E ao terceiro dia aí está o novo governo.
Ridicularizando por completo, o já de si ridículo presidente do PS Carlos César, que ainda ontem se insurgia contra a demora de Passos Coelho em formar um governo de que fora indigitado primeiro-ministro apenas na quinta feira à noite!
Isto quando o PS anda há três semanas a tentar chegar a um mero acordo com outros dois partidos que parecem cada vez menos interessados em grandes e duradouros compromissos.
Adiante.
É um governo, há que dizê-lo, que não causa grandes desilusões mas também não suscita grandes entusiasmos.
Nem podia suscitar.
Porque debaixo do "cutelo" brandido por três partidos derrotados em eleições ,que fizeram de princípios e programas tábua rasa substituindo-os por um apetite desenfreado e doentio por alcançarem o poder de qualquer maneira, é à partida um governo para muito pouco tempo.
E com esse brutal condicionalismo é evidentemente muito difícil trazer para a área da governação personalidade que noutras circunstâncias até estariam disponíveis para integrarem um governo ainda que minoritário no Parlamento.
É um governo com lógica
Em que Passos Coelho manteve os melhores ministros (com a excepção de Paulo Macedo que quis sair), promoveu a ministros alguns secretários de Estado ,foi buscar três personalidades fora do governo anterior e recorreu a deputados com experiência governativa do grupo parlamentar do PSD para ocupar os restantes ministérios.
Na orgânica apenas ligeiras alterações, mas com a relevância política de irem de encontro ao que o PS exigia, criando dois novos ministérios(Cultura e Modernização Administrativa) e separando a Presidência dos Assuntos Parlamentares o que faz todo o sentido.
Algumas duvidas apenas na agregação do Desenvolvimento Regional à Presidência (desaparece o cargo de ministro adjunto) quando faria talvez mais sentido entregá-lo ao Ambiente e Ordenamento do Território.
Mas no essencial é um governo coeso, composto por gente experiente na sua enorme maioria e com perfeito conhecimento dos dossieres da governação.
Um governo pronto para um combate político extremamente difícil,é verdade, mas que saberá dar as respostas necessárias à batota pós eleitoral em curso e que visa construir uma "maioria negativa" ( a verdade do que António Costa diz tem a validade máxima de cinco minutos)para conseguirem na "secretaria" o que o povo lhes negou nas urnas.
A partir daí o Parlamento assumirá as suas responsabilidades.
Na certeza de que nada terminará na eventual aprovação das moções de rejeição...
Depois Falamos
POrque não apostar em novos ministros. O Dr. Cirilo por exemplo?
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarQue boa ideia.
Podia tê-la sugerido atempadamente ao dr Passos Coelho
Eu ao Costa também sugeria um ministro, o Mario Nogueira para ministro da educação,anda à 40 anos a criticar os outros agora que o seu partido vai pró poder resolvia o assunto de uma vez.
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarEsse para a Educação e o Arménio Carlos para a Solidariedade,Emprego e Segurança Social.
Era a prova dos nove a esses sindicalistas profissionais
O Dr. Cirilo seria um grande representante da nossa cidade e do nosso Vitória na AR.
ResponderEliminarPena é que os tachos sejam sempre para os mesmos
E a Catarina Martins para Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania!
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarSer deputado não é tacho nenhum.
É uma função politica de grande responsabilidade e que merece o respeito de todos.
De resto já fui deputados duas vezes em representação do distrito de Braga.
Caro Saganowski:
Admira-te...