Não tenho sequer a pretensão de conseguir acrescentar qualquer coisa de novo ao muito que tem sido dito e escrito sobre o criminoso ataque ao semanário Charlie Hebdo.
Tenho lido e concordado com muitas opiniões escritas em jornais portugueses e estrangeiros , nas redes sociais, na blogosfera e por aí adiante todas elas convergentes no horror, na condenação, no repúdio pela barbaridade do acontecido.
Também li uma ou outra opinião, felizmente poucas (como a dessa ignóbil criatura chamada Ana Gomes), fazendo leituras politicas nojentas e desavergonhadas do que sucedeu como se alguma justificação pudesse existir para semelhante acto.
O que me importa realçar aqui são duas ou três coisas.
Por um lado que é um tremendo erro confundir um acto criminoso ,perpetrado por radicais em nome de ...nada, com o Islão e os muçulmanos.
Isso será de um radicalismo quase tão atroz como o que levou a este crime.
Por outro lado o acontecido, que é em si próprio um ataque à Liberdade, não pode nem deve ser pretexto para o assumir de outros radicalismos políticos que à boleia deste acto procurem dele extrair benefícios políticos e eleitorais num prazo mais ou menos curto.
Isso seria também fazer o jogo dos criminosos.
Finalmente, e no respeito integral pelo atrás escrito, creio que os os países da União Europeia (porque os Estados Unidos já aprenderam por triste experiência própria no 11 de Setembro) mais vulneráveis a este tipo de actos tem de saber defender-se melhor do que o tem feito perante estes fenómenos de crime radical que vem acontecendo nalgumas das principais capitais europeias.
Sem por em causa os princípios, os valores e os direitos mas não abdicando do direito de se defenderem.
Depois Falamos.
P.S. As coisas são o que são.
Atentados como este, com tantos ou mais mortos, são infelizmente comuns no dia a dia do Iraque, da Síria ou até do Líbano.
A vida humana tem o mesmo valor em qualquer lugar.
Só que há lugares...e lugares!
Por acaso acho que este ato foi obra de radicalistas tresloucados.
ResponderEliminarMas não alinho com os que tentam branquear o papel e as responsabilidades do Islão e dos seus apaniguados, neste acontecimento.
É um facto que o Islão diz que matar um infiel (leia-se um cristão), dá lugar a grandes recompensas, como ter um bando de virgens (no paraíso) para satisfação sexual do interessado.
Também é um facto que a doutrina islâmica se tenta introduzir no ocidente, mas impede a difusão do cristianismo nos países islâmicos sob PENA DE MORTE para os infratores.
Igual destino para algum muçulmano que se queira converter ao cristianismo.
A situação da mulher é, nos países de doutrina islâmica, pouco acima dos animais domésticos e claramente equiparada a crianças de dez anos.
Ainda agora li que na Turquia (que nem pratica a lei do Islão, mas é governada por e habitada por muçulmanos), vai ser construída a primeira capela cristã desde há 90 ou 100 anos.
Cenas como a de Paris, ocorrem regularmente em países islâmicos com menos visibilidade.
Ou seja, há que dizer as coisas com clareza, reconhecendo que a doutrina islâmica incentiva claramente estes comportamentos desviantes.
Obviamente que há islamitas sensatos e tolerantes, mas branquear a influência do Islão é fechar os olhos à realidade
O problema é exactamente esse. não basta dizer que isto não tem nada a ver com religião. é preciso que os praticantes dessa religião se saibam demarcar e que os responsáveis religiosos venham a terreiro explicar, ou melhor, contrariar as teses dos fundamentalistas. já diziam as minhas avós, quem cala consente...
ResponderEliminarE se eu fizesse um cartoon da mãe de alguém num bordel... tambémm poderia alegar liberdade de expressão? Quando se vêem algumas capas desse semanário, acho que se confunde muito liberdade com libertinagem!
ResponderEliminarE quando alguém nos Estados Unidos mata dezenas de crianças numa escola, também é problema do Islão? Quando isso acontece ninguém vem dizer que TODOS nos Estados Unidos são maus.
Ressalvo que sou TOTALMENTE contra o que se passou em Paris e também contra a resposta que tiveram hoje algumas Mesquitas no sul de França!
Caro luso:
ResponderEliminarTemos de distinguir entre aquilo que o Islão preconiza e a interpretação que muitos islamitas lhe dão. E bastas vezes não conferem. Agora é evidente que para os nossos valores há questões impossíveis de aceitar como,por exemplo, o papel que as sociedades islâmicas reservam à mulher. Mas o Islão não é,na sua essência,uma religião violenta. Acontece é que nela,como em todas, há sempre os que a aproveitam para justificar o injustificável.
Caro Anónimo:
Mas isso é o que tem feito diversos responsáveis religiosos islâmicos. Bem como a Liga Árabe em termos politicos.
Caro Anónimo:
O gostarmos ou não do estilo de jornalismo do Chalie Hebdo é uma coisa. Manifestarmos a discordância a tiro é bem diferente. Agora também sou completamente contrário a interpretar este crime como um ataque do Islão ao Ocidente. Porque não o é.
Caro Cirilo:
ResponderEliminarDesta vez não concordo consigo. E somos dois: eu e Santiago (Mata-Mouros).
Lamento mas o Islão tem tudo a haver com isto!
Tem de se ler o Corão e os Hadits tendo em conta que o texto mais recente prevalece sobre os mais antigos!
Eu quero é que os muçulmanos se fodam, Sr. Luís Cirilo. Nenhum se aproveita!!! Maomé é a maior burla religiosa de todos os tempos e andamos a passar-lhes a mão no pêlo quando ainda tentamos fazer distinção entre a sharia e o islão. É tudo a mesma merda.
ResponderEliminarAgora o Sr. Luís Cirilo fica a saber uma das razões por que eu assino com o nome de Quim Rolhas. Se o quiserem matar, estão à vontade...
Quim Rolhas
Cuidado Quim Rolhas porque a internet não é bem o que se conhece...
ResponderEliminarPois não. Quem não deve não teme.
ResponderEliminarEstaria mais preocupado se estivesse no lugar de Sócrates do que ser alvo de um atentado da Al-Qaeda.
Quim Rolhas
Cara il:
ResponderEliminarRespeito a sua opinião mas não generalizo e muito menos uso a religião para desculpar crimes que são indesculpáveis. Agora uma coisa lhe garanto até na qualidade de conterrâneo do rei Afonso:Jamais perfilharia dessa religião.
Caro Quim Rolhas:
Não sou tão radical como o meu amigo mas respeito a sua opinião. E não partilho nada de algumas das convicções de que o Islão faz gala.
Caro Anónimo.
Também é verdade.