No nosso futebol já há pouca coisa que suscite uma admiração por aí além.
Nem sequer a reiteradas, e pelos vistos interminável, guerra de palavras (e ao que se vê de mais algumas "coisas") entre os presidentes do Benfica e do Sporting que parecem mais preocupados em degladiarem-se do que em contribuirem para a resolução dos reais problemas do nosso futebol.
São de uma irresponsabilidade chocante.
Até porque este clima de conflitualidade permanente, e exacerbada, apenas contribui para dar um péssimo exemplo aos adeptos dos dois clubes e levá-los para confrontos que vão para além da habitual troca de insultos e provocações entre os mesmos e, em especial, das respectivas claques.
Um dia, que já esteve mais longe, vai acontecer algo de muito grave (basta ver a escalada de provocações das ultimas semanas) e depois quero ver quem assume a responsabilidade, pelo menos moral, do que vier a suceder.
Porque hoje(mas vem de trás) a nível desses dois clubes e do congénere a norte existe a perigosa "filosofia" de que as claques, ou pelo menos algumas delas, são o braço armado dos dirigentes e usadas para todas as "guerras" externas e algumas internas.
É um assunto que deve merecer a preocupação séria das autoridades do país porque casos similares noutros países tem tido trágicas consequências.
Mas apesar de tudo há coisas que ainda admiram.
Como a "embirração" de alguns responsáveis do Vitória com a mais antiga das claques do clube.
Os "Insane Guys".
Com mais de vinte anos de apoio continuo e valoroso ao Vitória os Insane sempre ocuparam o mesmo espaço na bancada nascente superior do nosso estádio e independentemente do seu variável número de membros sempre se fizeram ouvir no apoio ás nossas equipas,
Tal como os "White Angels" ,que de há muito se localizaram no topo sul superior,ou a mais recente das claques (Suspeitos do Costume) que optou pela bancada nascente inferior os Insane deixaram-se estar onde sempre estiveram.
Do meu ponto de vista com vantagem para o apoio à equipa que tinha três claques em três locais distintos do estádio.
Esta época quem manda no assunto decidiu que as claques tinham de ficar todas juntas no topo sul inferior.
Decidiu no que não tinha de decidir mas é apenas a minha opinião.
"White Angels" e "Suspeitos do Costume" decidiram aceitar a decisão directiva e ninguém os pode censurar por isso como é evidente.
Foi a sua respeitável opção.
Os Insane não aceitaram e decidiram manter-se onde sempre estiveram.
Estão no seu pleno direito como é igualmente evidente.
Até porque sendo todos sócios do clube, e com lugar anual comprado,tem o inalienável direito de assistirem aos jogos nas respectivas cadeiras.
Infelizmente na direcção do clube há quem não entenda isso.
E tem sido um ano em que ao invés do que fazem com as duas outras claques, a quem apoiam e incentivam a assistir aos jogos em casa e fora, para os Insane tem sido só problemas e obstáculos para além das tentativas de os impedirem de apoiar o clube com bandeiras e tarjas.
Como sempre fizeram.
Tenho esperança que ainda reine o bom senso e seja reconhecido a cada claque o direito de estar onde entenda ser o melhor sítio para apoiar as nossas equipas da forma como entender melhor.
Na certeza de que os Insane, que já estavam onde estão quando alguns destes directores chegaram ao clube, continuarão a estar no seu posto muito depois de quem agora lhes dificulta a vida se ter ido embora dos orgãos sociais do Vitória.
E,quem sabe, do próprio estádio como tantos no passado que só conhecem o clube quando tem acesso ao camarote presidencial!
Depois Falamos.
Viva o Vitória
ResponderEliminarRESISTIR É VENCER
Caro Anónimo:
ResponderEliminarE nós, vitorianos, somos uns resistentes sem sombra de dúvida.
"Nascemos" contra o vento e contra o vento navegamos.
Sempre.
E com orgulho
tem total razão. mas há gente que chegou ao Vitória à dois dias e já se acha dona do clube e quer mandar em tudo e em todos.
ResponderEliminargente sem passado vitoriano, gente que nunca foi vista a apoiar o clube fosse onde fosse, gente que se serve do clube mas não o serve.
basta ver o número de sócio da maioria dos nossos orgãos sociais para se perceber o interesse que tiveram pelo clube antes de serem da direcção.
a começar pelo júlio mendes que é tão vitoriano como o meu periquito.
para eles o Vitória é um emprego ou um meio de promoção social. mais nada. por isso votei em pinto brasil e não estou nada arrependido porque já sabia no que isto ia dar.
sou e vivo nas taipas e acho que não preciso de dizer mais nada.
JCS
caro Luis Cirilo, fico admirado que um clube de média dimensão em Portugal tenha 3 claques é muito. tomara muitas outras equipas terem o mesmo
ResponderEliminarCaro JCS:
ResponderEliminarÉ uma vergonha você ter um periquito e a ave não ser ainda Vitoriana. Tem de mudar essa situação o mais rapidamente possível.
Francisco Guimarães, você é o maior! ahahahahaahah
ResponderEliminarCaro JCS:
ResponderEliminarO Vitória é uma grande instituição e por isso muito apetecível para muita gente. Nalguns casos não para o ajudarem a crescer mas para se ajudarem a eles próprios a serem menos pequenos.
Caro cards:
É como diz. Tomaram muitos serem como nós.
O problema dos grupos de adeptos que confundem o desporto com o racismo, é o grande desafio posto aos clubes onde milita portanto uma maioria de pessoas civilizadas.
