Ainda falta muito tempo, mais de três meses, para as eleições presidenciais mas é evidente que elas estão a ganhar um espaço de atenção cada vez maior e que redobrará quando o imbróglio governativo criado pela ambição desmedida de António Costa estiver resolvido.
E no actual quadro, que ainda poderá conhecer mais um ou outro pré candidato mas sem prevísivel importância no quadro de potenciais vencedores, ganha relevo a estratégia brilhante desenvolvida por Marcelo Rebelo de Sousa que é hoje o principal favorito a suceder a Cavaco Silva.
Definiu, há mais de um ano, um timing.
E cumpriu-o rigorosamente.
Disse que só anunciaria a sua decisão depois das legislativas e imune a todas as pressões e "cantos de sereia", e até a algumas "provocações", manteve o que disse.
Falou-se de vários candidatos na sua área politica, apareceu uma moção no congresso do PSD que parecia excluir um apoio à sua candidatura, esgrimiu-se com o não apoio de Passos Coelho e da direcção do PSD, mas a tudo Marcelo resistiu imperturbável.
Era depois das eleições...foi depois das eleições!
Mas pelo caminho, numa jogada politica tão brilhante quanto compatível com a forma lúdica como encara a vida, ainda foi ao congresso do PSD fazer um discurso arrebatador, empolgar os militantes e dar um verdadeiro show mediático que o transformou ,quiçá, na principal figura desse congresso.
Para alguns pareceu puro entretenimento, sedução pelas luzes da ribalta, uma "Marcelada" como alguns depreciativamente quiseram fazer crer.
Não foi nada disso.
Marcelo foi ao congresso do PSD dizer uma coisa clarinha como a água e que acredito Passos Coelho terá imediatamente entendido.
Que para as presidenciais precisava mais o PSD (a sua direcção à cabeça) dele que ele do PSD.
Porque do "povo PSD" ele teria sempre o apoio e os votos.
Foi nesse dia, assistindo a esse discurso, que pela primeira vez me convenci que Marcelo ia avançar.
Foi demasiado brilhante, demasiado estratégico, demasiado abrangente para se esgotar no tempo em que ocupou o palco.
Tinha de ter sequência.
E teve.
Na sexta feira em Celorico de Basto.
E culminará, acredito, na sua eleição como Presidente da República.
Depois Falamos.
E Marcelo Rebelo de Sousa não será o único braguista a concorrer à presidência da República Portuguesa. Jorge Sequeira, independente, será outro.
ResponderEliminarSerá sem dúvida o candidato mais forte e muito provavelmente o novo PR, com muita classe diga-se, mas sem a simpatia dos líderes da coligação paf. Como se sentirá o caro autor do blog sabendo que vai votar, se é que vai, num braguista para PR? Uma confusão politico/clubististica.
ResponderEliminarCumprimentos
FF
Caro Anónimo:
ResponderEliminarE daí não virá problema ao mundo.
Caro FF:
Claro que votarei em Marcelo Rebelo de Sousa.
Sem qualquer problema.
Desporto é desporto e política é política
ResponderEliminarDe facto, Braga tem tudo! Por que havemos de nos chatear?
No Desporto tem o 28 de Maio; na Religião tem o Sameiro; na Economia tem o Salvador...
Na Família até o meu filho mais novo tem uma bracarense.
Por que havemos de nos chatear?
Hoje vou a Braga, vou à Direcção-Geral de Finanças tentar resolver um assunto, que nada me custa, pois até gosto da cidade; porém, faço o papel do gajo de Vizela que aqui há uns anos se deslocava a Guimarães para pagar a décima.
Ora, Portugal é uno e indivisível. Gostaria bem mais que não tivéssemos de nos deslocar a Bruxelas para resolver "coisas" que deviam ser só nossas... e, nisto, os bracarenses, tal como nós, também se amolam.
Agora, o Marcelo, é mais uma múmia que vai substituir outra. Mas, alguém o percebe a falar, já agora?! Rui Rio, sim. Terá o meu voto se se candidatar.
Carom José Duarte:
ResponderEliminarGostos não se discutem.
Não terá é oportunidade de votar em Rui Rio porque ele não será candidato