A noticia de um jornal madeirense, ainda não confirmada, de que o União da Madeira utilizará o estádio do Algarve para os seus jogos caseiros com os três clubes que se sabe mais Nacional e Marítimo é apenas mais uma achega para retirar credibilidade a uma Liga já bastante carente dela.
Porque confirme-se ou não a questão essencial é que no futebol profissional existem clubes que ascendem ao escalão máximo sem terem as condições elementares para nele participarem.
A primeira das quais é um estádio com condições para nele receber todos os jogos que tenha de efectuar na qualidade de visitado.
Todos!
Porque caso contrário fere a verdade desportiva da competição criando aos seus adversários condições desiguais quando visitam essas equipas.
Lembro-me bem de em tempos idos existirem na 1ª Liga (então chamada campeonato da 1ª divisão) clubes como o Salgueiros e o Espinho que a pretexto das transmissões televisivas na RTP (ainda não havia Sport-tv nem meia dúzia de transmissões por fim de semana) dos seus jogos com os tais três clubes iam jogar ao estádio da Maia porque os seus estádios não tinham iluminação.
E uma coisa era jogar na Maia, onde esses clubes até juntavam mais adeptos que o teórico visitado, e outra bem diferente em "Vidal Pinheiro" ou no "Manuel Violas" onde a pressão dos adeptos locais era muito mais intensa face á proximidade entre bancadas e relvado para além de os próprios estádios não terem condições comparáveis com a Maia a começar pelas dimensões do terreno de jogo.
Na verdade por trás do pretexto televisivo estava também o "colinho" que esses três clubes sempre tiveram (e continuam a ter) dos poderes que mandam no futebol.
Pelos vistos à boleia do União da Madeira estamos a reeditar esses episódios com mais de vinte anos.
Porque jogue ou não no estádio do Algarve esses cinco jogos certo é que não os jogará na Ribeira Brava e sim num dos dois estádios do Funchal em que já se disputam jogos da 1ª liga há muito tempo como é sabido.
Mas Vitória, Braga, Belenenses, Académica e todos os outros que não os três jogarão lá.
É a "verdade desportiva " que a LPFP dá ás suas competições.
Perante um inexplicável silêncio de todos os 14 restantes clubes que não beneficiam do "manto protector".
Começa "bem" a Liga 2015/2016...
Depois Falamos
P.S. É claro que Marítimo e Nacional no "pacote" dos chamados grandes, neste contexto especifico, devido às patéticas quezilias entre os presidentes dos três clubes madeirenses
Boa tarde S.r. Luis...
ResponderEliminarE então o Tondela que provém de uma localidade de 4.500 habitantes cujo estádio não tem capacidade para metade,e nem deve ter sequer 500 sócios,já para não falar em adeptos...
Mas, se calhar vão aproveitar-se desse clube que não tem dimensão nem condições para disputar sequer um CNS e enfiá-lo no no elefante branco de Aveiro onde dará mais despesas do que receitas ao respectivo Municipio.
Não basta termos de levar com um Arouca, e no passado um Naval e outros da mesma cepa, que além das referida falta de condições, não tem também estofo e ambição para "habitar" o principal campeonato em que mesmo muitos dos habituais frequentadores e até com melhores palcos e facilidades se vem arrastando nos anos limitando-se practicamente a cumprir calendário...
Cumprimentos...
Chicote
Caro Chicote:
ResponderEliminarEstive no estádio do Tondela, num jogo do Vitória B, em 2013.
Se tiver capacidade para 1500 espectadores sentados já é bem bom.
Ao que parece tencionam fazes umas obras de ampliação mas pelo que vi lá não me parece que tenham muito por onde.
É mais um exemplo de um clube que sobe à 1ª Liga sem ter os requisitos necessários e depois vamos ter,pela certa, a palhaçada de o ver jogar com os 3 que sabemos no municipal de Aveiro.
É por isso que entendo que os outros clubes, especialmente os "tradicionais" da 1ª Liga (Vitória, Braga, Académica, Maritimo, Belenenses, Vitória FC, Nacional,Rio Ave, Paços de Ferreira,etc), deviam dar um murro na mesa para impedirem este "manto protector" aos clubes cronicamente beneficiados.