ResponderEliminarO que aconteceu ontem em Paris, quando os doidos varridos do Chelsea impediram cidadãos de raça negra de entrar no metro no centro da capital , Paris, gritando "Somos racistas, somos racistas e gostamos"! é absolutamente inaceitável.
Como se não bastasse a tensão criada na Europa pelo anti-semitismo, a xenofobia e a islamólofobia , com o seu corolário religioso, o racismo é sempre presente nas nossas sociedades ocidentais, mesmo lá onde se devia só falar de desporto.
Que alguns ingleses hooligans procedam assim, desvirtuando o desporto fabuloso que é o futebol, só demonstra que a escola nos países europeus não consegue desempenhar o seu papel de ensino cívico elementar.
A Sul inferior é muito má para as claques. Dantes ouviam-se perfeitamente em todo o estádio. Agora por muito que gritem não se ouvem. É uma questão arquitetónica que impede que o som das vozes saia para o estádio. Alguém deveria pensar nisso porque desde que desceram para a inferior deixaram de se ouvir e o resto do estádio fica muito mais calado mesmo com o esforço da claque... Para mim estava muito bem como estava: a dinâmica de apoio era muito maior com uma bancada sempre a desafiar a outra no apoio. Era espetacular. Agora nem se ouvem.
ResponderEliminarQue tas a dizer?!?que não se ouve?!?ahahhaha enfim..para mim é dos melhores sítios a nível de acústica...
EliminarCaro Freitas Pereira:
ResponderEliminarApenas posso concordar.
Salientando que nos ultimos anos o futebol vem sendo invadido por marginais e promotores de negócios ilegais que nada querem com o desporto mas apenas utilizar o precioso veiculo de massas que ele indiscutivelmente é.
Creio que marginais como os de Paris, e de tantos outros sítios onde à boleia do futebol cometem crimes, tem de ser tratados como criminosos e não adeptos que se portam mal. A tolerância nestes casos acaba muito mal. E mesmo no nosso Portugal é bom que as autoridades olhem com rigor para o que se passa. É que os "ovos da serpente" também já cá chegaram.
Caro Anónimo:
Essa é também a minha opinião. E mais uma razão para que aos Insane seja permitido estarem onde sempre estiveram
Também concordo com o anónimo da 1:31 da tarde. Era completamente diferente em termos acústicos e era muito mais audível em todo o estádio. O apoio das claques, sempre foi muito importante, com os cânticos, o ribombar das caixas/bombos, as palmas e até as coreografias tinham maior visibilidade...
ResponderEliminarEstá visto que as alterações não resultaram. Estou convicto que para a equipa e para o espectáculo, seria melhor reposicionarem as claques para a parte superior das bancadas.
Ninguém se coloca num patamar inferior quando quer ser escutado?!
Caro king:
ResponderEliminarEu também acho que o apoio era mais eficaz com as três claques em sítios diferentes. Até pela troca de cânticos entre elas. Mas se duas (os WA e os SdC) decidiram juntar-se num único espaço há que respeitar essa decisão. Como devia ser igualmente respeitada a dos Insane de ficarem onde sempre estiveram. Há problemas tão escusados que me interrogo se algumas pessoas não tem mais que fazer do que criá-los
mas afinal qual é o interesse da direção em juntar as claques todas? isso é que não percebo
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarNão faço ideia
Sr. Luís Cirilo, tantas vezes de acordo consigo mas não desta feita. O meu lugar situa-se por cima dos "insane" (que da velha claque somente têm o nome pois falta tudo o resto, sei do que falo pois já pertenci a um dos seus núcleos quando era mais jovem) e o que vejo é meia-dúzia de rapazolas, às vezes nem isso o que chega a ser vergonhoso para o clube e passado da claque, a cantarem à desgarrada. E o termo é mesmo esse pois as outras claques unidas ouvem-se e bem e os insane cantam musicas diferentes, ou as mesmas mas não em concertação com as restantes claques, o que dá uma confusão tremenda e não permite um bom apoio sonoro ao clube. Aliás, pior somente quando estavam todas separadas, cada uma a cantar para seu lado e nada se percebia. Nesse aspecto acho que a solução de unir as claques foi vantajosa, pois o apoio é muito mais constante e expressivo. Só faltam mesmo os insane, que insistem em permanecer ali, aquela meia-dúzia, ridicularizados pelas claques adversárias e destoando do apoio concertado muito mais audivel vindo do outro lado do estádio. Estão no seu direito, claro, mas acho patético, é a minha opinião.Quanto às bandeiras, sugiro-lhe então que ocupe o meu lugar para ver se consegue ver futebol. Foram os próprios adeptos, sócios há muitos (mas mesmo muitos) mais anos que se insurgiram contra a porcaria das bandeiras que não deixavam ver o jogo. Querem embandeirar, também estão no seu direito, não podem é prejudicar o comum sócio que quer ver a bola e tem cadeira anual há muito mais tempo. Penso que terá sido por esta lógica elementar que se procurou juntar as claques, e bem a meu ver. Um abraço
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarNeste ponto não estamos realmente de acordo. A minha cadeira também é na bancada nascente e não tenho nada a ideia de que os Insane sejam meia dúzia ou de que o seu apoio incomode os sócios. Também não vejo vantagem em ter as claques todas juntas proque em termos acústicos parece-me que o impacto é menor. Mas se é vontade delas deve se respeitada. Tal como a dos Insane em ficarem onde estão