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quarta-feira, novembro 05, 2014

Sugestão de Leitura

Foi prenda de aniversário.
E é daqueles livros que se lê num ápice tal o interesse de que se reveste.
Versa as ligações (e os protagonistas das mesmas) entre as grandes sociedades de advogados de Lisboa, os partidos políticos do arco da governação e as grandes empresas públicas e privadas dando um retrato exaustivo dos grande negócios que passam por todos esses eixos.
É um livro indispensável a perceber os 40 anos de democracia.
A perceber porque se fazem determinados negócios, porque se constroem determinadas lideranças partidárias, porque se "excomungam" quem não fizer parte dessas ligações, porque vão alguns para os governos e outros deles saem, porque há deputados que se eternizam no Parlamento.
É também o retrato cru de uma democracia doente e viciada.
E de alguns políticos, alguns empresários, alguns gestores públicos e alguns advogados a leste da ética e da moral que deviam sempre presidir à gestão da "res publica".
Naturalmente, nem podia ser de outra forma, é também uma demonstração do velho provérbio "olha para o que eu digo mas não para o que eu faço(ou fiz)" que assenta como uma luva a alguns comentadores e cronistas políticos.
Tal como o anterior livro do mesmo autor (Os Privilegiados) é uma obra a não perder.
Depois Falamos

2 comentários:

  1. Francisco Guimarães3:06 da tarde

    Tal qual o futebol nacional em que o sistema se eterniza na confraternização dos 3 do costume.

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  2. Caro Francisco:
    É mais ou menos o mesmo. Só que aqui os privilegiados são mais de três

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