Sobre o que penso da verdade desportiva no nosso país está expresso ao longos dos anos nas publicações que vou escrevendo neste blogue, e não só, acerca da matéria.
Favorecimentos a três clubes(e ás vezes a um ou outro"apêndice"), conivência da comunicação social, pressões sobre equipas de arbitragem e por aí fora é tudo um rosário de factores que deturpam a verdade desportiva dos nossos campeonatos de futebol profissional.
Mas quando é de elogiar...elogio.
Foi por isso com satisfação que vi na passada jornada da Liga a utilização pelos árbitros do spray para marcar a distância entre o local onde a falta foi cometida e o lugar onde se deve posicionar a barreira dos jogadores que defendem.
Método simples, prático, que já era usado na América do Sul há vários anos mas que o ultimo Mundial consagrou e tornou de utilização generalizada em muitas das competições europeias a começar pela Liga dos Campeões.
Fiquei até surpreso por em Portugal ter demorado dez jornadas a ser implementado mas mais vale tarde que nunca.
Embora tenha ficado com a sensação de que não foi utilizado em todos os jogos.
Falta agora dar o passo seguinte.
Que é introduzir o chamado "olho de falcão" que permite ,através do recurso aos auxílios tecnológicos, aferir se a bola ultrapassa ou não a linha de baliza em lances em que à equipa de arbitragem não é humanamente possível ter a certeza se sim se não.
Já se sabe que FIFA e UEFA tem as maiores reservas à introdução da tecnologia como meio auxiliar dos árbitros( e sabendo-se que nessas instituições mandam Blatter e Platini teme-se que pelas piores razões)preferindo aquela figura caricata do árbitro de baliza que não serve para nada excepto para deturpar a verdade desportiva como aconteceu em desfavor do Sporting ainda bem recentemente.
Mas contra ventos e marés, mais os "velhos do Restelo" do International Board, também a tecnologia chegará ao futebol como tem chegado a outras modalidades com consequente proveito destas.
Não para eliminar totalmente os erros das equipas de arbitragem, porque o erro faz parte do jogo, mas para os ajudar em questão difíceis como esta de saber se nalguns lances a bola entrou ou não e que são muitas vezes determinantes para o resultado final dos jogos.
Depois Falamos
Achei piada (ou não...), no último programa Prolongamento (salvo erro).
ResponderEliminarEste fim de semana os 3 "grandes" foram beneficiados (uns mais, outros menos, mas beneficiados).
Como são três adeptos rivais entre si, denunciaram (à vez) os casos aberrantes que aconteceram.
Como os casos eram muito óbvios, e a rivalidade não permitiu que os escamoteassem, acabaram por se entender numa conclusão:
É que, segundo eles, apesar de terem sido beneficiados, o certo é que revelaram clara superioridade sobre os adversários e, portanto, acabou por se escrever direito por linhas tortas.
é assim
E para o Vitória começou da pior maneira. A derrota teve origem num livre contra o Vitória, marcado rapidamente pelo adversário perante a complacência do árbitro, e a "inocência" dos jogadores vitorianos.
ResponderEliminarO futebol só tem a ganhar com a tecnologia de baliza!
ResponderEliminarPor exemplo, saber que num hipotético (e decisivo) Benfica - Vitória a bola entra na baliza do Benfica por 5cm e que isso nos pode dar a liderança, ou quem sabe, um campeonato só vai trazer verdade desportiva e justiça (e competitividade) a um campeonato cronicamente disputado pelos mesmos do costume...
E quem diz na liga portuguesa diz noutras competições.
Caro Sic:
ResponderEliminarÉ um bom exemplo.
Dos muitos que poderias dar sobre este assunto.
O futebol tem de se modernizar
Caro luso:
ResponderEliminarÉ exactamente a mentalidade dos paineleiros de serviço e de todas as televisões. É esse o conceito de Justiça desportiva que essa gente tem. E a maior parte deles são juristas por incrível que pareça.
Caro Anónimo:
A nossa distracção é realmente problema nosso. Mas os árbitros ,através da sinaléctica apropriada,tem de dar indicações se a falta só pode ser marcada depois de apitarem