Gostei ,e muito, das declarações que hoje Pedro Passos Coelho fez à saída do Conselho Económico Social.
Pondo os pontos nos is e dizendo o que tem de ser dito.
"Que o país está atónito com aquilo a que tem assistido nos últimos dias"
"Que é tempo de por ponto final nisto"
"Que dá a impressão que o PS ganhou as eleições e anda a fazer diligências para formar governo".
"Que não faz mais nenhuma reunião com o PS porque está farto do faz de conta".
"Que o PS perdeu as eleições e tem de ter a humildade de o aceitar".
"Que não vai governar com o programa de quem perdeu eleições".
"Que não vamos virar o resultado do avesso e sujeitar o país a uma chantagem política".
"Que o PS ficou de enviar uma contra proposta mas até ao momento nada"
"Que a coligação continua aberta a negociar mas compete ao PS o próximo passo".
"Que espera ser indigitado PM pelo PR e depois cada um que assuma as suas responsabilidades".
Porque já todos percebemos, embora quem tem as responsabilidades de Passos Coelho tenha de ter uma paciência e uma contenção quase infinitas, que Costa e o PS estão de má fé desde o primeiro momento e não tem a mínima intenção de viabilizarem um governo de quem ganhou as eleições.
Foram a uma primeira reunião sem levarem uma proposta ou uma ideia.
O que não obstou a que à saída considerassem a reunião "inconclusiva".
A coligação comprometeu-se (e cumpriu) a em 72 horas enviar ao PS um documento com as bases necessárias a negociar.
Fez-se uma segunda reunião em que o PS não adiantou rigorosamente nada sobre o que pretendia para o acordo nem sobre alternativas ao documento apresentado.
O que não obstou a que à saída o PS viesse a considerar o documento como tendo lacunas graves nomeadamente informação económica que consideram relevante para avaliarem o estado do país.
Curiosamente nos "maravilhosas encontros" que tem tido com BE,PCP, Verdes,PAN parece que essa relevante informação económica não fez falta nenhuma para as reuniões terem corrido muito bem e até serem criados grupos técnicos para avaliarem as possibilidade de um futuro programa de governo.
Má fé, batota, falta de vergonha,cinismo, descaramento, tudo isso e muito mais caracterizam a postura de António Costa e da parte do PS que concorda com este procedimento e esta tentativa de golpada.
E por isso acho que Passos Coelho tem toda a razão no que disse.
É tempo de acabar com esta palhaçada que Costa anda a promover pelas sedes partidárias e exigir que as coisas sigam o curso normal dentro dos prazos constitucionalmente previstos.
Ou seja o Presidente da República convidar quem ganhou as eleições para formar governo e a partir daí que cada um assuma as suas responsabilidades.
E já ontem era tarde...
Depois Falamos.
Concordo a 100%. Acabei por votar na coligação e a pôr-me de fora desta sede de poder da esquerda de Portugal.
ResponderEliminarAbraço
Até parece que votei no PS. Mas o meu voto foi de grande responsabilidade em relação ao país. O PS está cada vez mais confuso. Já me faz lembrar o presidente do Sporting.
EliminarAté parece que votei no PS. Mas o meu voto foi de grande responsabilidade em relação ao país. O PS está cada vez mais confuso. Já me faz lembrar o presidente do Sporting.
EliminarCaro Pedro Pereira:
ResponderEliminarAcho que fez muito bem.
Como também acho que toda a gente de bem,que não tem palas nos olhos, está perfeitamente indignada com esta vergonhosa tentativa de assalto ao poder do PS e de António Costa coadjuvados por dois partidos extremistas e que apenas querem poder.
Não há batota nenhuma senão vejamos:
ResponderEliminar-As eleições são legislativas, votamos para um parlamento
-Votamos para com base num programa eleitoral de cada partido
-Em 2011 ganhou o PSD é verdade que através de um acordo pós eleições com a 4 força do parlamento.
- Quem escolhe a força política para fazer governo é o PR. Que pode ser de iniciativa presidencial, normalmente escolhe depois de ouvir todas as forças o partido mais votado,e percebendo que os outros não se opõem sobretudo quando são maiorias absolutas nem há discussão, acontece que quer PS quer PSD têm tido a sorte mesmo com maiorias relativas terem formado governo justamente porque á esquerda e direita não se entendem.
-Mas nesta fase a esquerda tem maioria de 121 deputados para 104. Se entenderem como está acontecer tem toda a legitimidade para formar governo.
-Quando a instabilidade estamos falados sobretudo com Paulo Portas o irrevogável?
-Partidos extremista é o do Sr.Passos - ultra liberal -
-Alem disso parece que o PCP-PEV e BE ABRIRAM OS OLHOS e vamos ter um governo justo, equilibrado, preocupado com os portugueses.
disse.
