os artigos citados dão total razâo à maioria.
    Especialmente o 187 nº 1.
    Que especifica que o PR nomeia o PM ouvidos os partidos e tendo em conta os resultados eleitorais.
    O que significa nomear PM o lider da força vencedora das eleições.
    Até uma criança percebe isto

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  16. Oh caro "amigo" deixe-se de lenga lengas... não há nada na constituição que diga que é necessário que numa maioria parlamentar esteja o partido mais votado...Até uma criança percebe isso, só não percebe quem quer apenas interpretar a constituição à sua maneira.

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  17. Caro Anónimo:
    Mas alguém disse isso?
    O que digo e repito é que o partido mais votado tem de ser chamado a formar governo.
    E infelizmente para si e para todos quantos defendem a batota do senhor Costa não há em 40 anos um unico caso em que isso não tenha acontecido.
    deixe-se você é de lengas lengas para tentar justificar uma batota vergonhosa

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