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quinta-feira, setembro 25, 2014

Pavão Real


2 comentários:

  1. Esse é macho, Sr. Luís Cirilo.
    Há uns anos tive um daqueles de pescoço azul e penas esverdeadas. No início, era tudo maravilhoso. Um regalo para a vista e para a pequenada cá de casa. Mas a barulheira era infernal. Pupilava desde o raiar do sol até à hora da sesta. Das primeiras vezes cheguei a pensar que alguém o estava a matar!
    Umas semanas depois, um dos meus cães, o rafeiro, farto de ser incomodado, abriu um buraco para esconder um osso e reparou que se o fizesse à beira da vedação do galinheiro, penetrava lá facilmente numa zona sem alicerce de cimento.
    O cão parece que adivinha os pensamentos de quem o alimenta. Entrou sorrateiro e materializou a vontade obscura ao dono. O cenário de penas espalhadas por todo o lado é que não foi agradável. Mas pronto. Fiz o luto até à noite e até hoje nunca mais entrou nenhum pavão na quinta.
    Não aconselho a ninguém que goste de sossego. Mas que é um regalo de o ver na casa dos outros, lá isso é.

    Quim Rolhas

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  2. Caro Quim Rolhas:
    Confirma-se que para os seus lados não são apenas os gatos que vivem em cenário de risco.
    O pavão também.
    Na verdade aquilo que conta também já me foi referido por outras pessoas: os pavões são bichos de convivência difícil.

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