Caro Luís Cirilo,
ResponderEliminarde facto, no nosso País está-se a viver uma situação inimaginável, a todos os níveis!
Acho que PSD/CDS, deveriam governar porque ganharam as eleições. Claro que não têm a maioria, e têm que ceder em alguns pontos para que se consiga obter a tão necessária estabilidade, mão não a qualquer custo, e com o mínimo de sustentabilidade.
O PS, e o seu líder, estão a mostar aquilo que são, que não têm pejo em se associar aos radicais, para poderem lá estar no poleiro! E mesmo esses radicais, que também não têm pejo em ceder das suas bandeiras de cartazes eleitorais, para também lá poderem estar no poleiro.
Votei na PAF, e independentemente das várias interpretações que queiram dar à constituição, o meu senso, diz-me que se não forem eles a governar, sinto injustiça, uma vez que foram os mais votados.
Será curioso, ver os habituais partidos do contra no governo, quero ver como serão os seus discursos e as suas posições! Até acredito que no imediato, com esta esquerda TODA no governo, nós, Portugueses, vamos notar muitas melhorias, mas e depois? Faz lembrar a fábula da cigarra e da formiga...
Miguel
Caro Cristiano Barreira:
ResponderEliminarE a confusão no PS só está no início.
Tende a piorar e muito.
Caro Sérgio Neves.
Normal é quem ganha governar.
Em quarenta anos sempre assim foi e assim deve continuar a ser.
Em 2011 o PSD ganhou e fez um acordo com o CDS que era o terceiro e não quarto grupo parlamentar. Tudo ás claras, tudo legitimo, tudo sem enganar as pessoas.
Exactamente ao contrário do que o PS pretende hoje.
Perdeu as eleições de forma clara e anda à procura de uma maioria meramente aritmética,sem qualquer solidariedade ideológica ou programática, apenas para conquistar o poder e salvar a carreira em perigo de António Costa.
Essa soma de deputados apenas podia ser feita se ANTES das eleições os três partidos a tivessem anunciado como possível ao invés de se degladiarem como o fizeram.
Assim é pura batota.
Caro Miguel:
Estamos naturalmente de acordo.
E ás vezes tenho pena que Portugal não possa ser um laboratório,em que as experiências não tivessem consequências, para todos podermos avaliar do que seria um governo de derrotados unidos apenas pelo "cuspo" do poder.
Infelizmente,como todos sabemos, isso é impossível.
E fazer essa experiência terá apenas como consequência o por-nos a todos a pagar uma pesada factura.
Tanta celeuma só porque a democracia está a funcionar.
ResponderEliminarTanta celeuma sobre um tema que está previsto na constituição. Por muitas voltas que dê Dr. Cirilo, não vai conseguir desmentir isto, está escrito, esqueça que não consegue.
O PSD e ao que parece o Dr. Cirilo também, está agarrado a uma coisa de que muito gostam: TRADIÇÃO.
Tradição que o 1º orçamento de estado seja aprovado;
Tradição que o candidato que ganha (e ganhou, não hajam dúvidas), ainda que não tenha o mínimo de condições, forme governo;
Tradição do "arco da governação";
Tradição que os ricos continuem a ficar mais ricos, os pobres mais pobres. Vi o último Prós e Contras na RTP, como sempre com opiniões bem diversas. Mas saltou à vista a intervenção do Arménio Carlos, com quem normalmente não me identifico. Mas resumiu e bem o estado do País a um anúncio de emprego para um Eng. Industrial: contrato a termo com ordenado de 550€... o presidente da CIP tentou fazer daquilo um caso isolado, mas toda a gente sabe que é o estado em que está o mercado de trabalho. Resultado da política de desvalorização do trabalho e da vaga de desemprego criada por este governo de direita.
Meu caro, as tradições trouxeram-nos onde estamos agora, e é efectivamente das rupturas que se faz a história e o progresso.
Todos sabemos que as rupturas são dolorosas e mexem muito com os poderes instalados, que muitas vezes nem são interesses políticos, como o Dr. Cirilo bem saberá muito melhor do que eu.
Mas são necessárias !
Paulo
Caro Paulo:
ResponderEliminarA unica coisa a que estou agarrado, neswta matéria, é à legalidade e à ética.
A legalidade manda que quem ganhou as eleições forme governo.
A ética que quem perdeu permita que quem ganhou governe.
Ética naturalmente existente entre partidos que partilham valores fundamentais comuns.
O que não acontece com os radicais de esquerda e os admiradores da Coreia do Norte.
O resto, deixe que repita, é batota.
Batota de quem não sabe perder e batota de quem apenas quer salvar o seu lugar de SG do PS.
E batota não é programa de governo